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sábado, 18 de agosto de 2012

E SE NÃO HOUVER SAÍDA ALGUMA?




Immanuel Wallerstein especula sobre as raízes da “crise estrutural do capitalismo” – e a dura disputa pelas alternativas

Immanuel Wallerstein - Tradução: Antonio Martins - Outras Palavras

A maior parte dos políticos e dos “especialistas” tem um costume arraigado de prometer tempos melhores à frente, desde que suas políticas sejam adotadas. As dificuldades econômicas globais que vivemos não são exceção, neste quesito. Seja nas discussões sobre o desemprego nos Estados Unidos, os custos alarmantes de financiamento da dívida pública na Europa ou os índices de crescimento subitamente em declínio, na Índia, China e Brasil, expressões de otimismo a médio prazo permanecem na ordem do dia.

Mas e se não houver motivos para elas? De vez em quando, emerge um pouco de honestidade. Em 7/8, Andrew Ross Sorkin publicou um artigo no New York Times em que oferecia “uma explicação mais direta sobre por que os investidores deixaram as bolsas de valores: elas tornaram-se uma aposta perdedora. Há toda uma geração de investidores que nunca ganhou muito”. Três dias depois, James Mackintosh escreveu algo semelhante no Financial Times: os economistas estão começando a admitir que a Grande Recessão atingiu permanentemente o crescimento… Os investidores estão mais pessimistas”. E, ainda mais importante, o New York Times publicou, em 14/8, reportagem sobre o custo crescente de negociações mais rápidas. Em meio ao artigo, podia-se ler: “[Os investidores] estão desconcertados por um mercado que não ofereceu quase retorno algum na última década, devido às bolhas especulativas e à instabilidade da economia global.

Quando se constata que muito poucos concentraram montanhas incríveis de dinheiro, pergunta-se: como o mercado de ações pode ter se tornado “perdedor”? Durante muito tempo, o pensamento básico sobre os investimentos afirmava que, a longo prazo, o ganho com ações, corrigido pela inflação, era alto – em especial, mais alto que o dos papéis do Estado (bônus). Esta era a recompensa pelos riscos derivados da grande volatilidade, a curto e médio prazo, das ações. Os cálculos variam, mas em geral admite-se que, no século passado, o retorno das ações foi bem mais alto que o dos bônus, desde, é claro, que a aplicação fosse mantida.

Não se leva tanto em conta que, no mesmo período de um século, os lucros das ações corresponderam mais ou menos a duas vezes o aumento do PIB – algo que levou alguns analistas a falar num “efeito Ponzi”. Ocorre que os maravilhosos ganhos com ações ocorreram, em grande parte, no período a partir do início dos anos 1970, a era do que é chamado de globalização, neoliberalismo e ou financeirização.

Mas o que ocorreu de fato, neste período? Deveríamos notar, de início, que o período pós-1970 seguiu-se à época de maior crescimento (por larga margem) na produção, produtividade e mais-valia global, na história do economia-mundo capitalista. É por isso que os franceses chamam este período de trente glorieuses – os trinta anos (1943-1973) gloriosos. Em minha linguagem analítica, foi uma fase A do ciclo Kondratieff. Quem possuía ações neste período deu-se, de fato, muito bem. Assim como os empresários em geral, os trabalhadores assalariados e os governos, no que diz respeito às receitas. Parecia que o capitalismo, como sistema-mundo, teria um poderoso impulso, após a Grande Depressão e as destruições maciças da II Guerra Mundial.

Porém, tempos tão bons não duraram para sempre, nem poderiam. Por um motivo: a expansão da economia-mundo baseou-se em alguns quase-monopólios, nas chamadas indústrias-líderes. Duraram até serem solapados por competidores que conseguiram, finalmente, entrar no mercado mundial. Competição mais acirrada reduziu os preços (sua virtude), mas também a lucratividade (seu vício). A economia-mundo mergulhou numa longa estaganção nos trina ou quarenta anos inglórios seguintes (1970s – 2012 e além). Este período foi marcado por endividamento crescente (de quase todo mundo), desemprego global em alta e retirada de muitos investidores (talvez a maior parte) para os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Tais papéis são seguros, ou pelo menos mais seguros, mas não muito lucrativos, exceto para um grupo cada vez menor de bancos e hedge funds que manipularam as operações financeiras em todo o mundo – sem produzir valor algum. Isso nos trouxe aonde estamos: um mundo incrivelmente polarizado, com os salários reais muito abaixo de seus picos nos anos 1970 (mas ainda acima de seus pisos, nos 1940) e as receitas estatais significativamente rebaixadas, também. Uma sequência de “crises da dívida” empobreceu uma sequência de zonas do sistema-mundo. Como resultado, o que chamamos de demanda efetiva contraiu-se em toda parte. É ao que Sorkin se referia, quando afirmou que o mercado de ações já não é atrativo, como fonte de lucros para acumular capital.

