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sábado, 9 de abril de 2016

"Zoom", um filme brasileiro que critica Hollywood e não é chato

O longa-metragem do diretor novato Pedro Morelli mescla três narrativas diferentes para satirizar, com inteligência, os clichês do cinema

NINA FINCO
Emma trabalha numa fábrica de produtos eróticos. Inspirada pelos bustos avantajados das bonecas que produz, ela faz plástica nos seios, mas se arrepende do resultado. Enquanto bola um plano nada convencional para conseguir dinheiro e desfazer a cirurgia, ela dá continuidade a uma história em quadrinhos, de sua autoria, sobre Edward, um diretor de cinema cansado de blockbusters. Em uma tentativa de provar seu valor para Hollywood, Edward produz um filme de arte sobre Michelle, uma modelo que quer ser mais que um rostinho bonito e decide ser escritora. Ela se refugia numa cidadezinha litorânea do Nordeste do Brasil. Enquanto tenta fugir de um namorado pedante, envolve-se em um romance lésbico e rascunha a história de uma garota que trabalha numa fábrica de produtos eróticos e está insatisfeita com o tamanho de seus seios...
No filme "Zoom", os personagens Emma, Edward e Michelle contam as histórias um do outro (Foto: Época)
Parece confuso, mas o cineasta brasileiro Pedro Morelli, de 28 anos, em seu primeiro filme solo, Zoom (produção Brasil-Canadá que estreou dia 31 de março), conseguiu conectar essas três histórias, sem que o espectador,  mesmo sendo conduzido sem aviso prévio de uma trama a outra, se sinta, ao final de uma hora e meia, perdido em Marte. Ao final dessa babilônia, Zoom mostra seu verdadeiro propósito: satirizar os clichês comerciais da indústria do cinema. O ataque aos padrões de Hollywood é outro clichê do cinema “de autor”, mas o filme de Morelli faz essa crítica com frescor, sem ser pretensioso e entregando ao público um espetáculo divertido de assistir, com uma pegada pop.
A principal inovação de Zoom é o uso de várias linguagens: live action (o filme como o conhecemos, gravado com atores reais), animação clássica e histórias em quadrinhos. A história de Edward (o ator mexicano Gael García Bernal), o diretor de Hollywood cansado de blockbusters, é contada inteiramente por desenhos. Quando está entre os rascunhos na mesa de Emma (a americana Alison Pill), a funcionária de uma fábrica de produtos eróticos, Edward surge em formato de histórias em quadrinhos. Ao virar protagonista do filme, ele se transforma em uma animação criada por rotoscopia – técnica em que animadores criam desenhos baseados em movimentos de atores captados em vídeo. As cenas gravadas com Gael no papel de Edward foram transformadas em 20 mil desenhos supercoloridos.
Zoom (Foto: Época)
Entre uma história e outra, Morelli brinca com Hollywood. A produtora de Edward exige que a modelo Michelle (Mariana Ximenes) deixe de ser desleixada e ostente um penteado impecável, use salto alto e mostre a barriga chapada, tudo enquanto dirige um carro de última geração (que entra no filme graças a uma exigência do patrocinador) e é sequestrada pelo namorado em um helicóptero. Não importa se não faz sentido, o importante é apelar para a audiência. “Zoom é uma paródia, um tapa na cara sobre como tentar alcançar padrões é um esforço sem sentido”, diz Morelli.
Zoom (Foto: Época)
O caminho de Zoom começou a ser traçado em 2008, quando Morelli foi assistente nas gravações de Ensaio sobre a cegueira, adaptação de Fernando Meirelles do romance de José Saramago. Mesmo novato, com 21 anos, Morelli chamou a atenção do produtor do filme, o israelense Niv Fichman. Há cinco anos, Fichman convidou Morelli para participar de seu programa para filmes de novos diretores. A ressalva era que a história fosse fora da curva. Morelli criou então uma história dentro de uma história dentro de outra história, inspirando-se no diretor e roteirista americano Charlie Kaufman, o autor da trilogia formada por Quero ser John Malkovich (1999),Adaptação (2002) e Sinédoque, Nova York (2008).
Zoom (Foto: Época)
As três histórias de Kaufman têm em comum a quebra da “quarta parede” (divisória imaginária entre a ficção e a audiência, que permite ao espectador aceitar tudo o que acontece na tela como verdade). A derrubada desse muro acontece quando o personagem toma conhecimento de que suas ações não são reais e a plateia se lembra de que está vendo uma obra de ficção. O dramaturgo alemãoBertolt Brecht (1898-1956) foi um grande entusiasta desse recurso, por acreditar que ele encorajava a plateia a assistir às peças de forma mais crítica. O espectador se mantém atento  para tentar descobrir se aquela história é real ou está acontecendo na cabeça de alguém. “Kaufman brinca com a lógica do mundo que cria e instiga o público a questionar as regras que ele estabelece em seus roteiros”, diz Morelli.
Fugindo de todos os arquétipos, e correndo o risco por sua ousadia,Zoom consegue lançar um olhar divertido, original e brasileiro sobre a indústria do cinema.
Originalmente publicado em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/04/zoom-um-filme-brasileiro-que-critica-hollywood-e-nao-e-chato.html

