quarta-feira, 11 de julho de 2012

Homenagem a Jessé - "Estrela de Papel" (Festival OTI - 1983)


Apresento aqui uma postagem em tom memorial e, ao mesmo tempo, de homenagem ao saudoso e inesquecível cantor e compositor brasileiro Jessé.

Nascido Jessé Florentino Santos, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Jessé, na década de 70 do século passado, fez parte de grupos como o Corrente de Força e Placa Luminosa, tendo, posteriormente, em sua carreira solo, gravado canções cantando em inglês, com o pseudônimo de Tony Stevens.

No ano de 1980, lançou-se ao público nacional com grande destaque no Festival MPB Shell, da Rede Globo de televisão, interpretando a música "Porto Solidão", seu maior sucesso, e com a qual ganhou o prêmio de melhor intérprete.

Em 1983, o cantor brasileiro venceu o XII Festival da Canção Organização (Televisão Ibero-Americana), OTI, realizado na cidade americana de Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para a canção "Estrela de Papel" (composta por Jessé e Elifas Andreato).

 Dono de uma voz potente e possuidor de grande extensão vocal, Jessé encantou os amantes da boa música com marcantes interpretações e indiscutível qualidade de repertório. Morto aos 41 anos de idade, em março de 1993, após um acidente automobilístico, o talentoso cantor deixou um legado musical brilhante à música brasileira, em sua meteórica existência, bem como uma saudade enorme por parte de seus fãs.

No vídeo que irão assistir, temos a música que ele defendeu no referido festival internacional de canções. Em uma apresentação memorável, Jessé deu prova inequívoca de seu talento, da excelência de sua música e do primor da sua voz. Uma cantor intenso e sem igual que o Brasil perdeu.


"Estrela de Papel"

Nas imagens de um gibi
  Vive o meu herói
Tem num rosto que sorri
Olhos de sonhar

  Faz bandidos e cowboys
Nesse carrossel
  Põe estrelas fora do lugar
  Brilha num painel
  Lá do céu

Meu herói tem um chapéu
Tem um cão leal e um vagabundo
  Faz o riso imortal
E não se cansa de amar

Essa história, no final,
Perde o seu herói

E eu vi num filme o meu herói
  Fazendo um ditador cruel
  E vi num outro que passou
Estrelas num cenário de papel


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