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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Manifesto do Papel: ode a um dos materiais mais celebrados da arte

Por Suzanne Tanoue
O papel, em sua diversidade de texturas, tipos de fibras, gramaturas, é o primordial suporte da criação na arte: o meio pelo qual artistas põem em prática sua criatividade, a base em que ocorrem o registro e a experimentação necessárias para o nascimento de obras.
Pensando nisso, será lançado em maio o Manifesto do Papel, evento que surgiu da necessidade do entendimento e da valorização do papel na arte. A exposição, que abre o evento no próximo sábado, 9 de maio, traz pinturas e esculturas dos mais talentosos artistas da nova safra, integrantes doCocoon Collective – Cako Martin, Danilo Kato, Digo Cardoso, Fepe Camargo, Maíra Fukimoto, Yara Fukimoto e Zansky de Zaster. Todos os trabalhos utilizam os diversos tipos de papéis Canson® , entre eles, artísticos, especiais, 100% algodão.
Manifesto-do-Papel--Maira-FukimotoMaíra Fukimoto
Manifesto-do-Papel-Danilo-Kato Danilo Kato
Manifesto-do-Papel-Digo-Cardoso Diego Cardoso
manifesto-do-papel-fepe-camargoFepe Camargo
manifesto-do-papel-zanksy Zansky de Zaster
manifesto-do-papel-zupi Cako Martin
Manifesto-do-Papel-Yara-Fukimoto Yara Fukimoto
Na abertura da exposição, a Canson® Brasil vai distribuir entre os presentes 600 kits especiais – contendo amostras dos mais diversos tipos de papéis, lambe-lambe serigrafado com frases diversas entre outras surpresas, além de um cartão de desconto nas compras de papéis da Canson em lojas de materiais artísticos apoiadoras do evento.
O Manifesto do Papel continua durante todo o mês de maio com oficinas de arte na Galeria Casa Sinlogo que tem como objetivo valorizar o emprego do papel nas artes em toda a sua complexidade.
A ideia é mostrar como a variedade de tipos de fibra, textura, gramaturas e cores — bem como a pesquisa aplicada — do papel pode oferecer ao artista a oportunidade de trabalhar com as mais diferentes técnicas, garantindo excelência no resultado estético e na durabilidade na obra.
Nas 12 oficinas, gratuitas, com duração de 4h e com limitação de até 20 pessoas, profissionais de várias vertentes das artes visuais vão ministrar palestras permitindo aos participantes conhecer mais sobre técnicas artísticas que utilizam papéis como suporte e experimentá-los como por exemplo na serigrafia, graffiti e aquarela, além de sua utilização no processo criativo e impressão.
A agenda de oficinas abrirá a partir do dia 09/05 e as inscrições serão feitas pelo site da galeria Sinlogo

MANIFESTO DO PAPEL 
Data: 9 de maio (sábado)
Horário: das 15h às 21h
Local: Galeria Casa Sinlogo
Endereço: Rua Oscar Freire, 2221 – Pinheiros -SP
Fonte: Zupi.com.br

sábado, 10 de novembro de 2012

Violência fora de controle


Escalada de assassinatos em São Paulo escancara erros da política de segurança pública estadual e mostra que é preciso mudar a abordagem para enfrentar o crime organizado

Flávio Costa e Natália Martino
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Clima de Pânico 
Conflitos de PMs com o crime organizado espalham terror pelas
ruas da principal cidade do País: 72 mortes em uma semana
São Paulo vive há meses uma guerra silenciosa que denota a falência da política de segurança pública estadual. Policiais Militares são alvejados na porta de casa, chacinas se sucedem, criminosos incendeiam ônibus e comerciantes e escolas fecham as portas ao menor ruído sob “toque de recolher”, numa onda de medo que tomou conta da região metropolitana da cidade. Na última semana, a escalada de violência atingiu o auge. Em apenas uma semana, entre 25 de outubro e 1º de novembro, 72 pessoas foram assassinadas na Grande São Paulo. É um número superior ao da média mensal de homicídios que ­ocorreram entre janeiro e setembro, em Ciudad Juarez, no México, município dominado pelo narcotráfico e conhecido como a cidade mais violenta do mundo.