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pesquisador brasileiro ganha prêmio equivalente a 'Nobel' de matemática

Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
Artur Ávila ganhou prêmio Medalha Fields, o 'Nobel' de matemática' (Foto: Divulgação/IMU) 
Artur Ávila ganhou prêmio Medalha Fields
(Foto: Divulgação/IMU)
 
O matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo, de 35 anos, recebeu nesta terça-feira (12) a Medalha Fields, um prêmio equivalente ao "Nobel" de matemática. O prêmio é dado para a União Internacional de Matemáticos (IMU) a quatro pesquisadores do mundo. Os outros três ganhadores são Manjul Bhargava, da Universidade de Princeton (EUA); Martin Hairer, da Universidade de Warwick (UK) e Maryam Mirzakhani, da Universidade de Stanford (EUA). O prêmio foi anunciado em um evento na Coreia do Sul.

No argumento, os diretores da IMU destacaram o trabalho de Ávila por suas "profundas contribuições na teoria dos sistemas dinâmicos unidimensional".

Ávila começou sua carreira com as olimpíadas de matemática ainda na infância. Hoje, divide as funções de diretor de pesquisa em dois importantes institutos: o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em Paris, e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro. Vive seis meses em cada uma delas.

Ávila é convidado para palestrar e participar de seminários de matemática no mundo todo.

“Gosto de falar de matemática mas com foco na parte mais criativa. Matemática não é árida, tem acesso a muitos recursos. O problema é que na escola o aluno só tem contato com a parte árida, com as regras, as fórmula aqui e ali. Isso o computador tá ali e faz. O matemático faz as coisas que o computador não faz, como a parte criativa que não é repetitiva.” "Na escola o aluno só tem contato com a parte árida da matemática, com as regras, as fórmula aqui e ali. Isso o computador tá ali e faz. O matemático faz as coisas que o computador não faz, como a parte criativa que não é repetitiva"

Aluno aplicado, sempre gostou de estudar, mas tinha interesse em “aprender coisas além da escola.” Os pais, que moram no Rio de Janeiro, não são ligados ao meio acadêmico, mas sempre tiveram interesse em satisfazer o interesse do menino sobre matemática, comprando livros.

A estreia nas olimpíadas foi ainda no ensino fundamental, na extinta 7ª série, hoje 8º ano. Ávila foi para três competições internacionais e conquistou medalha de ouro em todas. “Sempre gostei de matemática, mas em olimpíada era diferente. Um professor passou na sala e chamou os alunos para participarem do evento. Fui e gostei logo de cara.”

Ávila fez graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cursou o mestrado e o doutorado em matemática concomitantemente, no Impa. Terminou em 2001, quando foi para França fazer pós-doutorado. Optou por não dar aulas, e hoje está mais focado na área de pesquisa de sistemas dinâmicos.

“É uma profissão que dá muita liberdade de exercer a criatividade, pois é possível escolher o que problema que se vai trabalhar. Não existe hierarquia formal e todo mundo está no mesmo plano, a princípio. No meu caso, as olimpíadas tiveram papel muito importante, foi essencial, aconteceu num momento apropriado e não poderia ter funcionado melhor. Sou muito agradecido por ter tido essa oportunidade.”

Artur Ávila faz trabalhos de pesquisa em matemática em Paris e no Rio de Janeiro (Foto: Arquivo pessoal)Artur Ávila faz trabalhos de pesquisa em matemática em Paris e no Rio de Janeiro (Foto: Arquivo pessoal)
Veja as principais premiações de Artur Ávila
- Bronze na OBM em 1992;
- Ouro na OBM em 1993, 1994 e 1995;
- Prata na Cone-sul em 1994;
- Ouro na Ibero-americana, Cone Sul e Internacional em 1995,
- Prêmio Salem em 2006;
- Prêmio da Sociedade Matemática Europeia em 2008;
- Grand Prix Jacques Herbrand da Academia de Ciências da França, em 2009;
- Prêmio Michael Brin, em 2011;
- Medalha Fields, em 2014.


