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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Van Persie leve e solto


Van Persie sorri durante coletiva de imprensa da Holanda na Gávea
Van Persie sorri durante coletiva de imprensa da Holanda na Gávea
 
Van Persie está, por assim dizer, livre, leve e solto. Nem mesmo a suspensão por dois cartões amarelos, na terceira rodada do grupo B da Copa do Mundo, contra o Chile, tira o seu bom humor. Pelo contrário. O artilheiro holandês, com três gols, está mais afiado do que nunca em seu terceiro Mundial.
A tranquilidade ficou clara na entrevista coletiva do atacante nesta sexta-feira, na Gávea, no Rio de Janeiro. Entre perguntas em holandês e inglês, o atacante recebeu um pedido inusitado de um jornalista: uma selfie. Um tanto quanto desconcertado, ele parou para entender a pergunta, sorriu e falou:
"Tudo bem. Depois da coletiva podemos fazer isso", disse o artilheiro, com um sorriso no rosto.

Getty
Van Persie, no movimento considerado perfeito por grupo de estudos da Fifa
O atacante e a pose que entrou para a história
 
Ao lado, o zagueiro e companheiro Vlaar gargalhava com o pedido inusitado e a reposta do colega. Van Persie está à vontade no Brasil. Não só por subir em arquibancada e pegar a filha no colo para assistir ao treino. O golaço marcado diante da Espanha, na goleada de 5 a 1 da primeira rodada, abriram os olhos do mundo para o "Holandês voador". E virou termo: "Persieing" significa imitar o peixinho do atacante contra a Espanha. A maior homenagem veio de dentro de casa: o avô, Wim Ras, imitou a pose do neto no gramado em uma foto a um jornal holandês. E Van Persie adorou.
"Meu avô era goleiro anos atrás, nos anos 40 ou 50. Eu joguei futebol quando ele era novo. Ele tem 93 anos e uma mente incível, a maneira como fala sobre seus feitos. É incrível o que ele fez (risos). Eu gostei e ele, também", disse Van Persie.
Mesmo diante de tantos sorrisos, o atacante de 30 anos do Manchester United arruma espaço para falar sério. Apesar de ter gostado do gol que se tornou um dos mais belos das Copas, ele ressaltou outra vertente do empate diante da Espanha e faz o prognóstico holandês na competição, quase que um pedido disfarçados aos companheiros. 
"Foi um belo gol. Mas o mais importante foi o momento em que ele foi marcado. Estávamos perdendo e a Holanda voltou ao jogo. Foi melhor do que a beleza. Agora, queremos o primeiro lugar do grupo. É melhor para nós", disse o artilheiro.
Em terras brasileiras não faltam, claro, perguntas sobre o futebol do país e, principalmente, se ele encontra insipiração em algum dos craques do passado da seleção brasileira. Van Persie foi sincero em um primeiro momento, mas até surpreendeu por indicar o seu escolhido.
"O que vi no último ano e meio foram melhores momentos de Seedorf no Botafogo, talvez um pouco do Ronaldinho. E não vi muito mais. Mas assisti a um filme anos atrás quando eu era um garoto, sobre o Garrincha. Aquilo me inspirou. Como ele jogava, era rápido, sempre marcava belos gols. Foi minha primeira experiência, quando criança, com jogadores brasileiros", completou o "Holandês voador", como vem sendo chamado depois do gol contra a Espanha.
Fim de coletiva, Van Persie levanta, pega sua mochila e se direciona à saída da sala de entrevistas da Holanda na Gávea. Mas, claro, é interceptado pelo jornalista que pedira a selfie. Promessa feita, promessa cumprida. O atacante para e posa para foto. Sorri. O artilheiro está livre, leve e solto.

Fonte: Espn.com.br

domingo, 1 de junho de 2014

Grandes craques que não jogaram a Copa do Mundo

Na história dos mundiais de futebol vários craques internacionais tiveram o dissabor de nunca terem participado do grande evento. Abaixo uma lista com alguns desses nomes.





Ryan Giggs: jogador mais vitorioso da história do Manchester United, Ryan Giggs ainda joga e é craque, mas o fato de ter defendido a seleção do País de Gales não ajudou para que o interminável camisa 11 dos Red Devils conseguisse disputar uma Copa do Mundo.