Os assassinatos das últimas semanas seguiram um mórbido padrão: um policial é executado e, em seguida, vários civis são mortos na mesma região por homens mascarados. No pico de violência iniciado na quinta-feira 25, o 86 º PM assassinado neste ano foi alvejado por dois indivíduos de moto, na porta de casa, na Vila Nova Curuçá, zona leste da capital. Na sequência, na mesma região, duas pessoas também foram mortas a tiros por homens encapuzados. “Considerando-se a dinâmica dos crimes, me parece muito plausível a hipótese de se tratar de assassinatos de policiais cometidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e subsequente retaliação praticada por milícias policiais”, avalia a socióloga Camila Dias, pesquisadora associada do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP).

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MOTIVO 
O aumento dos confrontos e da letalidade da polícia pode 
ter detonado o atual ciclo de retaliações entre PMs e criminosos
Especialistas ouvidos por ISTOÉ elencam diversos erros cometidos pela atual administração no combate ao crime organizado: a falta de reconhecimento público da dimensão e da força do PCC, o investimento na militarização das ações de segurança, o esvaziamento das funções da Polícia Civil e o excessivo encarceramento em um sistema prisional dominado pelos criminosos. 

Embora continue a minimizar a força do crime organizado, o governo ­estadual esboçou uma reação tardia ao ocupar Paraisópolis, a maior favela da capital, com 600 homens da PM na semana passada. Em um prédio da comunidade funcionava uma espécie de quartel do PCC, onde foram encontrados documentos que provam a relação do maior grupo criminoso do País com as recentes mortes de PMs. As execuções foram ordenadas, segundo o secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto, por Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, integrante da facção, acusado de chefiar o crime na favela. Os papéis encontrados pela PM durante a ocupação pertencem a membros da quadrilha comandada por Piauí. Condenado por crimes como roubo, sequestro, homicídio, receptação e falsidade ideológica, ele está preso desde agosto em Avaré, a 272 quilômetros da capital paulista. 

Entre os documentos revelados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, havia cadernos com nomes, endereços, descrições físicas e detalhamento da rotina de mais de 40 policiais militares ao lado de uma carta com ordens para matar dois policiais para cada “execução covarde” de um membro do PCC. “Esclarecemos que não foi (sic) nós que buscamos esse caminho, ao contrário, estamos sendo executados na maior covardia na mão da Polícia Militar, da Rota”, diz um trecho da carta, fazendo referência direta ao batalhão de elite da PM, Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. Detalhes de como funcionava o chamado tribunal da facção eram relatados em páginas que incluíam os nomes dos responsáveis por conduzir os julgamentos, as testemunhas e até as sentenças aplicadas a cada delito.

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Diante de tantas mortes e das novas revelações, não é de surpreender que os próprios PMs estejam assustados. Os ataques em série fizeram com que parte dos policiais buscasse socorro na religião. A associação PMs de Cristo lançou a campanha “Ore por um PM”, que consiste em um ciclo de orações, até o dia 15 de dezembro, contra a morte de colegas. “Neste momento em que estamos enfrentando esses sobressaltos é preciso reforçar a nossa fé em Deus e a união da corporação”, diz o capitão Joel Rocha, presidente da entidade.

O aumento dos confrontos e da letalidade da polícia pode ter detonado esse ciclo de retaliações entre PMs e criminosos. O atual secretário Antonio Ferreira Pinto priorizou as ações de enfrentamento e de policiamento ostensivo da Polícia Militar em detrimento do trabalho investigativo da Polícia Civil. “Ocupações como a de Paraisópolis amenizam a situação, mas, depois que a PM sai, o crime volta a imperar. É preciso um trabalho de investigação profundo por parte da Polícia Civil para identificar os chefes e sufocar a rede de financiamento do crime organizado”, afirma o delegado George Melão, presidente do sindicato paulista da categoria.

