sábado, 31 de janeiro de 2015

O que é a teoria da relatividade | George Matsas

sábado, 24 de janeiro de 2015

6 DESCOBERTAS QUE DESAFIAM A FÍSICA


Velocidades maiores do que a da luz? Matéria desaparecendo no ar? Partículas que se comportam de forma diferente quando observadas? Isso não é coisa de ficção científica – tudo isso acontece bem aqui, em nosso Universo. Saiba quais são os fenômenos que a ciência ainda não consegue explicar:

1. O Sol pode emitir ondas mais quentes que ele mesmo
De acordo com as leis da termodinâmica, o calor viaja sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio. É isso que te faz ficar pertinho do fogão aproveitando o calor em dias frios. É uma lei universal. Ou quase. Ao que tudo indica, o Sol consegue emitir ondas de calor mais quentes do que ele mesmo.
A superfície da estrela tem, em média, 5500° Celsius de temperatura. Já a camada que fica a centenas de quilômetros do Sol, conhecida como “corona”, tem uma temperatura média de um milhão de graus Celsius. Segundo a física, a fonte de calor (o Sol) deveria ser mais quente do que sua emissão. Até agora, este é o único caso do fenômeno conhecido no Universo.
2. A gravidade não faz tanto sentido assim
A gravidade está envolvida em tudo o que fazemos – afinal é ela que nos mantém presos na Terra. Mas e se a lei da gravidade não fosse uma lei? E se ela não fizer sentido? Pois saiba que em menor escala, ela não faz sentido algum. Basta esfregar o tubo de uma caneta do tipo “Bic” em seus cabelos e passa-la por cima de uma pilha de pedaços de papel. O papel é instantaneamente atraído pela eletricidade estática da caneta e gruda nela, contrariando as leis da física.
Esse fenômeno é chamado de “problema da hierarquia de Higgs”. Quando pequenas partículas são analisadas, a gravidade torna-se muito fraca – ela segue as leis de Newton apenas em objetos maiores. Isso significa que, quanto menor for a escala do objeto analisado, maiores são as possibilidades da gravidade desaparecer completamente. Ou seja: agradeça por estarmos em um planeta grande, que gera força gravitacional suficiente para nos manter no chão (e por termos massa suficiente para “corresponder” a essa força).
3. Naves espaciais aceleram sem razão aparente
Imagine que você está brincando em uma cadeira de balanço. Você impulsiona seu corpo até atingir a velocidade desejada e, quando atinge seu limite, espera o brinquedo desacelerar para começar a se impulsionar novamente. Agora imagine que, ao parar de tocar os pés no chão, você acelera em vez de parar, voando cada vez mais alto.
Se você lembrar bem das aulas de física, sabe que a lei da conservação de energia diz que esse tipo de situação é impossível. A não ser que você empurre mais o balanço com seus pés, você não irá acelerar, certo? Nem sempre.
Na década de 1980, as naves Pioneer 10 e Pioneer 11, da Nasa, passaram a acelerar depois de uma enorme distância da Terra, em vez de simplesmente terem sua velocidade reduzida. Desde então, cientistas estão tentando descobrir o que aconteceu com as Pioneers e com a nave NEAR e com a sonda Galileo, que passaram pela mesma situação.
4. A lei da conservação de energia não funciona o tempo todo
Se você rasgar uma folha de papel nos menores pedaços que conseguir, terá a mesma quantidade de papel de sempre, só que em um formato diferente, correto? E se o papel simplesmente desaparecesse enquanto você o rasga? Se você é um bom aluno de física sabe que isso não pode acontecer porque nenhum tipo de matéria consegue ser completamente aniquilado – da mesma forma que não conseguimos criar alguma coisa do nada.
Agora suponha que a Terra seja consumida por um buraco negro. A massa dele aumenta, da mesma forma que a sua massa aumenta após as refeições. Afinal, tudo o que você comeu ainda está lá dentro. Só que, algumas vezes, os buracos negros desaparecem completamente – levando tudo o que engoliram junto com eles.
Segundo a física, ao desaparecer eles deveriam emitir uma onda de radiação proporcional a tudo o que consumiram. Mas, de acordo com Stephen Hawking, tudo o que eles fazem é lançar ondas aleatórias de energia. De forma simples: se algum dia a Terra for realmente engolida por um Buraco Negro, não só o planeta deixará de existir, mas também qualquer sinal de que um dia ele existiu.
5. Partículas se comportam de forma diferente só por que alguém está observando
Lembra daquele amigo que parece até outra pessoa quando está conversando com um grupo de estranhos? Pois existem partículas que se comportam da mesma forma. Durante um dia todo, cientistas pesquisaram o urânio. Sabe-se que esse elemento, quando está instável, passa por um processo de enfraquecimento radioativo depois de certo tempo. E quando os cientistas não estavam olhando, o urânio fazia exatamente o que era esperado dele – enfraquecia.
Mas ao olhar diretamente para o material, os pesquisadores perceberam que havia partículas que nunca enfraqueciam. Ou seja, você pode parar o tempo para o urânio simplesmente olhando para ele. O problema é que, em nossa vida comum, olhar para um pacote de leite para impedir que ele estrague não faz sentido nenhum.
6. A Teoria da Relatividade de Einstein pode estar errada
Segundo Albert Einstein, o limite da velocidade de tudo o que existe em nosso universo é 299,792,458 metros por segundo – a conhecida velocidade da luz. É nessa regra que se baseia a teoria da relatividade do físico que, desde os anos 1940, quando foi lançada, é aceita pela comunidade científica.
Foi em 2011, quando cientistas do CERN (Organização Européia de Pesquisa Nuclear, localizado na Suíça) dispararam um raio de partículas por 730 km, que a veracidade da teoria foi questionada. O problema é que o raio chegou em seu destino, na Itália, 60 nano segundos antes do que era esperado, o que mostra que o disparo superou a velocidade da luz.
A comunidade científica ficou estarrecida e o teste foi refeito várias vezes – todos os experimentos apresentaram o mesmo resultado: as partículas viajaram mais rápido do que a luz. Isso quer dizer que a viagem em velocidade de dobra de Star Trek é possível, mas, por enquanto, apenas para neutrinos. E, se toda a teoria da relatividade foi derrubada, até a viagem através do tempo será possível.
Fontes: Revista Galileu e Cracked (versões online)