Weah, com a Bola de Ouro e melhor jogador do mundo, em 1995
Jari Litmanen: diferentemente de Giggs, Litmanen fez carreira em diversos clubes. Da mesma maneira como o galês, não deu sorte de nascer em um país com grande tradição no futebol: a Finlândia. O meia-atacante brilhou pelo Ajax durante boa parte da década de 1990, passou ainda por Barcelona e Liverpool. Outra similaridade com Giggs é a longevidade: quando assinou o contrato pelo HSK, o último de sua carreira, em 2011, tinha 40 anos.

George Weah: um dos maiores jogadores africanos da história, Weah nasceu na Libéria e nunca aceitou se naturalizar francês. Eleito melhor jogador do mundo em 1995, ajudou o Milan a conquistar duas vezes o Campeonato Italiano. Também jogou no Mônaco, Paris Saint-Germain, Chelsea e Manchester City. Detalhe: quando nenhum destes era multimilionário. Encerrou sua carreira no Al Jazeera, dos Emirados Árabes Unidos, em 2003.


Cantona: grande nome do futebol francês no início dos anos 90, o polêmico ídolo do Manchester United já havia colecionado alguns problemas com a seleção nacional antes de a mesma falhar em se classificar para as Copas de 1990 e 1994. Encerrou sua carreira em 1997, um ano antes de os Bleus conquistarem o mundo em casa.


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Abedi Pelé: a habilidade do meia-atacante ganês com a bola era tanta, que Abedi Ayew passou a ser chamado de Abedi Pelé. Até hoje é o maior ídolo do futebol de Gana, e pelo seu país, quando tinha apenas 17 anos, ajudou na conquista da Copa das Nações Africanas de 1982. Na temporada 1992-93 brilhou no Olympique de Marseille que conquistou a Champions League, até hoje um feito único no futebol francês. Se aposentou em 2000, no Al Ain, dos Emirados Árabes.




Ian Rush: maior goleador da história do Liverpool, o galês sabia que dificilmente conseguiria disputar uma Copa do Mundo. Com a camisa dos Reds, ganhou cinco vezes o Campeonato Inglês, quatro Copas da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa e duas vezes a Copa dos Campeões da Europa (atual Champions League).



Valentino Mazzola: um dos tristes casos em que uma tragédia interrompe o que poderia ter sido uma carreira brilhante. O meia-atacante era o capitão e principal jogador do Torino que dominou o futebol italiano na década de 1940. No entanto, o desastre na Basílica de Superga, acidente aéreo que culminou na morte de todo o time do Torino, em 1949, abreviou sua história no futebol. 
                                                           



Best não conseguiu defender a Irlanda do Norte em Copas do Mundo
Kubala: um dos grandes ídolos do Barcelona antes de Messi, Ronaldinho e Cruyff. Húngaro de nascimento, defendeu sua pátria, a Tchecoslováquia e a Espanha (o único na história a jogar por três seleções), mas não disputou nenhuma Copa do Mundo. O meia é tão idolatrado pelos catalães, que na frente do Camp Nou construíram uma estátua em sua homenagem. Jogou no Barça de 1951 até 1961.

George Best: mulherengo, beberrão, fanfarrão e craque. Best é, para muitos, o maior jogador britânico da história. Ao lado de Bobby Charlton e Dennis Law, o norte-irlandês dominou a Europa com o Manchester United ao conquistar a Copa dos Campeões da Europa em 1967-68 e iniciou a mística da camisa 7 no clube de Old Trafford. Era chamado de 'O Quinto Beatle', em alusão ao seu estilo e talento.    


Di Stefano: maior jogador da história do Real Madrid, o argentino foi prejudicado pelo hiato na realização da Copa do Mundo devido à Segunda Guerra Mundial. Após o sucesso na capital espanhola, naturalizou-se e foi convocado para defender a Espanha na Copa do Mundo de 1962, mas se machucou e não disputou nenhum jogo. Com a camisa merengue, conquistou cinco vezes a Copa dos Campeões da Europa.