Fonte: Portal G1

terça-feira, 13 de maio de 2014

Grandes Brasileiros na História: Joaquim Nabuco

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849Washington, 17 de janeiro de 1910) foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro formado pela Faculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Foi um dos grandes diplomatas do Império do Brasil (1822-1889), além de orador, poeta e memorialista. Além de O Abolicionismo, Minha Formação figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe o paradoxo de quem foi educado por uma família escravocrata, mas optou pela luta em favor dos escravos. Numa de suas frases lapidares, Nabuco vislumbrou uma imagem que muitos dizem ter se confirmado posteriormente: "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", sentenciou.

"O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade."

Político, diplomata e abolicionista em Pernambuco, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 19 de agosto de 1849, em Recife. Faleceu em 17 de janeiro de 1919, em Washington, EUA.
Era filho de José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo. Seu pai era senador, jurista e político baiano. Joaquim Nabuco estudou no Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se bacharel em Letras.


Casou-se com Evelina Torres Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, o I Barão de Inhoã. Teve cinco filhos: Maurício (diplomata), Joaquim (sacerdote), Carolina (escritora), Mariana e José Tomas.
Foi para São Paulo em 1865 para cursar Direito. Concluiu o curso em 1870, na cidade de Recife. Ingressou no serviço diplomático, trabalhando como adido de primeira classe em Londres e Washington entre os anos de 1876 a 1879.

Era oposto à escravidão, e contra ela lutou em suas atividades políticas e como escritor. Em 1879, na Câmara dos Deputados, realizou forte campanha contra a escravidão, ajudando a fundar, na época,a Sociedade Antiescravidão Brasileira.

A instituição viria a influenciar o processo de abolição de 1888. Joaquim Nabuco passou a residir no Rio de Janeiro depois de eleito deputado por Pernambuco. Em 1883 já havia publicado em Londres a obra “O Abolicionismo”.

Depois da Proclamação da República, em 1889, manteve-se convicto a favor da monarquia, negando-se servir ao novo governo republicano como diplomata, afastando-se da vida pública, e passando a se dedicar exclusivamente aos estudos. Nessa época viveu no Rio de Janeiro e trabalhou como advogado e jornalista.

Era colaborador da “Revista Brasileira” e amigo íntimo de Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de Mendonça. Retornou a exercer a diplomacia em 1901, como embaixador do Brasil em Londres e posteriormente em Washington.

No ano de 1906, presidiu, no Rio de Janeiro, a III Conferência Panamericana, que visava unir os países das Américas. Em 1908, tornou-se doutor em letras pela Universidade de Yale (EUA), e foi o orador da colação de graus da Universidade de Chicago e Universidade de Wisconsin.

Também morou na Inglaterra e na França. Ajudou a fundar a ABL – Academia Brasileira de Letras- junto com seus amigos literatos Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de Mendonça. Sua cadeira na ABL tinha como patrono Maciel Monteiro. Conta a história que Machado de Assis tinha uma foto de Nabuco em sua casa.


Trecho de um discurso de Joaquim Nabuco:
“A nossa constituição não é imagem dessas catedrais góticas edificadas a muito custo e que representam no meio da nossa civilização adiantada, no meio da atividade febril do nosso tempo, épocas de passividade e de inação; a nossa constituição é pelo contrário de formação natural, é uma dessas formações como a do solo onde camadas sucessivas se depositam; onde a vida penetra por toda a parte, sujeita ao eterno movimento, e onde os erros que passam ficam sepultados sob as verdades que nascem.”
 Fontes*: Site História Brasileira
                Wikipédia - verbete Joaquim Nabuco
                 Site Fundação Joaquim Nabuco

 *Com adaptações textuais pelo autor deste blog




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Congressista brasileiro é o segundo mais caro do mundo


O congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países, mostram dados de um estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a UIP (União Interparlamentar).