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Outra falha remonta ao início dos anos 2000. À medida que aumentava o encarceramento, o PCC arregimentava novos membros no sistema prisional. Líderes foram espalhados pelas prisões do Estado, mas não foram mantidos em isolamento. A partir dos ataques de 2006, a facção, que já era poderosa nos presídios, passou a controlar as atividades ilegais do lado de fora, como tráfico de drogas, assaltos e sequestros. “O governo cedeu espaço ao PCC no sistema penitenciário. Há uma espécie de acordo tácito: prendemos os bandidos, mas eles fazem o que querem na cadeia”, afirma o ex-subsecretário nacional de Segurança Pública Guaracy Mingard, para quem é fundamental isolar as lideranças da facção , restringir, de verdade, o uso de celulares e retomar o controle das penitenciárias pelo Estado.
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SOCORRO
Alvos, policiais recorreram à religião. A associação PMs de Cristo lançou 
a campanha “Ore por um PM”, um ciclo de orações até o dia 15 de dezembro
É preciso mudar a abordagem para vencer o crime organizado em São Paulo. O Rio de Janeiro, cidade que durante décadas viveu à mercê de facções criminosas, só conseguiu recuperar territórios dominados pelos bandidos e reduzir os índices de violência quando assumiu que a postura até então estava equivocada. As autoridades paulistas deveriam aprender com o exemplo carioca e abandonar a tática do enfrentamento. “É necessário fortalecer a Polícia Civil e investir em inteligência policial para deixar claro aos criminosos que todos os crimes serão punidos”, diz a socióloga Camila, da USP. Outra medida eficiente é secar os lucros na origem e atacar os negócios que permitem a lavagem de dinheiro e, consequentemente, o funcionamento da máquina do crime. “A fonte de arrecadação do PCC tem que ser cortada”, defende Mingard. “No caso do tráfico de drogas, deve-se impedir o funcionamento das bocas e prender os chefes dos locais.”
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Diante de um inimigo comum, em vez de trabalharem em conjunto, autoridades federais e estaduais passaram a semana trocando farpas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmava que tem oferecido ajuda à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e vagas em presídios federais para isolar os líderes do PCC desde junho. E o secretário Ferreira Pinto e o governador Alckmin diziam que apresentaram um plano de ações e não obtiveram respostas. No final da semana, eles ensaiaram um entendimento, mas a única ação concreta foi a ocupação de Paraisópolis. A polícia deteve suspeitos, apreendeu armas de fogo, munição e drogas. Especialistas temem, entretanto, que sejam presos apenas peixes pequenos. “Se não investirmos em investigação, vamos ter que esperar para ver qual grupo se cansa primeiro de matar e interrompe o ciclo de ‘mata-mata’”, diz Luciana Guimarães, diretora da ONG Sou da Paz. 
Fotos: Adriano Machado; Apu Gomes/Folhapress; JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO
Fonte: IstoÉ - 7/nov - ano 36 - n.º 2243

domingo, 28 de outubro de 2012

Até mesário hostiliza Lewandowski em seção eleitoral de SP


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski (centro) passou por constrangimento na saída do colégio Mario de Andrade, no Brooklin, em São Paulo, onde votou por volta das 12h deste domingo (28). Enquanto o revisor dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: 'Que nojo!'. Em seguida, ela saiu do colégio 

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SAO PAULO

Após votar, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski foi hostilizado por eleitores, que o criticavam pela absolvição de réus do mensalão, como o ex-ministro José Dirceu.
Para diminuir os riscos de tumultos, o juiz Alexandre David Malfatti, responsável pela zona 258, na região sul de São Paulo, onde vota o ministro, determinou a expulsão de três repórteres do colégio estadual Mario de Andrade.
A imprensa, segundo o juiz, não pode acompanhar o voto do ministro. "Para fim de resguardo do voto do eleitor", afirma Cláudia Ciscolo, chefe do cartório, que falava em nome de Malfatti.
Ao longo da manhã, a menção ao nome do ministro, revisor do mensalão, provocou reações negativas entre os eleitores do colégio. O ministro votou pela absolvição de réus do processo, entre eles, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil durante o governo Lula.
"Nunca vi isso, pelo contrário, só recebo cumprimentos. Muitas pessoas querem tirar foto comigo. Você vê aqui a tranquilidade. Entrei na fila como um cidadão comum, pela porta da frente."
No primeiro turno, Lewandowski entrou pela porta dos fundos da escola.
Enquanto se preparava para votar, o ministro foi hostilizado por eleitores, que disseram "nojo" e "vergonha nacional". Ao fim da votação, um dos mesários perguntou a ele se já havia dado "um abraço em José Dirceu".
Na saída, Lewandowski defendeu seu papel de revisor no mensalão. "É como alguém com um problema sério de saúde, que vai ao médico e depois pede uma segunda opinião."
O ministro, no entanto, estava sorridente e descartou que o julgamento dos processo possa influenciar no resultado das eleições.