Respondendo a um obrigado (versão beta 1.4)

Esse post, sobre as diversas (e divertidas) formas de se responder a um obrigado, foi publicado originalmente no site Conversildo e passamos a reproduzir aqui em nossa página.


Há diversas formas de responder a um gracioso agradecimento recebido de uma pessoa. 

Por enquanto, encontramos os casos abaixo. 

Vamos pesquisar, manter os ouvidos e olhos abertos para as vozes das ruas. E também abertos às contribuições dos leitores, fiquem à vontade para enviar comentários. Obrigado.




Dispensando o obrigado:
magina
- não tem de quê
- não há de quê
- não tem por onde (é também um dos bordões do Chaves)
- imagina, que é isso..
- não precisa agradecer
diboatruta/velho/mano/chefe
sussa
- não precisa agradecer, sou pago para isso/é minha obrigação.
- por nada / de nada (incluído em 01/03/2013 - contribuição da Luciana L.F.)
- não tem importância (incluído em 07/07/2013 - Fala do filme 'Sábado' [trecho])

Bumerangue:
obrigado você / obrigado eu (curiosamente, são a mesma coisa, acho...)
obrigado digo eu
- eu é que agradeço
- gratidão eu (incluído em 19/12/2013)

Disponibilidade infinita:
fique a vontade sempre que precisar
- sempre ao seu dispor (incluído em 25/06/2012)
- meu nome é [nome], sempre ao seu dispor (incluído em 25/06/2012)
disponha sempre
sempre às ordens
- às ordens
agradecemos a preferência (e aceitamos encomenda para festas) (incluído em19/09/2012)
- servimos mais ou menos para servir de vez em quando (incluído em 08/02/2013)
- atendemos bem para atender sempre (incluído em 03/07/2012)

Fonte: Blog Tatu Interativo apud email da Vanessa
Incluído em 18/09/2012 


Contabilidade:
depois eu mando a conta
- déreau (R$10)
cincopila (R$5)
fica me devendo um

Prazerosos:
- é sempre um prazer poder te ajudar
- é uma satisfação poder contribuir
- eu é que agradeço a oportunidade de poder ter por um momento a sua agradável companhia. (mesmo que seja em razão de um obrigado por emprestar dinheiro) (incluído em 20/09/2012)

Bulling Ortográfico:
- Há! Peguei você, você falou obrigadA. ObrigadA é para meninas, você é menino. Meninos usam obrigadO.

