Mostrando postagens com marcador redes sociais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador redes sociais. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O Grande Irmão da Internet

O livro "O Círculo", de Dave Eggers, agora no Brasil, marca o fim de nossa relação ingênua com as redes sociais

Por Alexandre Mansur
Mae Holland é uma jovem americana ambiciosa, sociável e bonita. Consegue, por indicação de uma amiga, emprego na mais desejada empresa do mundo: o Círculo. Trata-se da corporação que controla a maior rede social do planeta, de mesmo nome. Uma mistura de GoogleApple,Facebook, Amazon e outros gigantes, o Círculo intermedeia as interações sociais, as compras on-line, os deslocamentos das pessoas e até as informações sobre saúde. Tudo isso de forma lúdica, fácil e moderna, pelo celular, pelo computador, pelos tablets e por outros aparelhos conectados. A sede do Círculo é um paraíso no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Prédios confortáveis espalhados por um campus arborizado, com vastos gramados e amenidades como quadras esportivas, transporte grátis, massagem, exercícios, festas permanentes. Lá, a qualquer momento, um congressista oferece uma palestra sobre tecnologia, um artista famoso dá um show, um grupo de funcionários organiza uma festa à fantasia, outro organiza uma votação por mais comida vegetariana nos restaurantes do campus. Tudo é grátis para os funcionários. Há até um hotel, de uso livre, para quem prefere nem voltar para casa após o expediente.

O Círculo (Foto: Época)


1984 (Foto: Alyne Tanin)
Gradualmente, esse maravilhoso mundo novo vai revelando uma outra faceta. O Círculo monitora a vida das pessoas, faz lobby político e até chantagem. Promove um novo estado de valores, onde tudo deve ser vigiado, nenhum aspecto da vida privada (de funcionários ou usuários) deve ser escondido. Pouco a pouco, a vida conectada feliz e próspera se transforma numa distopia contemporânea. Esse é o tema central do livro O Círculo, do jornalista americano Dave Eggers (Companhia das Letras, 528 páginas, R$ 54), lançado agora no Brasil. A obra foi lançada nos EUA no ano passado e virou uma referência no debate sobre os limites éticos das redes sociais. É uma das mais contundentes críticas ao risco de sacrificarmos uma parte importante de nossa liberdade e de nossa privacidade, em nome das facilidades oferecidas pelos serviços atuais da internet. A fantasia de Eggers faz referências evidentes ao pesadelo totalitário descrito pelo escritor inglês George Orwell no livro 1984. Publicado em 1949, à sombra da Segunda Guerra Mundial, Orwell descreve um estado policial em que os cidadãos são monitorados e influenciados por meio de TVs e câmeras onipresentes.
O universo apresentado em O Círculo foi visto por alguns críticos como exagerado. Em determinado momento, um namorado da personagem central, Mae, grava um vídeo com momentos íntimos entre os dois e divulga as cenas na internet. Constrangida e revoltada, Mae exige que o vídeo seja apagado da rede. Surpreendentemente, é convencida por um dos fundadores do Círculo de que não só o vídeo deve continuar disponível, como sua existência precisa ser louvada. Para ele, é um símbolo da transparência que ajudará a sociedade a se portar de forma mais íntegra. A partir do princípio segundo o qual quem não deve não teme, os fundadores do Círculo pregam que tudo o que acontece deve ser mostrado, que nenhum aspecto da vida deve escapar ao escrutínio público, em nome da correção e da segurança coletivas. Chegam a elaborar três slogans, semelhantes aos do Grande Irmão de 1984. “Segredos são mentiras” significa que quem esconde algo deve ter feito algo errado; “Compartilhar é cuidar” lembra que divulgar tudo sobre si é uma prova de amor e confiança; e, finalmente, “Privacidade é roubo” implica que divulgar dados íntimos (como de saúde) pode ajudar quem cuida de você a antecipar problemas futuros e a entender padrões globais, para cuidar com eficiência de sua vida e da coletividade. Portanto, privar o público desses dados é subtrair algo de todos. A inversão de valores de O Círculo pode soar absurda. Por exageradas que sejam, têm o poder, como uma lente de aumento, de revelar algo que passamos a aceitar facilmente com o crescimento das redes sociais.


Quanto o Círculo está distante do mundo de hoje? Empresas como Facebook (também dono do comunicador WhatsApp) e Google (também proprietário da rede YouTube) colhem dados  sobre seus bilhões de usuários e resistem a tirar do ar o que é publicado, mesmo quando a publicação é feita sem autorização ou conhecimento dos envolvidos. Encantados com as redes, muitas vezes burlamos a privacidade do próximo na melhor das intenções. Um amigo recém-descasado me confidenciou que deixou de ir a festas, por temer ser fotografado com a nova namorada. Alguém poderia subir as imagens – à revelia dele – no Facebook. Outra amiga tentou manter as primeiras semanas de gravidez só entre familiares íntimos. A mãe dela publicou todas as imagens da ultrassonografia no Facebook. Em muitos casos, pedir para alguém não publicar uma foto pode magoar. Tanto quanto confessar que não viu (nem comentou on-line) as fotos da incrível viagem de férias que o amigo pôs no Facebook ou no Instagram.