Fonte: Folha de São Paulo Eleições 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Primeiro hospital público para bicho já 'pede socorro'

LAURA CAPRIGLIONE
DE SÃO PAULO

Soterrado pelo excesso de demanda, o primeiro hospital veterinário totalmente gratuito de São Paulo, no Tatuapé, zona leste, já deixa casos graves sem tratamento adequado, segundo proprietários de animais que acorreram ao serviço.

Inaugurado há dois meses e uma semana, o hospital foi implantado pela Prefeitura de São Paulo, a partir de convênio com a Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais). Por mês, a prefeitura repassa R$ 600 mil para o hospital.
Luciana Aparecida Albino, 34, reclama: "Marcaram para esta quinta-feira a cirurgia para a extração do tumor de meu cachorro. Mas o médico não foi. Tão jovem o serviço, e já está parecendo o SUS".


Danilo Verpa/Folhapress
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Gato é examinado no primeiro hospital totalmente gratuito para animais de São Paulo
Ainda único hospital veterinário público de São Paulo (segundo o vereador Roberto Tripoli, do PV, a ideia é criar um em cada região da cidade), o do Tatuapé avisa logo na entrada: "Serviço gratuito, destinado prioritariamente a animais de abrigos e à população de baixa renda cadastrada em programas como o Bolsa Família".
Para serem atendidos, 30 novos animais por dia, fora os casos de emergência, os acompanhantes humanos deles têm de ser aprovados no teste de pobreza, conduzido por assistente social.
O que seria uma forma de restringir a demanda -quem pode pagar que se dirija a veterinários privados- dá origem a um desfile dantesco de dores caninas e felinas.
"Já esperávamos que a procura fosse grande. Mas ninguém poderia imaginar que se materializaria aqui uma tamanha concentração de sofrimento", disse à Folha o veterinário Renato Tartalia, 48, diretor do hospital.
"É que, se os donos são pobres, os animais são pobres ao quadrado", teoriza a balconista Daniela Pedras, 32, dona de seis cães e três gatos.
Em vez de ração, são animais que comem restos de comida humana e sofrem, por isso, de dor de dente e gengivite, como humanos. Sem tratamento, os tumores já chegam supurados (ou quase). E os cachorros morrem de cinomose, apesar de haver vacina eficaz. Mas custa R$ 50, e os donos não têm.
Calcula-se que São Paulo abrigue algo como 4 milhões de cães e gatos, para uma população humana de 11,5 milhões de habitantes.
Não se sabe, porém, qual percentual desses animais vive "abaixo da linha de pobreza" ou em situação de risco.
Agora, pela primeira vez, com o hospital, aquilo que era um problema da vida privada ganha visibilidade.
"O que estamos vendo é uma catástrofe, que afeta tanto a vida de animais, quanto a de seus donos, que sofrem por eles", diz o doutor Tartalia. "É preciso investir mais."
Por mês, a meta é realizar 180 cirurgias e mil consultas. "Este hospital é o primeiro. Seria injusto, agora que ele existe para cuidar dos animais, responsabilizá-lo por todas as dores do mundo", defende a protetora Solange dos Anjos Moura Leite, 56.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Museu do Computador fecha por falta de verba


Criador está em busca de patrocínio; enquanto isso, peças são mantidas em um depósito
(1) O primeiro notebook; (2) Valle no Jô Soares e (3) o primeiro Mac, de 1984. FOTOS: Reprodução
SÃO PAULO – O Museu do Computador já apareceu em jornal, revista, horário nobre da TV aberta. O criador do único museu de computação do País já deu até entrevista no Jô Soares (cuja foto ele exibe com orgulho).