José Moreno, Adolfo Pedernera, Angel Labruna integravam "La Maquina" do River, base da seleção argentina nos anos 40
Moreno, Labruna e Pedernera, integrantes de "La Maquina" de River Plate





Arthur Friedenreich, maior jogador brasileiro antes da era Pelé



O inglês Dixie Dean foi uma lenda no Everton e ostenta a marca de 60 gols feitos na temporada 1927/1928
Dixie Dean: lenda do Everton, da Inglaterra
Heleno de Freitas: lenda do futebol brasileiro

Eduard Streltsov - o Pelé da Russia



Tesourinha: ponta direita brasileiro da década de 50   






sábado, 1 de fevereiro de 2014

Quando a guerra não deixou a bola rolar na Copa do Mundo

Equipe do Torino: base da seleção da Itália, o clube sofreu uma grande tragédia em 1949, quando 18 jogadores (entre eles, Valentino Mazzola) morreram em um acidente aéreo
Equipe do Torino: base da seleção da Itália, o clube sofreu uma grande tragédia em 1949, quando 18 jogadores (entre eles, Valentino Mazzola) morreram em um acidente aéreo / Crédito: 
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Realizada a cada quatro anos desde 1930, a Copa do Mundo só foi cancelada nos anos de 1942 e 1946, por causa da Segunda Guerra. Mas e se esses dois torneios tivessem acontecido? Quais seleções disputariam os títulos? Que atletas seriam os craques? Confira as possibilidades
1942
Os favoritos
Bicampeã em 1934 e 1938, a Itália, em fase de renovação, ainda representaria perigo. A base era o Torino, cinco vezes campeão nacional naquela década. A dúvida é saber se o país jogaria a Copa em uma sede inimiga, como o Brasil, então candidato a receber o evento. Os brasileiros, terceiro lugar em 1938, tinham craques em ascensão. Mas tropeçavam no Uruguai (campeão sul-americano em 1942) e na Argentina (vencedora do campeonato continental em 1941 e grande favorita ao título).
Os craques

Bicampeão sul-americano pela Argentina, o atacante Moreno (à esq.) é considerado um dos grandes jogadores do país, ao lado de Maradona e Di Stéfano. Leônidas da Silva (à dir): o maior jogador brasileiro da época havia acabado de se transferir do Flamengo para o São Paulo, onde seria pentacampeão paulista
Bicampeão sul-americano pela Argentina, o atacante Moreno (à esq.) é considerado um dos grandes jogadores do país, ao lado de Maradona e Di Stéfano. Leônidas da Silva (à dir): o maior jogador brasileiro da época havia acabado de se transferir do Flamengo para o São Paulo, onde seria pentacampeão paulista / Crédito: 
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Campeão em 1938, o goleador italiano Silvio Piola atuaria ao lado de Valentino Mazzola, grande meia do Torino. No Brasil, Leônidas da Silva iniciava a fase vitoriosa no São Paulo. Um dos melhores atacantes argentinos, José Manuel Moreno era bicampeão pelo River Plate.
1946
Os favoritos
Além de Brasil (que uniria veteranos e jovens), Itália (no auge do Torino), Argentina (que levou quatro Sul-Americanos na década) e Uruguai (com uma equipe similar à vencedora em 1950), nações libertadas do domínio nazista viviam boa fase. Entre elas, a Hungria, (vice-campeã em 1938 e com um certo Puskás como revelação) e a Áustria (time jovem e habilidoso, baseado no temido Rapid Viena). A Suécia também daria trabalho, com a base que seria campeã na Olimpíada de Londres de 1948.
Os craques

Ferenc Puskás: considerado um dos maiores jogadores da história, o atacante húngaro poderia ter disputado sua primeira Copa em 1946
Ferenc Puskás: considerado um dos maiores jogadores da história, o atacante húngaro poderia ter disputado sua primeira Copa em 1946 / Crédito: 
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A torcida veria revelações como o brasileiro Heleno de Freitas (artilheiro do Sul-Americano de 1945), o sueco Gunnar Nordahl (que faria sucesso no Milan) e o goleiro austríaco Walter Zeman (oito vezes campeão nacional). Com 19 anos, o grande Puskás despontava como líder da Hungria, vice em 1954. Astro do Brasil na Copa de 1950, Zizinho era ídolo do Flamengo, aos 25 anos. Poderia ocorrer uma prévia do Mundial seguinte, pois o Uruguai já tinha o motivador Obdulio Varellacomo capitão e o rápido Juan Schiaffino no ataque, ambos do Peñarol.
E as sedes?