O núcleo do dilema tem a ver com as contraiços centrais do sistema. O que maximiza os ganhos, a curto prazo, para os produtores mais eficientes (margens de lucro ampliadas), oprime os compradores, a longo prazo. À medida em que mais populações e zonas integram-se completamente à economia-mundo, há cada vez menos margem para “ajustes” ou “renovações” – e cada vez mais escolhas impossíveis para investidores, consumidores e governos.

Lembremos que a taxa de retorno, no século passado, foi o dobro do aumento do PIB. Isso poderia se repetir? É difícil de imaginar – tanto para mim, quanto para a maior parte dos investidores potenciais no mercado. Isso gera as restrições com que nos deparamos todos os dias nos Estados Unidos, Europa e, breve, nas “economias emergentes”. O endividamento é alto demais para se sustentar.

Por isso, temos, por um lado, um apelo político poderoso à “austeridade”. Ela significa, na prática, eliminar direitos (como aposentadorias, qualidade da assistência médica, gastos com educação) e reduzir o papel dos governos na garantia de tais direitos. Porém, se a maioria das pessoas tiver menos, elas gastarão obviamente menos – e quem vende encontrará menos compradores – ou seja, menor demanda efetiva. Portanto, a produção será ainda menos lucrativa (reduzindo os ganhos com ações); e os governos, ainda mais pobres.

É um círculo vicioso e não há saída fácil aceitável. Pode significar que não há saída alguma. É algo que alguns de nós chamamos crise estrutural da economia-mundo capitalista. Produz flutuações caóticas (e selvagens) quando o sistema chega a encruzilhadas, e surgem lutas duríssimas sobre que sistema deveria substituir aquele sob o qual vivemos.

Os políticos e “especialistas” preferem não enfrentar esta realidade e as escolhas que ela impõe. Mesmo um realista, como Sorkin, termina sua análise expressando a esperança que que a economia terá “um impulso”; e a sociedade, “fé a longo prazo”. Se você pensa que será suficiente, posso me oferecer para vender-lhe a Ponte de Brooklin.

Fonte: Página Global

sábado, 14 de julho de 2012

10 grandes mistérios da humanidade que ainda não foram solucionados


10 - Incidente em Roswell

  
Em 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombas do Exército havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF [Roswell Army Air Field] captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.
Aparentemente o objeto caiu em um rancho em Roswell e até hoje pouco se sabe, e o que se sabe é mantido em segredo pelas autoridades máximas.

9 – As Linhas de Nazca

Desenhadas na planície do deserto de Nazca, no Peru, as gigantescas figuras são difíceis de ver ou perceber do chão. Como e quem as criou é um mistério. Os desenhos, que podem chegar até 270 metros de comprimento, representam figuras detalhadas, geralmente animais ou plantas, ou padrões geométricos e se tornaram sensação quando foram sobrevoadas de avião pela primeira vez na década de 1930. Alguns escritores, como o suíço Erich von Däniken, afirmam que os desenhos não poderiam ser criados com a tecnologia da época e que são provas do contato de seres extra-terrestres com os povos da região.

8 – A Ilha de Páscoa

Exploradores quando chegaram não tomaram o cuidado em preservar nada e assim contribuiram para a deterioração da ilha e de seus habitantes. Muitos ainda são os mistérios que permanecem na ilha que não possuem explicação. Como as famosas esculturas de humanóides que lá se encontram.

7 – Templo de Saqqara

As imagens dentro do templo egípcio mostram sacerdotes fazendo oferendas a um ser estranho, muito parecido a um extra-terrestre. E ampliando a imagem percebemos que ela contrasta com os desenhos típicos da arte egípcia, com olhos avantajados e negros, corpo esguio, pequeno e incolor. Descrição semelhante a extraterrestres do tipo Grey.