Mas, agora, as peças que outrora foram exibidas para o mundo estão em um galpão em Itapecerica da Serra. “Estão estragando. São peças raras”, diz Jose Carlos Valle, que fundou o Museu do Computador em 1998.

“O Museu está fechado por falta de apoio”, diz Valle, técnico em computação desde os anos 60. No galpão estão peças como um mouse de madeira e o primeiro computador portátil.
José tem mais de 15 mil itens coletados em mais de cinco décadas de computação.
O museu operava em um prédio em Interlagos. Mas, em 2008, os problemas começaram: o dono do imóvel pediu o prédio e o museu ficou desalojado. De lá, ele foi para a rua Santa Ifigênia, pólo de venda de eletrônicos em São Paulo, mas ficou por lá por apenas três meses.
Desde então está fechado – e Valle começou uma cruzada para reabrir as portas do local.
Ele tem um projeto de comprar um terreno na grande São Paulo e construir um novo museu com uma ‘arquitetura com contâiners’. Mas isso custará caro – o projeto é estimado em R$ 1,5 milhão.
Enquanto o grande sonho não se concretiza, Valle procura patrocinadores, parceiros e lugares para dar palestra e montar exibições sobre a história da computação. “Somos uma ONG procurando um captador de recursos”, explica.
“Precisamos de uns seis meses para colocar uma uma parte em ordem. São peças grandes, das décadas de 40, 50, 60”, diz Valle.

O caderno Metrópole, do Estadão, noticiou a abertura do museu

sábado, 14 de julho de 2012

Manchester United oferece R$ 84 mi por Lucas


O assédio a Lucas prossegue. Depois do Inter de Milão, agora foi a vez do Manchester United aumentar a proposta e oferecer 33 milhões de euros (equivalente a R$ 82,4 milhões) ao São Paulo para ter o atacante, que tem contrato até 2015.
O São Paulo, que antes se mostrava inflexível, já analisa a oferta dos ingleses. Recentemente o clube avisou que só venderia o atleta se recebesse 30 milhões de euros livres. Caso a negociação ocorra, o Tricolor ficará com 80% do valor, e Lucas, 20%.

Essa porcentagem muda a partir do dia 1º de agosto, quando o clube passará a ter 70% e o jogador, 30%. No primeiro caso, o clube ficaria com 6 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões) a menos do que deseja, e no segundo, 9 milhões de euros (cerca de R$ 22,5 milhões).
Para que o São Paulo receba o que espera, a proposta teria de chegar perto dos 40 milhões de euros (R$ 98 milhões). No ano passado, o Anzhi (Rússia), clube que já teve o lateral-esquerdo Roberto Carlos e hoje conta com o atacante Samuel Eto'o e o volante Jucilei, ex-Corinthians, ofereceu os 30 milhões de euros, mas Lucas não quis sair.
Enquanto decide se aceita a oferta, o clube corre atrás de um meia e o nome de Dario Conca voltou a ser cogitado. Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, o argentino hoje defende o Guangzhou, da China. No entanto, o entrave está na parte financeira. O Tricolor teria de discutir a liberação com o clube chinês, que pagou US$ 10 milhões (R$ 21 milhões) para tirá-lo das Laranjeiras
Fonte: www.dgabc.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Autores da polêmica HQ "O Paraíso de Zahra", vêm ao Brasil para discutir direitos humanos, em São Paulo e no Rio



Chegaram ao Brasil no dia 1º de junho Amir e Khalil, autores da aclamada graphic novel “O Paraíso de Zahra”, lançado pela editora LeYa em janeiro deste ano. Os autores participarão de uma série de eventos no país para falar sobre o processo de elaboração do livro e para discutir com os fãs questões atuais de direitos humanos no Irã.

