Mostrando postagens com marcador famílias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador famílias. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

8 das famílias mais influentes da História

No decorrer dos séculos, algumas famílias ganharam destaque na História mundial pelo seu grande poder e renome. Elas mudaram o destino de suas nações ou mesmo da economia internacional. As famílias foram listadas pelo fundador do site List Verse, que esclareceu que ela dá uma visão ampla de algumas das mais poderosas famílias históricas, não excluindo as casas reais. Confira abaixo.

8 – Família Rothschild


A família Rothschild — muitas vezes referida como Os Rothschilds — é uma dinastia de origem judaica alemã que comanda o sistema bancário e financeiro internacional, estabelecendo operações em toda a Europa e sendo enobrecida pelos governos da Áustria e do Reino Unido.
A ascensão da família à proeminência internacional começou com Mayer Amschel Rothschild (1744-1812 — foto acima), cuja estratégia para o sucesso era manter o controle de seus negócios nas mãos da família, permitindo-lhes manter total discrição sobre o tamanho de sua riqueza e realizações de negócios.
Mayer Rothschild manteve com sucesso a fortuna com casamentos arranjados com cuidado entre os membros estreitamente relacionados à família. O quarto filho dele, Nathan Mayer Rothschild, começou seu negócio em Londres em 1811, onde o império ainda perdura até hoje. Seus negócios foram tão importantes que até evitaram grandes crises financeiras na Inglaterra.
Atualmente, temos até alguns membros da família Rothschild radicados no Brasil, como o Barão Philippe de Nicolay Rothschild, banqueiro francês e proprietário de uma exclusivíssima vinícola de champanhe, na região francesa de mesmo nome (Champagne).

7 – Plantageneta


A Casa de Plantageneta foi uma casa real fundada por Henrique II da Inglaterra, filho de Godofredo V de Anjou e de Matilde (filha de Henrique I). Os reis de Plantageneta foram os primeiros a governar o Reino da Inglaterra no século 12.
No total, 15 monarcas da família governaram a Inglaterra de 1154 até 1485. Uma cultura inglesa distinta e um impulso nas artes surgiram durante a era Plantageneta, incentivados por alguns dos monarcas que eram patronos do "pai da poesia inglesa", Geoffrey Chaucer. A arquitetura também ganhou características específicas, como a apresentada na Abadia de Westminster.
Houve também progressos duradouros no setor social, quando João I da Inglaterra assinou a Magna Carta (foto acima), que influenciou no desenvolvimento do direito comum e direito constitucional. As instituições políticas, como o Parlamento da Inglaterra, tiveram origem na era Plantageneta assim como instituições de ensino renomadas mundialmente, incluindo a Universidade de Cambridge e de Oxford.

6 – Família Nehru-Gandhi


A Nehru-Gandhi é uma família política indiana, que dominou o Congresso Nacional Indiano na maior parte do início da história da Índia independente. Três membros da família (Pandit Jawaharlal Nehru, sua filha Indira Gandhi e seu filho Rajiv Gandhi) foram primeiros-ministros da Índia, sendo que Indira e Rajiv Gandhi foram assassinados.
Um quarto membro da família, Sonia Gandhi (viúva de Rajiv), é atualmente a presidente do Congresso, enquanto seu filho, Rahul Gandhi, é o mais novo membro da família a entrar na política ativa quando concorreu e ganhou um cargo na câmara do Parlamento da Índia em 2004.
Vale destacar que a família Nehru-Gandhi não está relacionada ao líder da independência indiana Mahatma Gandhi.

5 – Família Khan  


Genghis Khan foi o fundador, governante e imperador do Império Mongol, o maior império em área contígua da História, que se estendia a partir da Ásia Central, Europa Central até o Mar do Japão, Sibéria, Índia,  Indochina e o planalto iraniano e, por fim, ao oeste até o Levante e Arábia.
Ele chegou ao poder unindo muitas das tribos nômades do nordeste da Ásia. Depois de fundar o Império Mongol e ser proclamado "Genghis Khan" (Khan = governante), começou as invasões e ataques de Kara-Khitan Canato, Cáucaso, Império Khwarezmid, Xia Ocidental e dinastias Jin.
Durante sua existência, o Império Mongol eventualmente ocupou uma porção substancial da Ásia Central. Antes de Genghis Khan morrer, ele nomeou Ogedei Khan como seu sucessor e dividiu seu império entre seus filhos e netos. Ele morreu em 1227 depois de derrotar os Tangutes.
A figura foi enterrada em uma cova anônima em algum lugar na Mongólia, em um local desconhecido. Seus descendentes passaram a dominar outras regiões para o Império Mongol nas áreas citadas acima.