6 – Cabelos de Anjo

  
Cabelo de Anjo é uma substância de origem desconhecida que cai do céu e desaparece ao menor contato físico. Seu nome vem de sua semelhança com fios de cabelos bem finos, ou teias de aranha. A ocorrência da queda de Cabelos de Anjo foi observada em vários lugares do planeta, especialmente nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia. Muitos acreditam que a substância é deixada por discos voadores já que relatos aparição de OVNIS é comum quando os Cabelos de Anjo são encontrados.
Na década de 90 a cidade de Alexandria na Itália amanheceu coberta pelos filamentos misteriosos, casas, carros e ruas todas cobertas. Cientistas analisaram amostras e concluíram que o material era sintético, descartando, portanto, a teoria de ser teia de aranha.

5 – A Mortalha de Turim

A mortalha de Turim é um pedaço de linho que contém a imagem de um homem que aparentemente morreu de crucifixão. Muitos católicos o consideram como sendo o manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo. Atualmente está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim, Itália. Apesar de várias investigações científicas, ninguém ainda conseguiu explicar como a imagem foi impressa na mortalha, e apesar de várias tentativas, ninguém ainda conseguiu replicar o feito.
Testes de radiocarbono o dataram como da Idade Média, porém os apologistas do sudário acreditam que ele é incorrupto e a datação por carbono só pode datar coisas que decaem. Anterior à idade média, relatos da mortalha existem como a Imagem de Edessa – confiavelmente reportados desde pelo menos o século 4. Além disso, outro tecido (o Sudário) conhecido desde os tempos bíblicos (João 20:7) é dito ter coberto a cabeça de Cristo na tumba. Um estudo de 1999 de Mark Guscin, um membro da equipe de investigação multidisciplinar do Centro Espanhol de Sindonologia, investigou a relação entre os dois tecidos.
Baseado na história, patologia forense, tipo sangüíneo (do Sudário é relatado ter manchas de sangue AB), e padrões de manchas, ele concluiu que os dois tecidos cobriram a mesma cabeça em dois períodos distintos, mas próximos de tempo. Avinoam Danin (um pesquisador da Universidade Hebréia de Jerusalém) concordou com esta análise, acrescentando que os grãos de pólen no Sudário são os mesmos da mortalha.

4 – Machu Pichu

‘A cidade Perdida dos Incas’ é uma cidade pré-colombiana bem preservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Pouco se descobriu sobre ela até hoje. Apenas que tinham uma forte atividade astronômica e que rituais e a mumificação dos mortos eram comuns. Não se tem rastro da população de Machu Pichu.

3 – O triângulo das Bermudas

Área na America central que provavelmente possui uma carga eletromagnética altíssima e que já foi o cenário de vários desaparecimento de inúmeras embarcações e aviões, principalmente militares. Relatórios oficiais do governo dos EUA comprovam o desaparecimento de pelo menos 1 grande avião e 3 aviões pequenos. Fora os mistérios que ainda não se sabe, o Discovery Channel já criou até um documentário sobre o estranho fato.

2 – Atlântida

Existem muitas teorias sobre a verdadeira localização de Atlântida. É conhecida lenda de Atlântida escrita por Platão, que escreveu sobre a bela, tecnologicamente avançada ilha-continente, em 370 a.C, mas a descrição que o filósofo fez de sua localização foi limitada e vaga. Muitos, é claro, concluíram que Atlântida nunca existiu. Aqueles que ainda acreditam na sua existência têm procurado por evidências ou ao menos pistas em praticamente todo canto do mundo.
As famosas profecias de Edgar Cayce dizem que remanescentes de Atlântida seriam encontrados perto de Bermuda, e em 1969 formações geométricas de pedras foram encontradas próximas a Bimini. Outros locais propostos para a localização de Atlântida incluem: Antártida, México, ao largo da costa da Inglaterra, possivelmente até ao largo da costa de Cuba. São muitas as controvérsias da localização.