Bulling Vernacular:
(Não tenho palavras para te agradecer)
- Mas eu te empresto meu dicionário.
(incluído em 16/04/2014) 

Mistério e grunidos:
- (apenas fazer silêncio diante do obrigado)
- hã.. hum.. sim claro...
- é tá
deixa pra lá
huhum

Recusar o obrigado:
O homem sozinho não quer agradecimentos (por Allan Sieber)

Indo longe demais:
- Não precisa agradecer, faço isso para me humilhar no sentido bom da palavra, qual seja: praticar humildade. Humildade não é algo que se tem, mas que se pratica. Vem de humus, terra fértil, na qual se pode plantar e ver crescer... Posso ajudar em mais alguma coisa?

Trocadilho, o fundo do poço ("Po[ç]sso?" Pode) 

- Disponha ("Di[s]z ponha" -> Ponha!) (incluído em 9/01/2013)
- Disponha sempre (Ponha ponha ponha ponha...) (incluído em 9/01/2013)
- Não precisa agradecer, nem agrasubir.  (incluído em 9/01/2013)

Fonte: Conversildo

BRASIL OCUPA O 90º LUGAR NO RANKING GLOBAL DE VELOCIDADE DE CONEXÃO À INTERNET

Por Ennio Rodrigues
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Nem os mais otimistas se iludem: a internet brasileira precisa melhorar – e muito! Segundo a última versão do levantamento “State of Internet”, organizado pela Akamai e divulgado neste mês, o Brasil está na 90º colocação no ranking de velocidade média de conexão, com índice de 2,9Mbps, abaixo da média global de 4,5Mbps. A pesquisa, com dados referentes ao terceiro trimestre de 2014, avalia 140 países/regiões pelo mundo..
Para entrarmos no Top 10, só mesmo isolando apenas os países americanos. Atualmente, em termos de velocidade média de conexão, estamos atrás de Peru, Equador e Uruguai. Aliás, o país vizinho do sul é o principal destaque do continente. Depois um aumento de 148% em relação ao mesmo período do ano passado, o Uruguai se tornou o terceiro com melhor velocidade de conexão na América, perdendo apenas para Estados Unidos e Canadá. A média uruguaia é de 5,5Mbps e com picos de velocidade que chegam a 58,6Mbps (!), os maiores da região no período avaliado. Veja o quadro da comparação dos países americanos:
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Promessa de campanha?
Um dos objetivos reforçados pela recém reeleita presidente da república, Dilma Rousseff, durante a corrida eleitoral do ano passado foi o programa de “universalização” do acesso à banda larga no país. Em um dos atos de campanha, em outubro, a então candidata afirmou que até 2018 a meta é levar a 90% da população internet com velocidade variando de 25Mbps até 35Mbps, ou seja, mais de doze vezes melhor que a média atual.
Por enquanto, o cenário nacional é complicado. Apesar do recente aumento de 9,5% da velocidade de conexão (passamos da média de 1,1Mbps no terceiro trimestre de 2013, para 2,9Mbps no mesmo período de 2014), saímos da 89ª para a 90ª posição na comparação global.
Além da média de velocidade aquém da mundial, o Brasil enfrenta uma grande desigualdade no acesso. Se, por um lado, tivemos picos de conexão de 20,5Mbps, apenas 25% dos usuários têm conexão com velocidade média acima dos 4Mbps. Inseridos nesse grupo estão aqueles com velocidade média superior a 10Mbps, que representam apenas 1,6% de todos os internautas brasileiros.
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O compromisso do “Banda Larga Para Todos” foi reafirmado no discurso de posse de Dilma Rousseff, mas o desafio não é nada fácil.

Em primeiro, claro, os asiáticos
Origem de gigantes da tecnologia, como Samsung, LG, Toshiba e outros, não é surpresa ver países como Coreia do Sul, Hong Kong e Japão no topo da lista, com média de velocidade de conexão de 25,3Mbps, 16,3Mbps e 15Mbps, respectivamente. Na parte de cima da tabela também estão países com tradicional investimento de longo prazo em infraestrutura e em serviços de uso comum, como os europeus: Suíça, Suécia e Holanda.
No geral, a velocidade pelo mundo melhorou, subiu 25% em um ano para chegar a média de 4,5Mbps. O principal destaque dentre os dez primeiros do ranking é Singapura, que teve um aumento de 57% na velocidade média de conexão, saltando de 22ª para 10ª no ranking mundial em apenas um ano.
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 Fonte: Site da Revista Superinteressante - Jan/2015

Luiz Melodia - Fadas (1978)

Um monstro musical (no melhor sentido), esse Luiz Melodia, hein!!! Pra deixar melhor ainda esse chorinho brasileiro, uma letra preciosa e um acompanhamento de dois grandes violonistas. Resultado: uma pedra preciosa da música brasileira. Curtam!