Cada um dos 594 parlamentares do Brasil --513 deputados e 81 senadores-- custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano.
Editoria de Arte/Folhapress
Para permitir comparações, o estudo usa dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra --um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países.
O custo brasileiro supera o de 108 países e só é menor que o dos congressistas dos Estados Unidos, cujo valor é de US$ 9,6 milhões anuais.
Com os dados extraídos do estudo da ONU e da UIP, a Folha dividiu o orçamento anual dos congressos pelo número de representantes -- no caso de países bicamerais, como o Brasil e os EUA, os dados das duas Casas foram somados. O resultado não corresponde, portanto, apenas aos salários e benefícios recebidos pelos parlamentares.
Mas as verbas a que cada congressista tem direito equivalem a boa parte do total. No Brasil, por exemplo, salários, auxílios e recursos para o exercício do mandato de um deputado representam 22% do orçamento da Câmara.
Entre outros benefícios, deputados brasileiros recebem uma verba de R$ 78 mil para contratar até 25 assessores. Na França --que aparece em 17º lugar no ranking dos congressistas mais caros-- os deputados têm R$ 25 mil para pagar salários de no máximo cinco auxiliares.
Assessores da presidência da Câmara ponderam que a Constituição brasileira é recente, o que exige uma produção maior dos congressistas e faz com que eles se reúnam mais vezes --na Bélgica, por exemplo, os deputados só têm 13 sessões por ano no plenário. No Brasil, a Câmara tem três sessões deliberativas por semana.
No total, as despesas do Congresso para 2013 representam 0,46% de todos os gastos previstos pela União. O percentual é próximo à média mundial, de 0,49%.
Em outra comparação, que leva em conta a divisão do orçamento do Congresso por habitante, o Brasil é o 21º no ranking, com um custo de cerca de US$ 22 por brasileiro. O líder nesse quesito é Andorra, cujo parlamento custa US$ 219 por habitante.
O estudo foi publicado em 2012, com dados de 2011. O Brasil não consta no documento final porque o Senado atrasou o envio dos dados, que foram padronizados nos modelos do relatório e repassados à Folha pela UIP.
Ao todo, a organização recebeu informações de 110 dos 190 países que têm congresso. Alguns Estados com parlamentos numerosos, como a Itália, não enviaram dados.
Custo dos parlamentares pelo mundo
PAÍSCUSTO POR PARLAMENTAR (Orçamento/nº de parlamentares, em US$, com paridade de poder de compra)ORÇAMENTO (US$, com paridade de poder de compra)MEMBROS
EUA9.570.093,46 5.120.000.000,00 535
Brasil7.432.814,24 4.415.091.657,00 594
Nigéria4.357.653,60 2.043.739.537,05 469
Coreia do Sul2.091.915,75 625.482.810,00 299
Argentina1.917.506,91 630.859.774,38 329
Japão1.863.072,99 1.345.138.700,15 722
México1.777.936,06 1.116.543.847,77 628
Venezuela1.734.773,86 286.237.687,12 165
Israel1.401.305,67 168.156.680,48 120
10ºChile1.300.040,28 205.406.364,63 158
11ºAlemanha1.191.851,44 821.185.642,18 689
12ºColômbia1.158.565,46 310.495.543,16 268
13ºRepública Dominicana1.142.232,15 245.579.911,25 215
14ºAngola1.137.324,50 250.211.389,97 220
15ºBélgica1.116.683,85 246.787.131,17 221
16ºCosta Rica1.099.075,08 62.647.279,35 57
17ºFrança1.079.852,36 998.863.435,54 925
18ºUruguai1.077.124,35 140.026.165,26 130
19ºFilipinas998.650,24 310.580.223,40 311
20ºEmirados Árabes986.662,97 39.466.518,88 40
21ºCanadá976.939,04 403.475.825,46 413
22ºTurquia941.801,88 517.991.036,43 550
23ºNova Zelândia921.759,69 112.454.682,73 122
24ºGrécia913.714,07 274.114.221,07 300
25ºIndonésia866.241,04 485.094.979,63 560