O Pacaembu, em partida da Copa de 1950: sem o Maracanã, estádio paulistano seria o provável palco da final do Mundial de 1942
O Pacaembu, em partida da Copa de 1950: sem o Maracanã, estádio paulistano seria o provável palco da final do Mundial de 1942 / Crédito: 
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Imaginar quais países poderiam receber as Copas em um cenário de conflito mundial é um exercício que ainda instiga os boleiros Possivelmente, o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 1942.
A guerra afastaria pré-candidatos europeus, como a Alemanha. E a Argentina, que boicotou a Copa anterior, seria descartada pela Fifa.
Com isso, a final poderia ser no Pacaembu, um dos maiores estádios da época. Em 1946, os argentinos teriam mais chances, com a Europa destruída. Mas países neutros no conflito, como Portugal e Suíça, poderiam concorrer.
Fonte: http://placar.abril.com.br/materia/quando-a-guerra-nao-deixou-a-bola-rolar-na-copa-do-mundo?utm_campaign=copa_placar&utm_medium=widget&utm_source=interesse-geral

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Relator da Lei Geral da Copa propõe liberação de bebidas nos jogos


A permissão para a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos jogos da Copa do Mundo e da Copa das Confederações e também a liberação de bebidas para todos os jogos de futebol no Brasil é uma das propostas apresentadas nesta terça-feira (6/12) pelo relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), em seu parecer final.

O relatório foi lido na comissão especial que analisa o projeto de lei, mas, como houve pedido de vista coletivo, a votação ficou para a próxima terça-feira (13/12).
“Eu acho justa essa medida. Existe uma polêmica nacional em torno do assunto e posições variadas nos estados. Por isso, precisamos unificar a medida. Não acho que seja solução para a sustentabilidade dos estádios e nem acredito em aumento de violência por causa da medida”, justificou o relator. Segundo ele, a proposta, se for aprovada e virar lei, vai modificar o Estatuto do Torcedor, que hoje proíbe a bebida alcoólica nos estádios de futebol.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), foi um dos que criticou a liberação da bebida e sua comercialização nos estádios. Ele disse que, no decorrer da semana, conversará com Vicente Cândido para tentar modificar a proposta. “A proibição de venda de bebidas tem ajudado e colaborado para evitar a violência. Agora, com a liberação, revogando o Estatuto do Torcedor, é evidente que isso poderá trazer problemas sérios para um país do nível de violência que é o Brasil”.
A liberação da venda de bebidas alcoólicas e o seu consumo nos estádios, de acordo com o texto do relator, só será permitida desde que seja feita exclusivamente nos bares, restaurantes e estabelecimentos similares em funcionamento nos recintos esportivos.
De acordo com o texto, a venda de ingressos para os jogos da Copa do Mundo será determinada pela Fifa (Federação Internacional de Futebol), que fixará os seus preços.
Do total de 3 milhões de ingressos a serem colocados à venda, 1 milhão só poderão ser negociados com brasileiros. Desses, 300 mil serão incluídos na categoria 4. Eles custarão aproximadamente US$ 25 e deverão ser vendidos a estudantes e idosos (50%) e para povos indígenas e participantes dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família (os 50% restantes).
Em relação à concessão de visto a estrangeiros para os eventos esportivos, o relator incluiu a proposta de que esses vistos sejam concedidos sem qualquer restrição para membros da Fifa, delegações desportivas, imprensa, árbitros e demais profissionais designados para trabalhar durante os eventos, bem como para integrantes de equipes de parceiros comerciais da Fifa.
Para os turistas, apesar da validade do visto ser até 31 de dezembro de 2014, eles têm prazo de 90 dias de permanência no Brasil. A emissão de vistos poderá ser feita por meio eletrônico.
Muitos deputados da comissão especial que analisa a proposta elogiaram o texto do relator. Outros fizeram críticas e disseram que vão negociar com Vicente Cândido algumas mudanças no texto a ser votado na próxima semana pela comissão.
O ex-jogador e deputado Romário (PSB-RJ) disse que o texto apresentado está muito bom, mas que precisa ainda de alguns ajustes. “Acredito que algumas coisas devem ser colocadas mais claras no parecer para que, quando o povo for aos estádios, saiba como se portar, evitando multas ou até prisão”.
O relator informou que o texto prevê várias ações propositivas, como a troca de ingressos e equipamentos esportivos por armas e uma campanha educativa contra violência e drogas. Vicente Cândido disse que quer o apoio dos líderes para aprovar a urgência para que a votação no plenário ocorra na quarta-feira (14/12). Na comissão, a votação será às 14h da terça-feira.

Fonte: Agência Brasil

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