4 – Dinastia Júlio-Claudiana  


A dinastia Júlio-Claudiana normalmente refere-se aos primeiros cinco importantes imperadores romanos: Augusto, Tibério, Calígula (também conhecido como Caio), Cláudio e Nero, ou à família a que pertenciam. A dinastia governou o Império Romano a partir de sua formação, de 27 a.C. a 68 d.C., quando o último da linha, Nero, cometeu suicídio.
O nome Júlio-Claudiano deriva do apelido de Augusto, pertencente à família Julia, e de Tibério, um Claudius de nascimento subsequentemente adotado. Os sucessores de Augusto são conhecidos por esse nome devido aos casamentos idealizados por ele entre a sua família, os Julii, e os patrícios Claudii.
Os reinados dos imperadores Júlio-Claudianos suportaram algumas características semelhantes: todos chegaram ao poder através de relações indiretas ou adotadas. Cada um expandiu o território do Império Romano e iniciou grandes projetos de construção.
Segundo as fontes, eles eram geralmente amados pelas pessoas comuns, mas os historiadores antigos descrevem os imperadores Júlio-Claudianos como cruéis, loucos, sexualmente perversos e tirânicos.

3 – Família Zhu


"Zhu" era o nome de família dos imperadores da dinastia Ming. Foi Hongwu (Zhu Yuanzhang — imagem acima) que optou por usar o Ming (que significa “brilhante”) para o nome dinástico. A dinastia Ming foi a governante da China de 1368 a 1644, após o colapso da Dinastia Yuan Mongol.
A Ming foi a última dinastia na China governada por Hans étnicos. Ela foi uma das mais estáveis e duradouras da história chinesa. Após Hongwu e Yongle, alguns dos imperadores Ming se destacaram como grandes governantes.
O curto reinado do imperador Xuande (1426-1435), no entanto, foi considerado por estudiosos posteriores como uma idade de ouro do bom governo e patrocínio das artes. Xuande foi ele próprio um artista talentoso e poeta, reunindo um grupo de artistas na corte.
Embora a primeiro capital Pequim tenha entrado em queda em 1644, devido a uma rebelião liderada por Li Zicheng (que estabeleceu a dinastia Shun, logo substituída pela dinastia Qing), os regimes leais ao trono Ming sobreviveram até 1662.

2 – Família Ptolomeu


A dinastia ptolomaica era uma família real macedônia helenística que governou o império no Egito por cerca de 300 anos, de 305 a 30 a.C. Ptolomeu, um dos sete guarda-costas que serviram como generais e deputados de Alexandre, o Grande, foi nomeado sátrapa (governante de província) do Egito após a morte de Alexandre em 323 a.C.
Em 305 a.C, ele declarou-se rei Ptolomeu I, sendo mais tarde conhecido como "Soter" (salvador). Os egípcios logo aceitaram os Ptolomeus como os sucessores dos faraós do Egito independente e a família governou a região até a conquista romana de 30 a.C.
O membro mais famoso da linha foi a última rainha, Cleópatra VII, conhecida por seu papel nos combates políticos romanos entre Júlio César e Pompeu, e mais tarde entre Otaviano e Marco Antônio. Seu suicídio na conquista por Roma marcou o fim do domínio Ptolomeu no Egito.

1 – Dinastia Capetiana

Não, essa não é a dinastia do capeta. Na verdade, a dinastia capetiana se refere a qualquer um dos descendentes diretos de Hugo Capeto da França. O Rei Juan Carlos da Espanha e Grão-Duque Henri de Luxemburgo são membros desta família, ambos pela ramificação Bourbon da dinastia. Essa é a maior casa real europeia.
Ao longo dos séculos anteriores, os capetianos se espalharam pela Europa, governando toda forma de unidade provincial de reinos até feudos. Além de ser da família real mais numerosa na Europa, é também uma das mais incestuosas, especialmente na monarquia espanhola.
Muitos anos se passaram desde que os monarcas capetianos governaram grande parte da Europa, no entanto, eles ainda permanecem como reis, bem como outros títulos. Atualmente dois monarcas ainda dominam a Espanha e Luxemburgo.
O membro da família legítimo atual é Louis Alfonso (foto acima), o duque de Anjou, que também detém a alegação legitimista ao trono francês. No geral, dezenas de ramos da dinastia Capeto ainda existem em toda a Europa.
Fonte(s): List Verse, Forbes Brasil, Megacurioso.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Cultivo hidropônico é opção de renda para famílias do semiárido brasileiro


Sistema hidropônico (Foto: Divulgação)Hortas formadas por sistemas hidropônicos em Sítio Baixas, no estado de Alagoas (Foto: Divulgação)