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Como surgiu a expressão "cabra da peste"?

Cabra da Peste - Imagem Flickr.com
Existe mais de uma versão para a origem da expressão, que até hoje possui duplo sentido. "Em geral, é usada para designar o sujeito destemido, mas também pode ser dita em tom de ofensa, quando a valentia vira prepotência", diz o lingüista Flávio de Giorgio, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No Dicionário do Folclore Brasileiro, o folclorista Luiz da Câmara Cascudo afirma que "cabra" era como os navegadores portugueses chamavam os índios que "ruminavam o bétel", uma planta com folhas de mascar. Com o passar do tempo, o bicho pode ter virado sinônimo de homem forte por causa de seu leite, considerado mais denso e nutritivo que o da vaca. Tudo indica que a associação com "peste" surgiu por causa da má fama da cabra, considerada um animal simpático ao diabo na tradição sertaneja. Vale lembrar que os nordestinos também usam a palavra "peste" para nomear doenças graves.

Assim, o "cabra da peste" seria o sertanejo que sobreviveu superando todos os sofrimentos, "da dentição difícil, do sarampo certo, da caxumba, da desidratação inevitável, da catapora, da coqueluche, da maleita e do amarelão, e de tudo mais que atormenta a vida de um cristão nascido no Nordeste", como sugere o folclorista Mário Souto Maior no livro Como Nasce um Cabra da Peste. "Por tudo isso, a expressão completa só deve ter surgido por volta do século 17", afirma Flávio. Mas alguns especialistas defendem outra hipótese. A expressão seria uma variação de "cabra-de-peia", também usada para indicar a valentia do nordestino, que apanhava sem reclamar. "Depois de açoitada com a peia (chicote), a vítima era obrigada a beijar o açoite na mão do seu algoz", diz o etimologista Deonísio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
A bem da verdade, a expressão "cabra da peste" é uma locução substantiva, onde a palavra "cabra", um substantivo feminino, significa indivíduo, a pessoa, o cabra. A palavra "peste", também um substantivo feminino, significa, em seu sentido figurado, valente, corajoso, que enfrenta as dificuldades e agruras do lugar onde vive. No linguajar do povo nordestino, portanto, a expressão serve para significar o homem destemido, valente, macho.
Fontes: Mundo Estranho - Edição Online - Canais - Sessão Cultura / Site significados.com.br /Site Dicionário Informal - com adaptações.

Jogo faz aluno experimentar o mundo do trabalho

Marina Morena Costa
Ao atuar em parceria com o Instituto de Formação Industrial (ITI), uma ONG indiana focada em estudo e aprendizagem percebeu que os jovens desistem ou mudam de emprego com muita frequência. Uma das razões é a falta de contato adequado com as possibilidades do mundo do trabalho quando estão prestes a ingressar nessa nova etapa. Pensando em como resolver este problema, a Quest Alliance criou o game de estratégia Career Quest para professores trabalharem em sala de aula com estudantes acima de 16 anos. No jogo de tabuleiro, os alunos assumem o papel de gerentes de fábricas concorrentes. Vence quem tiver a maior pontuação em “produção”.
Career Quest: objetivo do jogo não é ajudar alunos a escolher suas carreiras, e sim fazer com que eles recebam uma melhor compreensão do mundo do trabalho
Career Quest: objetivo do jogo não é ajudar alunos a escolher suas carreiras, e sim fazer com que eles recebam uma melhor compreensão do mundo do trabalho
Para conquistar esses pontos, os alunos devem gerenciar de maneira eficiente o ciclo de produção de sua fábrica, com o objetivo de maximizar a produção. Entre as tarefas dadas, os estudantes têm que contratar empregados, treinar profissionais não-qualificados, tomar decisões estratégicas no momento certo e gerir recursos de forma inteligente. Tudo isso ao mesmo tempo em que constroem e montam produtos.
“O objetivo do jogo não é ajudar alunos a escolher suas carreiras, e sim fazer com que eles recebam uma melhor compreensão do mundo do trabalho. Os alunos têm compartilhado que o jogo tem sido bem-sucedido em capturar sua atenção para temas ‘duros’”, conta Nikita Bengani, gerente de programas da Quest Alliance em entrevista por email ao Porvir.
O tabuleiro é inspirado no layout de uma fábrica. Na medida em que avançam, os jogadores recebem cartões com diferentes perfis de trabalhadores, esboços e partes dos produtos, e recursos para a construção. Vários eventos acontecem na fábrica ao longo do jogo, que dificultam ou ajudam o trabalho do gestor.
As ilustrações e exemplos utilizados fazem parte do contexto de fábricas que produzem máquinas pesadas de terraplanagem, como guindastes, tratores e escavadeiras. As habilidades trabalhadas, no entanto, são relevantes para qualquer fábrica que trabalhe com produção e montagem de produtos. “O jogo cria uma experiência de imersão na qual os alunos entendem as habilidades profissionais e sociais do mundo do trabalho”, resume Nikita.
De acordo com os criadores, o game proporciona aos alunos uma noção de como funciona uma fábrica e os papéis de diferentes profissionais na produção; incorpora situações cotidianas que os empregados encontram e como isso os afeta; e demonstra sutilmente a importância do aperfeiçoamento profissional contínuo que é necessário para crescer profissionalmente.
Atualmente, a QUEST Alliance trabalha na elaboração de um vídeo que dará aos professores uma visão geral dos objetivos de aprendizagem do jogo, e será um tutorial de como docentes e alunos devem jogá-lo. Apesar de ter sido elaborado para estudantes do ensino médio, Nikita conta que pessoas de diversas idades têm se entusiasmado com o game.
A Quality Education and Skills Training (QUEST) Alliance é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 2005 como parte de um programa da International Youth Foundation (IYF), apoiado financeiramente pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Seu objetivo principal é auxiliar educadores e instituições de ensino a utilizar a tecnologia no ensino e aprendizagem. A sigla em inglês significa “Educação de Qualidade e Treinamento de Habilidades” (em tradução literal).
Fonte: Jornal do Brasil Online

