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sábado, 10 de novembro de 2012

PRESSÃO PARA HOMENS SEREM DOMINANTES NO SEXO PODE ATRAPALHAR RELACIONAMENTOS


Ainda há um senso comum de que homens pensam mais em sexo, querem mais sexo, são mais experientes em sexo. E, por mais que, de vez em quando, faça bem para o homem se sentir dessa forma, a expectativa de que ele deve ser o dominante na vida sexual do casal pode atrapalhar o relacionamento.
É isso que revela uma pesquisa da Universidade de Yale, que analisou 357 mulheres e 126 homens. O estudo buscava entender como andava a confiança sexual de jovens sexualmente ativos. Para isso, eles respondiam a perguntas sobre sua vida ‘entre quatro paredes’ em um computador. Ao lado da máquina, havia uma bacia de preservativos femininos (com uma placa instruindo as pessoas a levarem quantos quisessem e mostrando como usá-los). Além das respostas, os pesquisadores analisaram também quantos preservativos os voluntários levavam para casa.
O resultado mostrou que, quanto mais o voluntário (tanto homens quanto mulheres) acreditava que a vida sexual do casal era responsabilidade do homem, menos confiantes eles se sentiam em situações íntimas – e menos preservativos femininos levavam para casa. Segundo os cientistas, os homens que acreditam serem dominantes acabam se sentindo menos confortáveis para discutir o relacionamento e a dinâmica sexual, prejudicando seus relacionamentos.
Mulheres que acreditavam na mesma coisa também discutiam menos suas preferências – embora os cientistas notem que é a minoria das moças que acredita que o homem deva se sentir responsável pela vida sexual do casal.
E você, qual é sua opinião sobre o assunto? 
Fonte: Revista Galileu

sábado, 18 de agosto de 2012

Preparação psicológica de atletas e técnicos será fundamental em 2014 e 2016: veja 7 passos (Por Roberto Shyniashiki)


  • Flávio Florido/UOL
    Atletas como Neymar (e) e Pato terão que suportar a pressão na Copa de 2014 e nos Jogos de 2016
    Atletas como Neymar (e) e Pato terão que suportar a pressão na Copa de 2014 e nos Jogos de 2016
Normalmente é um mistério como um atleta vai reagir em uma Olimpíada, porque só na “hora H” é que saberemos como ele resistirá a um grau de pressão que ele nunca teve a oportunidade de enfrentar.
Eu me lembro de um fenômeno que aconteceu na Faculdade de Medicina. Até o terceiro ano, os melhores alunos eram aqueles que sabiam estudar e tiravam as melhores notas. Esses alunos eram elogiados pelos professores e os pais deles ficavam felizes com as perspectivas de futuro dos filhos.

