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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Itália aprova planos para liberalizar setores da economia


do iG São Paulo

Primeiro-ministro afirma que reformas buscam dar dinamismo a setores que causaram desaceleração do país nas últimas décadas
O Governo italiano aprovou nesta sexta-feira um vasto plano de liberalizações que abrange setores como transportes e energia, em uma tentativa de impulsionar a economia do país, ameaçada de novo pela recessão.
Ao anunciar o plano, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, afirmou que três fatores causaram a desaceleração da economia do país nas últimas décadas: fraca competitividade, infraestrutura inadequada e burocracia nos processos administrativos. Apenas os dois primeiros problemas foram contemplados no plano divulgado nesta sexta, mas o primeiro-ministro prometeu anunciar proposta para diminuir a burocracia no país já na semana que vem.

O pacote do governo inclui o mercado de gás, o setor de seguros e os serviços públicos globais. Uma corte de justiça será formada para acelerar os casos envolvendo empresas e tentar, assim, atrair investimento estrangeiro. O governo também vai revisar as concessões de frequências de TV digital, um processo que havia sido criticado por beneficiar as empresas de mídia do ex-premiê Silvio Berlusconi.
As medidas anunciadas nesta sexta-feira fazem parte de um segundo pacote para estimular a economia italiana. O primeiro foi divulgado em dezembro: a adoção de um plano de austeridade de mais de 30 bilhões de euros, que incluiu o aumento de impostos e cortes de gastos públicos para reequilibrar o orçamento do país até 2013.
"Consideramos que vai haver críticas, porque muitos preferem o 'status quo' antes de enfrentar novos desafios", disse Monti. O premiê assegurou que as medidas aprovadas não são somente "uma grande ação econômica", mas também uma "grande ação social" que faz parte do objetivo de seu governo de promover rigor, equidade e crescimento.

"Concorrência e liberalização não significam introduzir um pouco mais de selva para favorecer a economia, e sim, do nosso ponto de vista, eliminar barreiras, sobretudo para os jovens", acrescentou o primeiro-ministro italiano, que defendeu uma rigorosa atividade de limitação dos poderes públicos com regras de mercado.

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