Na esteira do sucesso da graphic novel "Persépolis" de Marjan Sartrapi, "O Paraíso de Zahra" faz sucesso em mais de 125 países e já foi traduzida em 14 idiomas. 

A história narra a trajetória de Zahra, uma viúva iraniana que após os protestos de 2009 inicia uma busca desesperada pelo filho Mehdi, que acredita ter sido vitima da repressão mortal dos Aiatolás.

 “O Paraíso de Zahra” é uma trama ficcional baseada em personagens reais e eventos transmitidos pela internet em tempo real. "Quem lê o livro entende o que acontece no Irã hoje", diz Amir. 

Construída a partir dos textos eloquentes de Amir e com o traço extraordinário de Khalil, esta é a história da fracassada "primavera persa" que começa em 2009 após as contestadas eleições que levaram o Pres. Ahmadinejad ao seu segundo mandato.

A viagem dos autores ao Brasil é fruto da surpreendente repercussão das tiras na Internet e da cobertura de imprensa no país. 

Os autores falarão sobre a motivação em fazer um comic book focado nas violações de direitos humanos no Irã e do método de trabalho que escolheram para elaborar o livro.

Nos encontros falarão sobre o processo de brain storm, conceitos, personagens, tipo de traço e ambientação ( Khalil é árabe e nunca esteve no Irã, fez todos os desenhos a partir de referências da internet), além de participar de duas sessões de autógrafos, em São Paulo e no Rio.

Confira a programação completa:
03/06 – Sessão de autógrafos e bate-papo na FNAC Paulista, às 16h
04/06 – Evento no Itaú Cultural, às 20h30, mediado por Flávio Rassekh
05/06 – Sessão de autógrafos e bate-papo na Livraria Cultura do Shopping Fashion Mall, no Rio, às 18h30

Fonte: literaturadecabeca.com.br

Abaixo algumas ilustrações da comentada HQ:





