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domingo, 6 de abril de 2014

Brasil denuncia violência contra mídia

 
 

A situação da liberdade de expressão no Brasil "agravou-se dramaticamente durante 2013 e nos primeiros meses de 2014". A denúncia abre o relatório "Liberdade de Imprensa no Brasil - Outubro de 2013 a Março de 2014" apresentado ontem na Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa, que se realiza em Bridgetown, capital de Barbados, no Caribe.

O texto, um detalhado levantamento de 14 páginas lido pelo jornalista Carlos Müller - representava a Associação Nacional de Jornais (ANJ) - informa que nos últimos seis meses foram registradas no País quatro mortes, 66 agressões, dois casos de censura judicial, seis ameaças, um atentado, uma prisão e três casos de intimidação. "Os casos de assassinatos impunes de jornalistas e outros profissionais continuam a ser o fato mais grave" na imprensa do País, adverte o documento. O balanço desconsidera outros sete casos fatais que, investigados, não apontaram relação entre as mortes e o exercício do jornalismo.

A situação do Brasil foi apresentada no final da tarde, depois de relatórios dramáticos sobre Equador, Argentina e Venezuela. No total, cerca de 30 levantamentos foram apresentados por delegados de todo o continente. Hoje o programa inclui debates sobre concentração dos meios de comunicação, proteção da informação na era do Google e uma homenagem aos 20 anos da Declaração de Chapultepec.

O documento do Brasil considera "motivo de alarme" a persistência dos casos de censura judicial, "posto que praticada por magistrados". O texto afirma que é "digno de nota que a censura aplicada ao jornal O Estado de S. Paulo, em 31 de julho de 2009, ainda não tenha sido objeto de decisão final". No entanto, avalia como positivo que as sentenças "sigam sendo revistas pelas instâncias superiores do Judiciário". 

Os protestos de rua que tomaram as ruas de muitas cidades brasileira, no ano passado, são detalhadamente descritos. Neles se registraram 66 casos de "jornalistas profissionais vítimas de truculência policial e de agressões pelos manifestantes. No episódio mais conhecido, um cinegrafista da Band, Santiago Andrade, foi atingido por uma bomba no dia 6 de fevereiro passado, no centro do Rio, e morreu dias depois no hospital.

Além de Santiago, os outros três mortos mencionados no relatório foram os jornalistas Geolino Xavier (Portal N3, Bahia), Pedro Palma (Panorama Regional, Estado do Rio) e Rômulo Laurentino de Souza (Aroeiras Online, Paraíba). O texto olha o futuro e alerta que "é motivo de preocupação" que incidentes como o que vitimou Santiago voltem a ocorrer durante a Copa do Mundo. No capítulo das agressões, que descreve 66 episódios, um dos destaques foi a ação da PM paulista, dia 22 de fevereiro passado, em manifestação contra a Copa, no centro de São Paulo. Cenas de violência nas ruas terminaram, naquele dia, com 19 jornalistas detidos. 

O relatório informa, por fim, que a ANJ reuniu-se com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, e pediu providências contra o cenário hostil ao exercício do jornalismo. O ministro "reconheceu a gravidade da situação" e prometeu adotar medidas como criar um protocolo de atuação para a polícia em sua atuação nas manifestações de rua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Notícias  Yahoo


domingo, 14 de abril de 2013

Os bolachões sobrevivem


Você sabe o que é um vinil? É mídia de reprodução musical que surgiu nos anos 1940. O LP (Long Play) é feito de plástico e as informações de áudio são reproduzidas pela vitrola ou toca-discos. Entre 1980 e 1990, o formato perdeu espaço para o CD e para os arquivos digitais. Mesmo assim, tem muitos admiradores. E não são só os mais velhos!
Andréa Iseki
Vitória de Mello Galhardo, 15 anos, de Santo André (acima), é uma. Há três anos a vontade de decorar as paredes do quarto com discos transformou-se em paixão por ouvi-los. "Me surpreendi quando achei LPs do Pink Floyd e Iron Maiden na casa da minha avó. Eram da minha mãe e do meu tio", conta a garota, que pegou o toca-discos da avó para ouvir os cerca de 50 vinis.
Lucas Rodrigues, 18, de São Caetano, é  de Green Day e sempre procura por discos dos ídolos. "Para colecionador, o vinil é mais especial de guardar. Gosto mais da qualidade do som", afirma Lucas, que tem banda cover do grupo.
Para Mayrton Bahia, coordenador do curso de Produção Fonográfica da Estácio de Sá, o som digital tem qualidade superior ao do vinil, mas o disco tem valor sentimental. "São várias etapas de produção até chegar ao produto final. Além disso, possui limitações que não existem nos arquivos digitais. Porém, as pessoas têm relação afetiva e histórica."
Anderson Silva
Bruno Leopaldo (acima), 17, de São Caetano, acredita que se não fosse pelos pais não curtiria os bolachões. "Tem gente que gosta, mas não encontra vitrola para comprar ou acha os discos caros. Tem muitos que preferem baixar músicas da internet." Entre seus artistas favoritos estão Elton John, The Beatles e Elis Regina. "Dá saudade de uma época que nem vivi. É bom para relaxar e viajar nos pensamentos."
Mesmo com a febre digital, dados de 2012 da Polysom, única fábrica de discos da América Latina, apontam que a produção de LPs aumentou 110% se comparado ao ano anterior. "O vinil não vai morrer, mas está ligado a nichos", diz Mayrton Bahia.
Artistas têm apostado nisso, como o Agridoce, projeto paralelo da cantora Pitty com o músico Martin. "O formato digital é prático, mas deixa a desejar em personalidade na sonoridade e em apelo estético. No vinil há interferências causadas pelo caráter mecânico da produção, o que é bacana", explica Martin. Além disso, artistas estão relançando CDs em LPs, como a própria Pitty. O vinil de Admirável Chip Novo deve chegar neste mês às lojas para comemorar os dez anos do lançamento.
Fonte: www.dgabc.com.br

domingo, 14 de agosto de 2011

Imposições da mídia e a falta de criatividade

Primeiro pegaram um famoso boneco, conhecido por gerações e gerações de cidadãos brasileiros como João Bobo, e deram a ele a alcunha malfadada de João Sorrisão (o que por si só já demonstra a falta total de cratividade de seus "criadores"). Depois forçaram a barra pedindo (ou seria mandando???) que os nossos pobres cabeças de bagre... ops!, quero dizer, os nossos pobres jogadores (que já são bem chegados a modismos tolos) fizessem uma dancinha ridícula e acéfala após marcarem um gol, a fim de ganharem o tal boneco sem graça. Agora, o programa esportivo da Tv Globo, Esporte Espetacular, resolveu mudar as regras da nefasta promoção pedindo - pasmem - que os jogadores sejam mais "criativos" e não reproduzam mais o desmiolado remelexo.


Tal episódio serve para mostrar o quanto algumas pessoas são comandadas (eis o termo) por imposições midiáticas, reduzidas a meros fantoches, padronizando-se não apenas seus gostos e necessidades de consumo, mas, o que é pior, seus próprios comportamentos. Tudo em prol de alguns segundos a mais de exposição na telinha. 

O espírito da promoção casa bem com o atual estágio do nosso futebol, onde justamente o que mais tem faltado é imaginação, brilho, criatividade. Lamentável!

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