1 – O Calendário Maia

  
Há muito falatório sobre as supostas profecias do Calendário Maia. As pessoas estão mais preocupadas com ele do que as catástrofes previstas do ano 2000. Toda a preocupação está baseada na descoberta de que o calendário maia de ‘Conta Longa‘ termina em uma data que corresponde ao nosso 21 de Dezembro de 2012.
O que isto significa de verdade? O fim dos tempos por alguma catástrofe global? Uma nova era para a humanidade? Profecias de todos os tipos possuem uma extensa tradição de não acontecerem. Mas a única maneira de sabermos é esperar para ver.



Fonte: www.visokociencia.blogspot.com.br

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Capa não impediria Batman de se espatifar no chão


Ao pular de um arranha-céu de 150 metros de altura, super-herói chegaria ao solo a 80 quilômetros por hora, segundo físicos britânicos

Christian Bale é Batman no cinema
Nem mesmo a cara de bravo de Christian Bale, o Batman no cinema, será capaz de mantê-lo a salvo em uma queda(Divulgação)
Hollywood nunca foi muito fiel a conceitos científicos. Já exibiu explosões com estrondos no espaço (sem oxigênio seria impossível a explosão, e, sem ar, a propagação do som), fez tiranossauro correr atrás de vítimas indefesas (sem considerar a anatomia do animal, que, provavelmente, era muito lento) e inventou aliens que “sangram” um ácido capaz de corroer espaçonaves (mas tal substância jamais teria esse efeito em uma liga metálica potente o suficiente para ser usada em veículos intergalácticos). Agora, outra gafe dos estúdios americanos foi desmascarada por um grupo de físicos da Universidade de Leicester, da Inglaterra: a capa do Batman.
Na trilogia do diretor Christopher Nolan, Batman aparece usando uma capa que dá livre movimento para as lutas, proteção contra os golpes e ainda permite ao herói planar quando pula de grandes alturas. Os físicos da universidade britânica resolveram analisá-la, levando em conta o peso do Batman (95 quilos) e o efeito das correntes de ar. Conclusão: o herói se espatifaria no chão, caso confiasse apenas na capa.

Biblioteca

A Ciência dos Super-Heróis
Reprodução
Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg
Livro "A ciência dos super-herois" dos escritores Lois Gresh e Robert Weinberg
Os autores desvendam neste livro a ciência que há por trás dos super-heróis das histórias em quadrinhos. Mas ao contrário das gafes científicas de Hollywood, este livro pretende explicar justamente usando conceitos científicos os superpoderes dos personagens. Com o Super-Homem, por exemplo, os autores exploram a possibilidade de ter vida em outros planetas

Autor: GRESH, LOIS E WEINBERG, ROBERT
Editora: EDIOURO
Se Batman pulasse de um edifício de 150 metros de altura (cerca de 50 andares, como o edifício Itália em São Paulo), com uma capa de envergadura de 4,7 metros – aproximadamente a metade de uma asa delta – ele até conseguiria planar por 350 metros, mas ao final se chocaria contra o chão a uma velocidade de 80 quilômetros por hora. A conclusão dos pesquisadores é de que Batman deveria considerar levar, no próximo filme, um paraquedas junto com a capa – para evitar maiores acidentes. O artigo foi publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.
Pausa para a ficção – Para o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Jarschel, vale a pena deixar a ciência um pouco de lado para fazer filmes mais divertidos. "Afinal, estamos tratando de super-heróis. Se os roteiros fossem sempre totalmente fiéis à ciência, dificilmente teríamos uma boa obra de ficção científica", diz. Jarschel cita como exemplo dois autores consagrados na literatura deste gênero: Isaac Asimov e Carl Sagan. "Em Eu, Robô, Asimov não dá muita importância para o problema do consumo de energia dos robôs, capacidade de processamento, dissipação de calor etc. EmContato, Sagan não dá nenhuma explicação para a máquina que transporta a mocinha para outro sistema solar."
Jarschel também lembra outro super-herói dos quadrinhos cuja performance vai bem além das leis da física.  "Num dos filmes antigos do Super-Homem, ele aparece salvando a Lois Lane, que caía do alto de um prédio. Na cena, ele a pega imediatamente antes do choque no chão. Se isso acontecesse de verdade, a desaceleração seria tão brusca que ela ia acabar se partindo ao meio."
Novo filme – O terceiro longa da trilogia do diretor Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge, chega aos cinemas em 27 de julho. O trailer do novo filme já foi divulgado.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/capa-voadora-de-batman-e-desmascarada-por-fisicos

domingo, 1 de julho de 2012

Guitarristas: 15 músicos que certamente você não conhece


Akira Takasaki
guitarrista do Loudness sem dúvida é um nome que merece aparecer. Influenciado por Van Halen, o japonês mostrou, em todos estes anos frente à sua banda que ele é excelente. Seus trabalhos solo, pouco conhecidos também, são muito bem executados, sem deixar dúvidas da qualidade ou técnica.
Danny Gatton
Não tenho muito o que dizer sobre este excelente guitarrista, que fusionou rockabilly, jazz e country, para criar um estilo próprio. Foi considerado um ‘telemaster’, mostrando muita versatilidade e precisão. Ele foi chamado também de “O melhor guitarrista desconhecido do mundo”.
Michael Angelo Batio
Ambidestro e veloz, Batio é um guitarrista excepcional. Bacharel em Teoria Musical, começou a tocar por volta dos dez anos. Chegou a ser expulso de alguns bares, coma a alegação de que não sabia tocar e só fazer barulho. No vídeo acima ele toca com uma guitarra de dois braços, demonstrando a capacidade de tocar grandes solos de músicas consagradas no rock e no metal, dando aos seus expectadores uma performance única e original.
David Fiuczynski
Músico de jazz fusion, David demonstra versatilidade, sendo conhecido como “o guitarrista de jazz que não quer tocar somente jazz”. Ele é o líder do Screaming Headless Torsos, banda que o tornou mais conhecido. Além disto é um workaholic, tendo trabalhado em mais de 95 discos como músico convidado.
Susan Tedeschi
Não é muito comum ver mulheres figurarem como grandes guitarristas. Uma pena, uma vez que temos excelentes guitarristas, como no caso de Susan Tedeschi. Ela toca blues e soul, tendo recebido diversos Grammies. Foi influenciada por grandes mestres, como Buddy Guy, Johnny "Guitar" Watson, Stevie Ray Vaughan, Freddie King e Doyle Bramhall II e até participou de uma música do Eric Clapton. Neste vídeo, com um belíssimo solo de blues, podemos notar o quanto ela é excelente em tocar guitarra. Infelizmente falta reconhecimento pelo grande público.
Nori Bucci
Outra mulher na lista, Nori Bucci não faz feio. Sua combinação de folk, fusion, música clássica, rock e jazz impressiona pela versatilidade. E ainda por cima em Junho de 2002 foi uma das cinco finalistas na "North American Rock Guitar Competition" e em novembro de 2003 ganhou o prêmio de melhor guitarrista de rock no "Buffalo Music Awards". Ou seja, pouca coisa ela não é, sem dúvida alguma.
Michael Lee Firkins
Michael é um shredder com alma. Ele fez parte do grupo de Mike Varney, pertencente a Shrapnel Records. Ele mescla influências de bluegrass, country, blues e jazz com a distorção do rock. Aqui ele está tocando "Runaway Train" ao vivo.
Emily Remler
Emily Remler é conhecida nos círculos de jazz. Ela foi uma guitarrista tradicional do jazz. Infelizmente, ela morreu de uma overdose muito jovem anos de idade, 32 anos. Isto é de um de seus vídeos instrucionais, "Afro Blue" de John Coltrane.
Dave Hole
Conhecido como um guitarrista que toca um misto de blues com rock’n’roll, Dave Hole apareceu em publicações importantes como Guitar World, Guitar for the Practicing Musician, Billboard, Audio, Spin, The Chicago Tribune e The Denver Post. Conhecido por sua técnica de slide, que utiliza um Bottleneck no dedo indicador (quando normalmente se utiliza no anelar), considerado por alguns como a maneira “errada” de se fazer slide.
Rory Block
Rory é uma grande guitarrista de blues, muito respeitada no meio. Seu estilo é um bocado incomum para o gênero, com algumas quebras rítmicas bem interessantes. Já tocou com grandes nomes como Mississippi John Hurt, Reverend Gary Davis e Son House.
Oz Noy
Oz é um guitarrista de Israel e hoje mora em Nova York. Ele é um músico de estúdio muito bem estabelecido, trabalhando inclusive com Anton Fig & Will Lee da banda David Letterman. Começou a tocar com treze anos de idade e aos 24 foi considerado o melhor guitarrista do país.
Scotty Anderson
Scotty é um daqueles músicos que fará seu queixo cair. Se você tem procurado o herdeiro do grande Chet Atkins, aqui está ele. Neste clipe você ouvi-lo tocar uma música de jazz, "Caravan".
Jennifer Batten
Jennifer foi instrutora no Guitar Institute of Technology em Los Angeles, então tocou com Michael Jackson nos discos Bad (1987), Dangerous (1992) e HIStory (1996), além de algumas turnês. Ela é uma das expoentes no estilo 2-hand tapping. Neste vídeo podemos ver uma versão diferente de The Flight Of The Bumblebee.
Shawn Lane
Aclamado por muitos como o mais rápido guitarrista do mundo, Shawn começou a ganhar dinheiro com música a partir de sua adolescência com o Black Oak Arkansas, seguido por muitos anos de obscuridade tocando em bandas locais do Memphis para alimentar sua família, depois fez seu maior sucesso com Jonas Hellborg. Shawn estava explorando a música tradicional indiana, pouco antes de morrer de uma doença de pulmão aos 40 anos de idade. Aqui é o seu "Savitri", que deve ter sido gravado pouco antes de sua morte. É realmente estranho e legal.
Allan Holdsworth
É, sem dúvidas, um dos maiores nomes de todos os tempos. Combina a técnica com o comprometimento com a música, criando melodias complexas, harmoniosas, com velocidade e sem abusos. É citado como influência por pesos pesados como Eddie Van Halen, Joe Satriani, Greg Howe, Shawn Lane, Richie Kotzen e John Petrucci. Isto já o torna extremamente. Ele transita entre o Jazz fusion, jazz, free jazz e o progressive rock, com suas melodias complexas, explorando as diversas possibilidades que as escalas proporcionam.


Fonte: Guitarristas: 15 músicos que certamente você não conhece - Matérias e Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/145305.html#ixzz1zKvGMIhK

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Itália e França reconhecem que o euro não está a salvo


Encontro sobre a crise europeia reuniu o italiano Mario Monti e o francês François Hollande. Foto: AP
Encontro sobre a crise europeia reuniu o italiano Mario Monti e o francês François HollandeFoto: AP
Itália e França enfatizaram nesta quinta-feira a importância das medidas adotadas até agora em nível europeu para enfrentar a crise da dívida que atinge o continente, mas destacaram que os progressos obtidos "não são suficientes para poder manter o euro à margem das turbulências do mercado".
O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, e o presidente francês, François Hollande, fizeram esta avaliação em entrevista coletiva conjunta após a reunião bilateral que mantiveram em Roma.
O encontro precedeu a cúpula do próximo dia 22, que também será realizada na capital italiana. O evento contará ainda com a participação da chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy.
"É um momento crucial para o mundo e para a União Europeia (UE)", destacou Monti no início de seu discurso, durante o qual fez questão de enfatizar a "sintonia" que tem com Hollande sobre as medidas adotadas para enfrentar a crise.
O primeiro-ministro da Itália ressaltou que os dois países coincidem em avaliar positivamente as medidas adotadas até agora em nível europeu, assim como o recente pacote de ajuda financeira ao setor bancário espanhol. No entanto, Monti reconheceu que as medidas não são poucas, mas considerou que ainda são necessárias novas ações para enfrentar a crise. "Os importantes progressos obtidos quanto à governabilidade europeia não são suficientes para poder manter o euro à margem das turbulências do mercado".
Por tudo isso, o premiê italiano disse que ambos consideram necessário agir "reforçando os pontos fracos do sistema" com ações sobre a "economia real e sobre aspectos financeiros". O chefe de governo italiano destacou também que, durante a reunião com Hollande, eles analisaram a questão da dívida soberana, assim como os instrumentos necessários para restabelecer a confiança nos países mais expostos e trocaram opiniões sobre a hipótese de uma emissão comum de títulos - os chamados eurobônus.
Tanto Hollande como Monti já respaldaram várias vezes a emissão conjunta de papéis da dívida na Europa, mas ainda há países reticentes, especialmente no norte do continente, entre eles a Alemanha. Sobre a delicada situação econômica que atinge a Grécia e a incerteza existente ante o pleito geral que será realizado no país no próximo domingo, Monti afirmou que tanto ele como Hollande desejam a permanência de Atenas na zona do euro, assim como o respeito do país a seus compromissos.
Ambos os líderes reiteraram ainda a necessidade de impulsionar posteriormente as políticas de crescimento em nível europeu, mas destacaram que não se pode abandonar ou prestar menor atenção às políticas de disciplina fiscal.
Hollande, por sua vez, manifestou que há vontade de fazer com que o crescimento seja "nosso objetivo", também na próxima cúpula do G20, que será realizada nos dias 18 e 19 de junho em Los Cabos (México). O presidente francês ressaltou que "o crescimento, a estabilidade e a integração" são os três princípios que devem envolver a Europa. "A Europa precisa de mecanismos que lhe permitam apoiar os bancos e os Estados que estejam em situação complicada para, assim, frear a especulação". Em sua opinião, são necessários "mecanismos estáveis, duráveis, eficazes e com recursos suficientes para pôr o euro a salvo da especulação".
Sobre Angela Merkel, porta-bandeira das políticas de austeridade na Europa, Mario Monti buscou defender as ideias da governante alemã, da mesma forma que os outros chefes de Estado e de governo. "Ela está perenemente em busca de soluções para a Europa".
"Com relação ao presidente Hollande, tive alguns meses a mais para debater com Merkel e sempre encontrei um grande interesse comum em encontrar as melhores soluções, tanto sob o aspecto do crescimento quanto no da estabilidade", acrescentou Monti.
O encontro desta quinta-feira em Roma ocorreu num momento delicado para a Itália, depois que o empréstimo europeu estipulado no sábado passado para os bancos espanhóis ter situado as finanças italianas novamente no ponto de mira dos mercados, ao que se soma a incerteza para o futuro da zona do euro diante das eleições gregas.
Fonte: noticias.terra.com.br

quinta-feira, 1 de março de 2012

Para ministro do STF, primeira instância não funciona


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse ontem que o país necessita fazer "uma reforma completa do sistema de Justiça criminal" e que a primeira instância do Judiciário "não funciona" no país.
O ministro deu as declarações durante sessão no tribunal, ao comentar o caderno "A Engrenagem da Impunidade", publicado pela Folha no último domingo.
Eduardo Anizelli - 15.ago.2011/Folhapress
Ex-presidente do Supremo e CNJ Gilmar Mendes
Ex-presidente do Supremo e CNJ Gilmar Mendes
As reportagens revelaram que falhas e omissões cometidas por juízes, procuradores da República e policiais federais estão na raiz da impunidade de políticos que têm direito a foro privilegiado no Supremo.
Segundo a legislação, ministros, senadores e deputados federais, entre outras autoridades, só podem ser processadas e julgadas no STF.
Mendes disse que temas "extremamente complexos" dão origem a "soluções simples e, em geral, erradas", numa referência à proposta de extinção do foro privilegiado.
"Recentemente o grande jornal Folha de S.Paulo publicou uma matéria sobre o funcionamento do foro privilegiado. E logo alguns apressados chegaram à conclusão: o foro privilegiado funciona mal, logo funciona bem o primeiro grau. Certo? Não. Errado. Não funciona bem o primeiro grau também no país."
Entre as reportagens publicadas pelo jornal, havia uma entrevista com um colega de Mendes no STF, o ministro Celso de Mello, na qual ele defendia a supressão "pura e simples" do foro especial.
Mello observou que o foro para senadores e deputados federais, que representam a imensa maioria dos processos hoje em andamento no STF, só foi criado em 1969, durante a ditadura militar.
Ontem, no tribunal, Mendes disse que o Judiciário de primeira instância tem sérios problemas estruturais. "Falta defensor, falta juiz, falta promotor."
O ministro afirmou que existem "4.000 homicídios sem inquérito [policial] abertos em Alagoas" e "mil crimes" contra a vida prestes a prescrever na comarca de Jaboatão dos Guararapes (PE).
"Não vamos fazer simplificação em relação a isso. É necessário fazer uma reforma completa do sistema de Justiça Criminal."
As principais entidades representativas de juízes e procuradores da República e a corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, já defenderam a extinção do foro. Ela disse que o mecanismo "é próprio de 'república das bananas'".

Fonte: Folha.com

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