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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

São Luís está entre os 15 municípios mais populosos do Brasil



A capital maranhense tem 1.039.610 habitantes, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (31).

Publicação: 31/08/2012 13:45
São Luís está entre os 15 municípios mais populosos do Brasil. A capital maranhense tem 1.039.610 habitantes, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (31).

A capital maranhense fica atrás apenas de grandes centros populacionais, como São Paulo, que continua sendo a cidade mais populosa, com 11,37 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,39 milhões), Salvador (2,71 milhões), Brasília (2,64 milhões) e Fortaleza (2,50 milhões). Completam a lista dos 15 municípios mais populosos, na ordem decrescente, as cidades de Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Belém, Goiânia, Guarulhos e Campinas. São Luís ocupa a 15ª posição.

Em relação a 2010, não houve mudança na lista. Juntos, esses municípios somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população.

Estimativas populacionais

De acordo com as estimativas do IBGE, o Brasil tem 193.946.886 habitantes residentes nos 5.565 municípios brasileiros. As estimativas têm data de referência em 1º de julho de 2012. O número de habitantes é 3.191.087 a mais do que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799. 

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.

A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta sexta-feira. Os resultados das Estimativas de População 2012, também podem ser acessados na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2012.

Fonte: O imparcial

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

BGE comprova: cidadãos pagam mais por médicos e remédios do que o Estado


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmaram o que os contribuintes já sabem há um bom tempo: garantia de bom atendimento médico no país é só para quem pagar do próprio bolso. A pesquisa Conta-Satélite de Saúde (CSS) concluiu que, em 2009, os brasileiros gastaram R$ 157,1 bilhões com tratamentos, 27% a mais do que o montante aplicado pela administração pública em igual período. Ao todo, o setor movimentou R$ 283,6 bilhões no ano, o que representou 8,8% do Produto Interno Bruno (PIB, soma das riquezas produzidas em um ano). Em 2008, essa participação havia sido de 8,3%. 


Os brasileiros gastaram R$ 56 bilhões apenas com medicamentos, bem mais do que os R$ 6,3 bilhões investidos pelo governo em remédios distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na comparação per capita, os gastos públicos ficaram em R$ 645,27, contra R$ 835,65 das famílias. O resultado é que a população tem que fazer malabarismo para conseguir que as despesas caibam no orçamento. Cansado da precariedade dos hospitais públicos, o aposentado Avando Alves dos Santos, 69 anos, resolveu contratar um plano privado para si e a esposa, Cleusa de Castro Alves, 60 anos, há pouco mais de um ano. Ele desembolsa R$ 1,4 mil por mês só com as mensalidades. “Para piorar, nem assim o atendimento é bom”, desabafou Santos. 



A situação de Rubens de Sá, 74 anos, também é desesperadora. Apesar de gastar R$ 1,2 mil por mês com o convênio, ele teve de esperar mais de um mês para conseguir uma simples consulta com um oftalmologista. “A saúde no Brasil está péssima. O governo não investe e a população fica subordinada às operadoras de saúde”, lamentou. Na avaliação de Álvaro Martim Guedes, professor da 

Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara (SP), os números do IBGE demonstraram que o país pouco avançou nas políticas de saúde. “O fato de o ônus dos tratamentos pender mais para o lado das famílias do que para o do governo indica que o setor está na contramão da proposta do SUS. Ainda estamos muito longe de democratizar o serviço”, concluiu.



José Ricardo da Costa, professor de economia do Ibmec, ressaltou que, entre todos os países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) — considerado o grupo de nações desenvolvidas —, apenas nos Estados Unidos o gasto das famílias com saúde é maior do que o da administração pública. “Além disso, no Brasil, com uma despesa equivalente à dos cidadãos dos países desenvolvidos, o serviço que se obtém é de qualidade bem inferior. Não basta inverter a balança, é preciso melhorar a eficiência do gasto”, ponderou. 


Crescimento
Para fazer o cálculo do CSS, o IBGE leva em conta tudo o que as famílias gastam, desde um simples frasco de vitamina C ou talco antisséptico até exames e cirurgias de alta complexidade. No caso das despesas da administração pública, são levadas em conta campanhas de atenção à saúde e vacinação, vigilância sanitária, postos de saúde, hospitais e pagamentos do SUS a hospitais e serviços sociais privados. À medida que os países enriquecem, a tendência é de aumento da participação da saúde no PIB, devido a fatores como o envelhecimento da população, a sofisticação dos tratamentos e o desenvolvimento de novas tecnologias. Um exemplo emblemático é o uso de aparelho dentário, hoje amplamente disseminado no país, mas inacessível para boa parte das pessoas até  alguns anos atrás. 



Em 2009, apesar de todos os demais setores da economia terem estagnado por conta da crise econômica mundial, o setor de saúde cresceu 2,7%. “A saúde não oscila tanto quanto outras atividades em períodos de crise, porque é um gasto prioritário. As pessoas podem cancelar uma viagem ou a compra de um carro, mas precisam continuar a comer e a ir ao médico independentemente do que aconteça nos mercados”, explicou Ricardo Moraes, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.



Lídia Abdalla, superintendente técnica da rede de laboratórios Sabin, calcula que a procura por exames cresceu a uma média de 30% nos últimos anos. “O leque de exames oferecidos cresce a todo momento e as pessoas estão cada vez mais dispostas a fazerem procedimentos preventivos, não só quando estão doentes, como no passado”, revelou Lídia.

Fonte: Correioweb

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