ELES AGUENTARAM A PRESSÃO

  • Flavio Florido/UOL
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  • Getty Images
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  • Reuters
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Até que no terceiro ano começaram as práticas de enfermaria e, na hora que viam o sofrimento de alguns pacientes, muitos dos melhores alunos da primeira fase passavam a ir mal no curso. E outros, que eram alunos fracos, começavam a crescer.
Novamente iniciava uma série de análises sobre quem iria ser um bom médico, até que no final da faculdade e começo da residência médica os alunos passavam a ter que decidir o que fazer com os pacientes e a ter que agir sob pressão. E a partir daí é que se pode ver quem serão os grandes médicos.
Durante sua carreira, os médicos sofrem pressões muito fortes e precisam ter a tranquilidade de tratar de pacientes em situações gravíssimas. É essa experiência e essa vivência que vai fazer com que eles sejam campeões. O mesmo fenômeno acontece no esporte. Somente quem aguenta pressão é que vai conseguir agir firme em uma Copa do Mundo ou em Jogos Olímpicos.
Em defesa dos treinadores que convocam jogadores que na hora da decisão desaparecem, é preciso dizer que ninguém pode prever com certeza absoluta como um atleta vai reagir nessa situação. Às vezes, o atleta tem todas as competências durante a preparação e é o homem de confiança do treinador, mas, de repente, quando chega ao Campeonato Mundial, ele começa a mostrar sinais de insegurança e não dá mais tempo de fazer um trabalho para corrigir essa situação.
Muitas vezes, a imprensa exige que se convoque um determinado atleta, mas o treinador já sabe que esse atleta não vai suportar a pressão, pois tem estrutura para enfrentar apenas a pressão de clube e não de uma seleção. Algumas vezes, para dar uma satisfação aos torcedores e à imprensa, o treinador convoca esse atleta que chega à concentração já com sinais de insegurança – desde irritação até isolamento, e muitas vezes até com diarreia intensa.
O treinador vê essa situação, mas jamais pode dizer aos jornalistas que “ele não vai para o jogo porque está com medo.” Essas situações não podem ser discutidas em público e, então, fica aquele questionamento sobre as razões para o treinador não convocar determinados jogadores, até como se isso fosse um caso de pura e maldosa perseguição.
Nos clubes acontece um fenômeno muito semelhante, que explica porque o atleta era sensacional no clube pequeno e quando foi jogar em um time grande não rendeu. Um exemplo de hoje é a contratação do Guilherme pelo Corinthians. Daqui alguns meses, vamos ver se ele aguenta a cobrança de um time do porte do Corinthians.
Como poderemos dar um acompanhamento adequado a treinadores e jogadores, para não termos surpresas negativas em situações de pressão como o Mundial de futebol que vai acontecer no Brasil em 2014? Listei sete cuidados que acho fundamentais:
1-Todos que estamos envolvidos com esportes temos de ter uma nova visão do significado da preparação mental dos atletas. Em vez de pensar que psicólogo é um profissional que cuida de pessoas fracas, começar a ver a preparação mental como uma especialidade cotidiana e necessária ao aprimoramento do atleta. Ter um psicólogo na equipe e fazer um trabalho de preparação mental deve ser algo tão rotineiro como um nutricionista ou um fisioterapeuta.
2-Fazer uma acompanhamento desde as categorias de base para ajudar os atletas a criar uma estrutura mental que suporte pressão. Infelizmente, os responsáveis pelas categorias iniciais somente pensam nas habilidades técnica e tática dos atletas e descuidam de sua estrutura psicológica. Mas na carreira de todo atleta a parte psicológica vai decidir muito mais do que a parte técnica. É só analisar os jogadores da seleção de base do Brasil que tiveram uma carreira de sucesso como profissionais. Analisar por que craques como Ganso e Pato não têm conseguido exercer seu talento na seleção. Lembrar que o Kaká sempre foi reserva do Harisson nas categorias de base do São Paulo, até conseguir uma chance que ele aproveitou muito bem.