A tese dos fundadores dessas empresas é que os benefícios compensam o sacrifício da intimidade. Em entrevista ao jornal The New York Times, Larry Page, um dos fundadores do Google, diz que as pessoas têm reações negativas antes de ver os produtos e experimentar o que eles oferecem. “Isso aconteceu na saúde. A regulamentação deixou os dados tão trancados que não podem ser usados em benefício das pessoas”, diz Page. “Hoje, não temos um sistema de data mining (que vasculha todas as informações em busca de padrões e dados individuais relevantes) para analisar os dados de saúde pública. Se tivéssemos, poderíamos provavelmente salvar 100 mil vidas no próximo ano. Me preocupa muito que a imprensa e o governo tentem alimentar os medos e que acabemos incapazes de ajudar muita gente.” Em seu livro sobre o Facebook, Katherine Losse, uma das primeiras funcionárias da rede, descreve uma reunião em que o fundador, Mark Zuckerberg, afirma: “Estamos empurrando o mundo para virar um lugar mais aberto e transparente”.
 

AMBIENTE INFORMAL Funcionários nas sedes do Google (Foto: Donald Weber/VII/Corbis)
AMBIENTE INFORMAL Funcionários nas sedes do Google  (à esq.) e do Facebook (à dir.) na Califórnia. A vida nos campi das empresas de tecnologia inspirou o cenário do livro de Eggers (Foto: James S. Russell/Bloomberg via Getty Images)
Pode haver outra razão para tolerarmos tanto controle social e exposição de intimidades. Uma das teses fortes de O Círculo é apresentada na voz de um ex-namorado de Mae, crítico à euforia tecnológica. Ele compara a socialização fugaz da rede social às calorias vazias do fast-food. Diz o personagem: “As ferramentas que vocês criam na verdade confeccionam necessidades sociais antinaturais. Ninguém precisa do nível de contato que vocês buscam. Ele não nos dá nada. Não é saudável. É como fast-food. Você sabe como eles fabricam essa comida? Eles determinam cientificamente quanto sal e gordura precisam incluir para manter você comendo. Você não tem fome, não precisa de comida, aquilo não traz nada para você, mas você continua devorando aquelas calorias vazias. É isso que vocês empurram. Infinitas calorias vazias na forma de socialização digital. E vocês calibram as doses para que o negócio fique igualmente viciante”. Exagero? Em junho, o Facebook divulgou detalhes de uma experiência envolvendo 689 mil usuários. Eles foram induzidos a sentir tristeza ou alegria, a partir da seleção de conteúdos fornecidos como mais relevantes para leitura. A experiência gerou críticas de advogados, políticos e ativistas de direitos digitais. (Foto: Divulgação)

Pode haver outra razão para tolerarmos tanto controle social e exposição de intimidades. Uma das teses fortes de O Círculoé apresentada na voz de um ex-namorado de Mae, crítico à euforia tecnológica. Ele compara a socialização fugaz da rede social às calorias vazias do fast-food. Diz o personagem: “As ferramentas que vocês criam na verdade confeccionam necessidades sociais antinaturais. Ninguém precisa do nível de contato que vocês buscam. Ele não nos dá nada. Não é saudável. É como fast-food. Você sabe como eles fabricam essa comida? Eles determinam cientificamente quanto sal e gordura precisam incluir para manter você comendo. Você não tem fome, não precisa de comida, aquilo não traz nada para você, mas você continua devorando aquelas calorias vazias. É isso que vocês empurram. Infinitas calorias vazias na forma de socialização digital. E vocês calibram as doses para que o negócio fique igualmente viciante”. Exagero? Em junho, o Facebook divulgou detalhes de uma experiência envolvendo 689 mil usuários. Eles foram induzidos a sentir tristeza ou alegria, a partir da seleção de conteúdos fornecidos como mais relevantes para leitura. A experiência gerou críticas de advogados, políticos e ativistas de direitos digitais.
O livro de Eggers marca o fim da ingenuidade diante das redes sociais. Desde sua publicação nos EUA, surgiram iniciativas para regular de alguma forma a ação desses serviços. Não apenas lá. A Justiça europeia decidiu em maio que os cidadãos têm direito de solicitar que o Google apague o link para páginas com informações incômodas sobre seu passado. Outra ação foi contra o Secret, programa de celular que permite a qualquer um publicar e comentar a vida íntima de terceiros, sob o manto da anonimidade. Em agosto, a Justiça do Espírito Santo determinou que o Secret fosse retirado dos celulares brasileiros. Talvez nossa sociedade consiga domar as redes sociais, assim como o mundo ocidental escapou do totalitarismo. Que livros como O Círculo sirvam como alertas.
Fonte: Revista Época Online

quarta-feira, 5 de março de 2014

Julgado do STJ - Redes Sociais - Mensagem Ofensiva - Remoção - Prova

Ofensas na rede social (Foto: Reprodução)

