Nesta época, o Brasil tinha ainda o prazer de assistir ao ídolo Oscar Schmidt em quadra. E, por falar no ‘Mão Santa’, ele é um dos que mais se rendem à filosofia do hermano.
Argentino Ruben Magnano ressuscita o basquete brasileiro
Foto: Reuters
Argentino Ruben Magnano ressuscita o basquete brasileiro
“O Magnano é um fenômeno.(...) Ele é um gênio do basquete. Não sei por que tiraram ele da Argentina. Veio nos ensinar a jogar um basquete copiado dos iugoslavos, com pouco risco, um jogo de segurança”, afirmou Oscar.
Além de instituir um padrão de jogo à seleção (com uma acentuada atenção à defesa), Magnano, ao contrário de seus antecessores, sempre se esquivou de polêmicas.
Desde o início de seu trabalho, ele acompanhou de perto (fazendo inclusive visitas in loco) os atletas brasileiros pelo mundo – fato comprovado pela convocação de atletas ‘esquecidos’ no basquete europeu – e nem mesmo os pedidos de dispensa dos jogadores da NBA o tiraram do sério.
Ovacionado pela torcida argentina em todos os jogos do Brasil em Mar del Plata, Magnano conquistou, em menos de dois anos, o posto de candidato a ídolo nacional. Futuramente, ele pode desempenhar um papel ainda maior: o responsável por resgatar o amor brasileiro pelo esporte da bola laranja.