QUANDO A PRESSÃO ATRAPALHA

  • Flavio Florido/UOL
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  • Jorge Araújo/Folhapress
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3-Criar campeonatos infantis bem organizados, para o atleta se acostumar a competir. Nos Estados Unidos os jovens até 10 anos têm campeonatos onde não são contados os gols, para não criar uma pressão quando a criança não precisa. Mas depois dos 10 anos começam os campeonatos pra valer, com muita frequência de jogos. Dessa forma, quando o atleta vai para um Campeonato Mundial, ele já tem mais de 10 anos disputando campeonatos na vida.
4-Colocar acompanhamento psicológico à disposição dos treinadores das categorias de base. Existem técnicos que são mestres em destruir a autoconfiança dos jovens atletas, porque eles mesmos são muito inseguros. Um treinador que grita até o ponto de humilhar o atleta é inseguro e precisa de acompanhamento mental. Nos centros mais avançados, os treinadores têm reuniões frequentes para conversar sobre o seu estado psicológico. Ver o técnico nervoso é um sinal para a intervenção do psicólogo. Além desse suporte para si mesmo, o treinador tem também reuniões frequentes com psicólogos, para discutir a maturidade psicológica, as atitudes e a resistência à pressão dos seus jovens atletas.
5-Capacitar os treinadores para entenderem da dimensão psicológica dos seus atletas, para saberem quando precisam pedir ajuda ao psicólogo. Infelizmente, muitos treinadores e dirigentes esportivos ainda acham que procurar psicólogo é coisa de gente fraca. Eu mesmo já vi várias vezes treinadores de clube profissional que fazem chacota de atletas que procuram acompanhamento psicológico.
6-Ter cuidado com o uso do pensamento positivo no esporte. Atletas que vemos ter uma performance pobre em uma Olimpíada e que tiveram problemas no passado foram cuidados com uma abordagem de “bola para frente”, somente com pensamento positivo. E o que acontece no seu inconsciente? A experiência negativa do passado fica adormecida e começa a se manifestar no momento de maior pressão. Por isso, quando o atleta teve ou está tendo problemas, é preciso falar no assunto com um profissional especializado, para que essa experiência traumática fique no passado. Se o atleta caiu na final, cometeu um erro grave no jogo, o goleiro falhou, é preciso mergulhar no tema porque isso não se resolve com psicologia de boteco. Junto com a ideia de “bola para frente”, tem que parar e fazer uma análise, para que o passado fique realmente no passado e não venha assombrar no futuro. Ficar repetindo frases positivas quando existe alguma dificuldade interior é uma bomba relógio que vai explodir no momento mais importante da carreira do atleta.
7-Em um Campeonato Mundial ou em uma Olimpíada, temos de ter profissionais de psicologia experientes para ajudar os treinadores e atletas nessa situação. Muitas vezes as confederações levam jovens que não se sentem confiantes para chamar o treinador para uma conversa ou que o próprio técnico nem confia. Ou pior ainda, levam psicólogos que não têm estrutura psicológica para suportar a pressão. E o time naufraga sem ter onde se apoiar.
Nas Olimpíadas, assim como na próxima Copa do Mundo de futebol, precisamos de profissionais com uma boa estrutura psicológica, conhecimento e muita experiência.

ROBERTO SHINYASHIKI

Psiquiatra com pós-graduação em Administração de Empresas e doutorado em Administração e Economia, viaja o Brasil e o mundo fazendo palestras, conduzindo seminários e atuando como consultor para empresários, políticos e esportistas. É autor de vários best sellers, entre eles “Sucesso É Ser Feliz” e “Problemas? Oba!” e já vendeu mais 6 milhões de livros.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um em cada três adultos no mundo têm pressão alta, indica OMS


Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em seu relatório anual dados sobre o alto nível de pressão sanguínea e de glicose de homens e mulheres em 194 países. De acordo com o relatório, um em cada três adultos no mundo tem pressão alta. A hipertensão contribui para a metade das mortes por derrame e 45% por problemas cardíacos. O diagnóstico e o tratamento diminuíram o número de pessoas com hipertensão em países desenvolvidos. Na África, o cenário é outro, quase 50% da população adulta têm pressão acima do normal.
“A maioria dessas pessoas não tem diagnóstico [nos países africanos]. No entanto, muitos dos casos poderiam ser tratados com remédios de baixo custo, o que diminuiria significativamente o risco de morte e incapacidade provocada por doenças do coração”, diz relatório da entidade. No Brasil, 39,4% dos homens com mais de 25 anos e 26,6% das mulheres sofriam de hipertensão em 2008, conforme os dados da OMS.
O levantamento mais recente do Ministério da Saúde, divulgado no mês passado, indica que 22,7% dos brasileiros adultos sofrem de hipertensão. A prevalência da doença avança com a idade. Quase 60% da população com mais de 65 anos têm a doença, que é considerada crônica. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com hipertensão.
A doença é caracterizada pela pressão arterial igual ou superior a 14 por 9. O mesmo relatório da OMS também trata da prevalência mundial do diabetes. De cada dez adultos, um sofre da doença.

Fonte: www.correiodoestado.com.br

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