26ºQuênia841.337,34 188.459.563,53 224
27ºTrinidad e Tobago829.928,39 60.584.772,16 73
28ºTailândia822.990,38 534.943.748,13 650
29ºPortugal785.087,00 180.570.009,84 230
30ºÁustria741.492,17 181.665.582,73 245
31ºFinlândia726.626,88 145.325.375,26 200
32ºDinamarca684.358,03 122.500.087,98 179
33ºAndorra672.999,04 18.843.973,23 28
34ºNoruega629.007,73 106.302.307,01 169
35ºPolônia578.557,13 323.991.995,07 560
36ºUcrânia573.127,62 257.907.430,07 450
37ºLíbano530.701,81 67.929.831,52 128
38ºLuxemburgo520.679,18 31.240.751,04 60
39ºAustrália519.494,78 117.405.819,64 226
40ºBenin516.426,19 42.863.373,36 83
41ºUganda515.494,92 198.981.040,99 386
42ºNicarágua511.116,51 47.022.718,66 92
43ºCamboja497.271,28 91.497.915,20 184
44ºSuécia480.281,42 167.618.215,27 349
45ºZâmbia440.191,93 69.550.324,33 158
46ºTanzânia433.482,25 154.753.163,62 357
47ºChipre415.264,94 33.221.195,23 80
48ºBósnia-Herzegovina414.020,49 23.599.167,82 57
49ºRepública Tcheca410.560,00 115.367.361,10 281
50ºCongo390.347,41 79.240.524,29 203
51ºBurkina Faso385.517,65 42.792.458,94 111
52ºRomênia374.813,00 176.536.923,45 471
53ºÍndia374.803,91 296.095.092,11 790
54ºEslováquia374.201,87 56.130.280,31 150
55ºLituânia372.252,78 52.487.641,98 141
56ºReino Unido360.601,86 532.608.947,51 1477
57ºEslovênia344.329,33 44.762.812,68 130
58ºCamarões342.295,65 61.613.217,68 180
59ºCingapura337.378,72 33.400.493,13 99
60ºArgélia336.993,72 179.617.654,94 533
61ºEspanha332.642,49 204.242.485,89 614
62ºEstônia330.901,27 33.421.028,72 101
63ºLetônia329.476,47 32.947.647,02 100
64ºBulgária325.717,41 78.172.178,18 240
65ºHungria322.289,04 124.403.569,35 386
66ºAzerbaijão313.403,60 39.175.449,43 125
67ºMicronésia302.481,23 4.234.737,16 14
68ºSuíça298.731,21 73.487.877,05 246
69ºGeorgia288.508,81 43.276.320,80 150
70ºMacedônia287.733,63 35.391.235,96 123
71ºNamíbia287.418,37 29.891.510,60 104
72ºRuanda287.401,03 30.464.509,06 106
73ºTimor-Leste282.822,02 18.383.431,55 65
74ºMaláui255.925,05 49.393.534,34 193
75ºIslândia253.620,91 15.978.117,48 63
76ºChade250.836,71 47.157.302,19 188
77ºCroácia250.533,66 37.830.582,60 151
78ºMali235.911,82 34.679.038,22 147
79ºAlbânia217.764,33 30.487.006,71 140
80ºMaldivas211.947,56 16.319.962,06 77
81ºMontenegro180.454,58 14.616.820,85 81
82ºPaquistão179.100,58 79.162.456,60 442
83ºSudão176.074,34 67.964.695,49 386
84ºBelarus164.017,69 28.539.077,92 174
85ºBurundi153.481,32 22.561.754,05 147
86ºGuiné Equatorial144.953,00 14.495.300,19 100
87ºMalásia144.516,29 42.198.757,69 292
88ºGana141.917,48 32.641.021,07 230
89ºSuriname138.111,68 7.043.695,43 51
90ºJamaica136.769,98 11.488.678,11 84
91ºSri Lanka135.498,43 30.487.147,51 225
92ºBangladesh122.601,06 42.910.371,36 350
93ºTogo122.486,88 9.921.437,29 81
94ºLiechtenstein120.679,01 3.016.975,28 25
95ºJordânia114.142,06 20.545.570,20 180
96ºLesoto112.719,07 17.246.017,39 153
97ºMaurício112.372,48 7.753.701,41 69
98ºMoldávia107.182,90 10.825.472,96 101
99ºArmênia100.169,24 13.122.170,71 131
100ºDjibuti98.184,07 6.381.964,71 65
101ºTonga92.725,79 2.596.322,02 28
102ºMauritânia91.966,53 13.886.945,31 151
103ºSeychelles89.284,31 3.035.666,69 34
104ºMalta88.480,01 6.105.120,38 69
105ºGâmbia83.481,56 4.424.522,84 53
106ºSão Tomé e Príncipe81.936,13 4.506.487,29 55
107ºSão Vicente e Granadinas78.969,51 1.816.298,72 23
108ºSerra Leoa56.026,86 6.947.330,38 124
109ºLaos46.326,80 6.115.138,17 132
110ºEtiópia33.964,87 23.164.042,43 682
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1231296-congressista-brasileiro-e-o-segundo-mais-caro-entre-110-paises.shtml

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