Como (e por que) a NASA quer criar uma colônia em Vênus

Por S, de EXAME.com

NASA Langley Research Center/YouTube
Nasa
Responda rápido: qual é o planeta mais próximo da Terra? Se você pensou Vênus, acertou. Por esse e outros motivos, cientistas da NASA defendem a criação de uma colônia humana baseada em espaçonaves na atmosfera do astro.
Com temperaturas de 500°C, a superfície de Vênus não pode ser explorada. Já a atmosfera do planeta apresenta níveis de gravidade, radiação e temperatura parecidos com os da Terra. A ideia é levar até lá veículos movidos a energia solar que vão poder abrigar humanos.
"Dado que a atmosfera de Vênus é um destino bastante hospitaleiro, nós acreditamos que ela poderá ter um papel importante no futuro da humanidade no espaço", afirmou o pesquisador da NASA Dale Arney em entrevista ao site IEEE Spectrum sobre o tema.
Projeto
A ideia é que o projeto para ocupação da atmosfera de Vênus seja desenvolvido em etapas. Primeiro, um robô será enviado para sondar as condições da região.
Depois, uma missão tripulada seguirá para a órbita do planeta. Lá, os astronautas devem passar 30 dias. Posteriormente, naves com humanos serão enviadas para a atmosfera de Vênus até que se estabeleça no local uma ocupação permanente.
Para abrigar pessoas no planeta vizinho, os americanos pretendem desenvolver uma espécie de dirigível com 34 metros de altura e 130 metros de comprimento. Pesando 95 toneladas, o veículo deve contar com mil metros quadrados de painéis solares e um espaço destinado a tripulantes de 21 metros cúbicos. 
Um foguete levará esse veículo até Vênus. Lá, ele vai se desacoplar - sendo inflado automaticamente. Já os humanos serão levados ao planeta com a ajuda de espaçonaves capazes de se acoplar ao veículo inflado.
Vênus x Marte
O projeto de colonizar Vênus anima os cientistas. Eles defendem que a ocupação do planeta é mais viável que a de Marte, que tem níveis de radiação 40 vezes maiores que a Terra e fica bem mais distante de nós. 
Para se ter uma ideia, uma viagem de ida e volta a Vênus incluindo uma estada de 30 dias terrestres na atmosfera do planeta demoraria 440 dias terrestres. Um passeio do mesmo tipo que tivesse Marte como destino demoraria de 500 a 900 dias terretres.
Na opinião dos pesquisadores, uma colônia em Vênus poderia servir de preparação para a exploração de Marte. Além disso, essa colônia funcionaria como um centro de pesquisa sobre Vênus e suas características.
Veja agora o vídeo da NASA que simula o início da colonização de Vênus:
Fonte: Site Exame Info - Sessão Notícias - Ciência

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