É possível para uma planta terrestre se desenvolver sem a necessidade do solo? À primeira vista, imaginar esse tipo de situação pode parecer estranho, mas ao contrário do método tradicional de semear em solo fértil, no cultivo hidropônico a terra é deixada de lado. A técnica usa basicamente água, nutrientes sintéticos e substratos para o cultivo de diversos tipos de vegetais, sendo uma solução viável para locais nos quais o terreno e o clima se tornam inviáveis para o plantio, como no caso exibido pelo Globo Universidade desta semana, em Cabo Verde, ou no semiárido brasileiro.
No ano de 2004, o povoado do Sítio Baixas, no município de São José da Tapera, região do semiárido de Alagoas, viu na hidroponia a oportunidade de gerar renda para famílias que vivem na linha da pobreza. A iniciativa partiu da ONG Ecoengenho, que criou um sistema baseado em garrafas PET que utiliza água de poço para o cultivo de pimenta. A primeira horta a utilizar o método da hidroponia contou com cerca de 650 garrafas. Hoje, depois de oito anos, são seis hortas hidropônicas, totalizando 4 mil mudas de pimenta.
Cultivo de pimenta (Foto: Divulgação)
Venda de pimenta em compota é opção de renda
para o povoado de Sítio Baixas (Foto: Divulgação)
Como explica o engenheiro José Roberto Fonseca, diretor do Ecoengenho, pelo fato do método hidropônico poder ser adotado em praticamente qualquer situação, a técnica foi muito bem sucedida na região. “Nossa proposta foi gerar riqueza para cerca de 30 famílias de Sítio Baixas que viviam na linha da pobreza. Agora, essas pessoas podem ter uma renda graças à venda de pimenta em conserva, cultivada pela técnica da hidroponia”, lembra José Roberto.
A localidade de São José da Tapera é marcada pela forte escassez de água. Para resolver esse problema, foram utilizadas bombas movidas à energia solar para retirar água do poço. Além disso, um destilador, também à energia solar, foi empregado para dessalinizar cerca de 200 litros de água por dia. “Em 2004, criamos um canteiro hidropônico, de dez metros quadrados. A proposta de cultivar pimentas se deu pelo fato de ela ser pouco perecível e de consumo baixo entre a população do povoado, sendo direcionada exclusivamente para o comércio”, explica.
O sistema hidropônico
José Roberto (Foto: Divulgação)
José Roberto Fonseca, diretor do Ecoengenho

(Foto: Divulgação)
Em um sistema hidropônico, a água não é desperdiçada. No modelo adotado no povoado de Sítio Baixas, as garrafas PET, utilizadas para comportar as mudas das plantas, foram conectadas umas as outras. Ou seja, o bocal de uma garrafa se encaixa no fundo da subsequente. Segundo José Roberto, para criar um sistema hidropônico serão precisos dois recipientes para armazenamento da água, sendo um na parte inferior e outro na superior. Na caixa inferior, são colocados os sais (composto formado por nitratos de cálcio e de potássio; e sulfatos de magnésio, de cobre, de manganês e de zinco, geralmente encontrado em lojas de produtos agrícolas) que servirão para nutrir as plantas.
Nesse recipiente inferior deverá haver uma bomba para fluir a água para a caixa superior, que a distribuirá, graças à força da gravidade, e o líquido com os sais para as garrafas PET, que possuem um substrato formado por pedrinhas, cascalho, ou qualquer outro tipo de material que fixe as raízes das plantas. Como as garrafas estão conectadas, a água passará de uma para outra e chegará novamente à caixa inferior, repetindo, assim, o processo.
Vantagens e desvantagens da hidroponia

Para o engenheiro José Roberto, as principais vantagens desse modo de cultivo estão no fato de que ele pode ser implantado em qualquer lugar do mundo. Além disso, ele elenca como outros fatores positivos o baixo consumo de água, que se perde pouco pela evaporação. “No sistema hidropônico, temos plantas mais fortes e bem mais resistentes, já que são alimentadas como se estivessem em um hospital, recebendo soro com os nutrientes na quantidade certa. Pelo fato de não ficarem em contato com o solo, essas plantas também ficam livres de pragas e outras ameaças”, explica.

Com relação às desvantagens, o diretor lembra que existem alguns ecologistas mais conservadores que consideram a prática da hidroponia nociva por utilizar produtos químicos. “Segundo essa linha de pensamento, os sais utilizados para nutrir as plantas deixariam resíduos de nitrato em vegetais folhosos, que poderiam levar ao surgimento de câncer. Entretanto, na pimenta esse tipo de concentração não existe”, destaca.
Fonte: Globo Universidade

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas