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quinta-feira, 15 de março de 2012

Turquia diz que mil sírios cruzaram fronteira nas últimas 24h



Refugiados sírios caminham entre tendas em campo de refugiados na cidade fronteiriça com a Turquia, Boynuyogun, na província de Hatay, em junho de 2011. Cerca de mil refugiados sírios cruzaram a fronteira para a Turquia nas últimas 24 horas. Foto de arquivo 29/06/2011  REUTERS/Osman Orsal








GUVECCI, Turquia, 15 Mar (Reuters) - Cerca de mil refugiados sírios cruzaram a fronteira para a Turquia nas últimas 24 horas, um forte aumento no número de pessoas que fogem dos confrontos na Síria, e mais são esperadas enquanto as lutas continuarem na cidade de Idlib, próxima do país vizinho, afirmaram autoridades turcas nesta quinta-feira.
A Turquia se opôs a uma intervenção militar na Síria, mas destacou que a onda de refugiados é um dos fatores que podem provocar esforços para estabelecer uma "zona de segurança" dentro do território sírio.
Autoridades disseram que outro limite para a Turquia seria se as forças do presidente Bashar al-Assad começassem a massacrar outras cidades sírias. O país vizinho, entretanto, disse que não faria ações unilaterais e que qualquer iniciativa deveria vir da Liga Árabe.
"Em torno de mil pessoas cruzaram a fronteira da Síria com a Turquia nas últimas 24 horas", disse a autoridade. "Esperamos que isso (chegada de refugiados) prosseguirá enquanto as operações em Idlib continuarem".
Ativistas da oposição afirmaram que o Exército matou dezenas de pessoas na cidade de Idlib, enquanto rebeldes também mataram tropas do governo.
Autoridades turcas estimaram anteriormente que cerca de 200 a 300 sírios atravessavam a fronteira diariamente na semana passada, um acentuado crescimento.
Há em torno de 14 mil refugiados sírios registrados na Turquia e mais 2 mil pessoas que podem não estar registradas e que vivem com parentes.
A Turquia abrirá um novo campo de refugiados perto da cidade de Kilis, no sul, no mês que vem, para abrigar mais 10 mil sírios. Trabalhos começaram também em outro campo, perto do lado oriental da fronteira em Ceylanpinar, para 20 mil pessoas, de acordo com o oficial.
Isso faria com que a capacidade total para refugiados sírios atingisse 45 mil, mas as autoridades se recusaram a informar quantos estavam esperando.
A Organização das Nações Unidas disse nesta semana que cerca de 30 mil refugiados fugiram da Síria desde o início do conflito há um ano, enquanto centenas de milhares de pessoas estão deslocadas dentro do país. Outros refugiados foram principalmente à Jordânia e ao Líbano.
(Reportagem de Jonathon Burch)
Fonte: Agência Reuters

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Frio intenso castiga população pobre e causa mortes na Europa

Stanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira   Foto: AFP
Stanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira 


Homem sem-teto que usa o esgoto como abrigo observa a rua de um bueiro, em Varsóvia  Foto: AFP
Homem sem-teto que usa o esgoto como abrigo observa a rua de um bueiro, em Varsóvia


Anna Svrcinova, uma moradora de rua, passa as noites frias de Praga, na República Checa, em uma fábrica abandonada  Foto: AP
Anna Svrcinova, uma moradora de rua, passa as noites frias de Praga, na República Checa, em uma fábrica abandonada


As mãos de um morador de rua, com feridas agravadas pelo frio intenso em Bucareste, na Romênia  Foto: Reuters
As mãos de um morador de rua, com feridas agravadas pelo frio intenso em Bucareste, na Romênia


Perto do grupo de sem-teto que dorme sob a ponte, gelo cobre lixeiras na capital da República Checa  Foto: Reuters
Perto do grupo de sem-teto que dorme sob a ponte, gelo cobre lixeiras na capital da República Checa


Fontes e fotos: Reuters e AP

Onda de frio castiga Europa e Ásia


O número de mortos pela onda de frio que atinge o leste da Europa há uma semana aumentou nesta quinta-feira para 114, enquanto o norte do Japão contabiliza 56 mortos e mais de 750 feridos desde novembro. O frio também chegou à Coreia do Sul, que enfrenta o início de fevereiro mais gélido em 55 anos.

Foto: AP
Mulher caminha em rua de Vilnius, Lituânia, sob temperaturas de 30 graus negativos pela manhã

As temperaturas no leste da Europa caíram para menos de 32,5ºC em algumas áreas. Partes do Mar Negro congelaram na área costeira da Romênia, e houve uma queda rara de neve nas ilhas da Croácia no Mar Adriático. Na Bulgária, 16 cidades tiveram suas temperaturas mais baixas desde que os recordes começaram a ser registrados há 100 anos.
O país mais afetado é a Ucrânia, onde o número de mortos subiu de 43 para 63 nesta quinta-feira e quase 950 pessoas foram internadas com hipotermia e ulceração produzida pelo frio. O governo montou 2 mil tendas aquecidas com alimentos quentes para os sem-teto.
Do total de mortos, 41 morreram na rua, 14 em suas casas e oito em hospitais, segundo o Ministério de Emergência ucraniano. O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, anunciou na quarta-feira à noite que o Ministério da Saúde proibiu aos hospitais dar alta aos pacientes indigentes até que o frio diminua.
Pelos dados do Serviço Meteorológico, as temperaturas mínimas desses dias, que estão entre os 30 graus negativos, se manterão até sábado, quando devem subir de 10 a 15 graus abaixo de zero, mais frequentes para essa época do ano.
Além da Ucrânia, outros países que contabilizaram mortos são Polônia, Romênia, Sérvia, Bulgária, Rússia e República Checa. Segundo as autoridades, a maioria das vítimas são moradores de rua.
Nas montanhas da Sérvia, ao menos 11 mil habitantes de uma vila ficaram presos pela neve pesada e as nevascas. Segundo o policial de emergências Predrag Maric, os que estão presos vivem em 6,5 mil casas em áreas remotas que não podem ser alcançadas por causas de estradas escorregadias e cheias de neve. As equipes trabalham para tirar a neve e poder entregar os suprimentos necessários.
Durante esta semana, helicópteros tiveram de retirar dezenas de pessoas de vilas na Sérvia e Bósnia, bem como enviar pelo ar alimentos e remédios. "A situação é dramática, com a neve acumulada em cinco metros em algumas áreas. Só é possível ver os tetos", disse Milorad Dramacanin, que participou nas retiradas feitas pelos helicópteros.
Escolas, enfermarias e faculdades em toda a região fecharam, incluindo uma escola no leste da Hungria. O aeroporto na capital de Montenegro, Podgorica, ficou fechada pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira por causa das nevascas.
Na Rússia, o chefe dos Serviços de Saúde russos, Guenadi Onichtchenko, desaconselhou categoricamente que os moscovitas saiam às ruas para se manifestar contra o governo do primeiro-ministro Vladimir Putin no sábado por causa do frio de 18 graus negativos.
"As previsões meteorológicas são sumamente desfavoráveis, no sábado fará 18 graus negativos. É uma temperatura muito baixa para Moscou", afirmou, criticando também o fato de que os moscovitas não estão usando roupas apropriadas para frio tão intenso. Os opositores preveem realizar no sábado una marcha na qual esperam reunir milhares.
Japão e Coreia do Sul
Nevascas excepcionais no norte do Japão causaram avalanches e acidentes que deixaram ao menos 56 mortos e mais de 750 feridos desde novembro, disseram autoridades. De acordo com a agência de gestão de desastres, 43 morreram ao tentar retirar a neve de telhados ou estradas, e outras sete foram esmagadas pela queda brutal de neve empilhada em edifícios. Outras quatro pessoas morreram em avalanches na quarta-feira, e outras duas perderam a vida por causa das condições climáticas extremas.
As autoridades disseram que as tempestades de neve atingiram as cidades costeiras ao longo do Mar do Japão e amplas áreas do norte do país desde o fim do ano passado. Algumas áreas receberam mais do dobro da quantidade normal de neve para o período.
Em Tóquio, as temperaturas foram as mais baixas em 26 anos, chegando aos 4,8 graus centígrados, 1,3 a menos do que o normal para essa época, segundo a Agência Meteorológica japonesa. Desde quarta-feira uma frente de fortes nevascas, acompanhada de ventos de mais de 130 km/h e ressaca intensa atinge as províncias do norte de Akita, Yamagata, Aomori e Niigata.
Durante esta quinta, cerca de 50 voos foram cancelados no oeste do país por causa do frio, de acordo com a televisão local NHK.
A capital da Coreia do Sul, Seul, registrou 17 graus negativos nesta quinta-feira e teve sua principal linha de metrô paralisada no início do fevereiro mais gélido do país em 55 anos. No país, a insólita onda de frio polar deixou a região de Cheorwon, perto da fronteira norte-coreana, sob 24,6 graus abaixo de zero nesta quinta e, em Chuncheon, a capital setentrional da Província de Gangwon, os termômetros marcaram 23,1 graus negativos.
As extremas condições meteorológicas causaram grandes engarrafamentos em Seul, cuja área metropolitana abriga 20 milhões de habitantes, que também sofreram com a paralisação da linha de metrô que liga a capital às principais cidades da periferia.
*Com AP e EFE

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