Cuidado: Nunca se furtou tanto nos aeroportos de SP


Cuidado. Nunca se furtou tanto nos aeroportos de SP
SÃO PAULO - A cena é sempre a mesma. Distraído, o passageiro faz uma parada para comer ou sacar dinheiro no aeroporto. Quando olha para a bagagem, ela desapareceu. Sorrateiros, os criminosos, versão moderna dos antigos punguistas, só são vistos pelas vítimas mais tarde, nos vídeos do circuito de segurança. Nos Aeroportos de Cumbica, Congonhas e Viracopos, os furtos subiram 35% nos primeiros quatro meses deste ano. A Polícia Civil afirma que quadrilhas de estrangeiros são responsáveis pelo aumento.
Dos 27 presos neste ano no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, 15 eram estrangeiros, a maioria latino-americana e reincidente. Gente como o colombiano Gerardo Paja Reyes, de 41 anos, deficiente físico preso em março pela Polícia Civil.
As câmeras flagraram Reyes e o comparsa furtando cosméticos de grife em uma loja e escondendo os produtos na roupa. No currículo criminal, Reyes responde a pelo menos mais dois processos por furto.
Além da grande quantidade de pessoas portando objetos de valor, a polícia afirma que os ladrões vêm para o Brasil fugindo de leis mais duras em seus países. 'Eu prendo furtando no aeroporto e sou obrigado a aplicar fiança. Muitos dizem: 'Venho para cá porque faço 30 furtos, sou preso e vou embora. Na minha terra, ficaria preso'', afirma o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário do departamento responsável pelos portos e aeroportos (Dird).
Tática. Os criminosos geralmente agem em dupla, nos horários de pico dos aeroportos: das 5h às 10h e das 18h às 23h. Para se passar por passageiros, eles usam roupas caras, malas ou mochilas e andam muitas vezes com o passaporte na mão.
Levantamento feito pela Polícia Civil mostra que áreas próximas de caixas eletrônicos, praças de alimentação e máquinas de autoatendimento de check-in são os lugares prediletos dos bandidos. Mas alguns vêm de avião e já começam a atacar no free shop.
Nos vídeos que flagram os furtos, os ladrões parecem ser invisíveis para as vítimas, que se descuidam da bagagem. Eles ficam por vários minutos do lado das malas. Algumas vezes, movem as bagagens lentamente com o pé, até a hora de dar o bote. Enquanto um comparsa faz algo para desviar a atenção da vítima, o outro pega a mala e se afasta calmamente.
Parecido com o que aconteceu com o engenheiro Jorge Bayerlein, de 53 anos, que teve uma mala furtada na última terça-feira, enquanto esperava um táxi em Congonhas. Ele afirma que deixou a bagagem no carrinho - e a noiva tomando conta -, saiu por alguns minutos e, quando voltou, o ladrão já havia agido.
'Como um bandido pode se sentir intimidado se não tem a presença de um policial na plataforma?', questionou. 'Tive de correr um quilômetro dentro do aeroporto para achar um policial, que estava na mesa dele.'
Depois do crime, os ladrões continuaram a fazer vítimas em Congonhas. Um dia depois de furtar o engenheiro, criminosos aproveitaram a distração de um fisioterapeuta de 32 anos que estava em uma cafeteria e levaram a mala dele. Na quinta-feira, ainda no mesmo aeroporto, uma policial civil percebeu a ação de um criminoso que tentava furtar outro passageiro no terminal. Saiu correndo atrás dele, mas o homem conseguiu fugir.
A ação da policial não impediu que, na quinta-feira, uma pessoa tivesse um notebook furtado no mesmo terminal.
Estatística. Neste ano, já são 767 furtos nos aeroportos, ante 566 no mesmo período de 2011. Maior terminal do País, o de Guarulhos também concentra mais casos: 513 neste ano, 38% a mais em comparação com 2011.
Congonhas, na zona sul da capital, teve registrados 114 furtos (15,1% de aumento) e Viracopos, em Campinas, 140 (44,3%). Os aumentos vão na contramão das estatísticas gerais de furtos no Estado, que caíram 0,25% nos últimos quatro meses (17.6764 casos).
O delegado Raul Machado Tiltscher, titular da Delegacia do Aeroporto de Cumbica, afirma que pelo menos duas operações são feitas por dia na tentativa de pegar os gatunos. Sem falar nas horas decupando imagens das câmeras em busca do rosto do ladrão. 'Eles sabem se misturar à multidão. Por isso, é um trabalho de garimpagem', define.
O capitão Sérgio Ferraz, do 12.º Batalhão da PM, responsável pela área de Congonhas, afirma que a corporação tem um posto no saguão - mas a maior demanda ali é na área externa.
A Infraero informou que não é obrigada a realizar 'segurança pessoal de passageiros'. A função, de acordo com o órgão, é das polícias. Mesmo assim, tem vigias atuando dentro dos aeroportos de São Paulo e também um sistema de monitoramento eletrônico. 'Os sistemas de Congonhas e de Guarulhos passaram por modernização recente', afirma nota da estatal.
Fonte: Estadão

domingo, 18 de março de 2012

Filme sobre a vida de Raul Seixas tem pré-estreia amanhã em SP


Folha e o Cine Livraria Cultura promovem nesta segunda-feira (19), às 20h, a pré-estreia gratuita do filme "Raul - O Início, o Fim e o Meio", sobre a vida de Raul Seixas, de Walter Carvalho, pelo projeto Folha Documenta.
Haverá um debate com o diretor ao final do filme. As senhas podem ser retiradas na bilheteria do cinema a partir das 19h do dia do evento.
Com estreia prevista para 23 de março, o filme traz histórias e curiosidades sobre o "maluco beleza", com depoimentos de personagens como Caetano Veloso, Paulo Coelho, Pedro Bial e Tom Zé.
RAUL - O INÍCIO, O FIM E O MEIO
DIREÇÃO WALTER CARVALHO
QUANDO Segunda-feira (19), às 20h
ENTRADA Gratuita
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
ONDE Cine Livraria Cultura
ENDEREÇO rua Padre João Manoel, 100, sala 1, no Conjunto Nacional

Fonte: Folha UOL

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