Julgado da Terceira Turma do STJ

REDES SOCIAIS. MENSAGEM OFENSIVA. REMOÇÃO. PRAZO.
A Turma entendeu que, uma vez notificado de que determinado texto ou imagem possui conteúdo ilícito, o provedor deve retirar o material do ar no prazo de 24 horas, sob pena de responder solidariamente com o autor direto do dano, pela omissão praticada. Consignou-se que, nesse prazo (de 24 horas), o provedor não está obrigado a analisar o teor da denúncia recebida, devendo apenas promover a suspensão preventiva das respectivas páginas, até que tenha tempo hábil para apreciar a veracidade das alegações, de modo que, confirmando-as, exclua definitivamente o perfil ou, tendo-as por infundadas, restabeleça o seu livre acesso. Entretanto, ressaltou-se que o diferimento da análise do teor das denúncias não significa que o provedor poderá postergá-la por tempo indeterminado, deixando sem satisfação o usuário cujo perfil venha a ser provisoriamente suspenso. Assim, frisou-se que cabe ao provedor, o mais breve possível, dar uma solução final para o caso, confirmando a remoção definitiva da página de conteúdo ofensivo ou, ausente indício de ilegalidade, recolocá-la no ar, adotando, na última hipótese, as providências legais cabíveis contra os que abusarem da prerrogativa de denunciar. Por fim, salientou-se que, tendo em vista a velocidade com que as informações circulam no meio virtual, é indispensável que sejam adotadas, célere e enfaticamente, medidas tendentes a coibir a divulgação de conteúdos depreciativos e aviltantes, de sorte a reduzir potencialmente a disseminação do insulto, a fim de minimizar os nefastos efeitos inerentes a dados dessa natureza.REsp 1.323.754-RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 19/6/2012.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A vez da ‘geração C’

Esqueça a geração Y. A menina dos olhos agora é geração C - pelo menos para o YouTube

por Raphael Martins
Geração X, Z, Y... Mais uma agora? O Google Brasil reuniu na semana passada vários executivos em sua sede em São Paulo para apresentar a nova geração de usuários e consumidores em torno do YouTube: a "Geração C". 

Os números impressionam: 67% dos membros da ‘geração C’ colocam suas fotos na internet; 85% vêem o que seus amigos e colegas pensam antes de tomar uma decisão; 88% têm um perfil em uma rede social, e 65% atualizam-o diariamente; e 91% dormem do lado do smartphone. 

A vice-presidente de marketing do Google, Danielle Tiedt, se apressa em explicar que não se trata de um grupo definido por idade, mas por atitude em relação ao mundo de possibilidades presentes no ambiente online. “Essa é a primeira geração a crescer com a internet, com expectativa de participação e interação completamente diferentes dos antecessores”, diz ela. 

A Geração C é explicada então, com 4 “C”s: curadoria, conexão, comunidade e criação. Cada uma delas representa o que um usuário pleno do YouTube espera ter a seu alcance nessa plataforma. 
Curadoria é a seleção pessoal do que eles gostam no site, que pode vir junto com um posterior compartilhamento, como imagem de suas personalidades. 

Conexão, segundo ela, é uma marca dessa geração que faz questão de que todos saibam tudo o que acontece com elas. “O smartphone é uma extensão do que as pessoas são. Há pesquisas que dizem que os mais jovens prefeririam perder o olfato a perder seu celular! E atualmente, 25% das visualizações mundiais do YouTube são realizadas em dispositivos móveis", disse Danielle. 

Comunidade é explicada através das “ações em massa” dos usuários com decisões conjuntas e interação entre grupos com os mesmos interesses. A criação de contas no YouTube por exemplo, tem dobrado ano a ano no mundo todo e esse fenômeno ajudaria a explicar uma reunião e engajamento cada vez maior em torno de ideias em vídeo. 

Para os executivos, o diferencial do YouTube seria a possibilidade de livre criação. Para Alex Carlos, diretor de parcerias do YouTube, o maior site de vídeos do mundo representa uma democratização da produção de conteúdo, por muito tempo controlada apenas por chefes formadores de opinião. 

A equipe chega inclusive a mencionar o crescimento estrondoso de canais como Porta dos Fundos, Parafernalha e Galinha Pintadinha como exemplos de que uma boa ideia pode se tornar um plano de negócio, algo totalmente novo no site. 

De acordo com dados da agência comScore, o YouTube tem quase 58 milhões visualizações por mês no Brasil, sendo que 9 a cada 10 brasileiros com acesso a internet estão assistindo a vídeos online no país. Esses dados nos colocam no “top 5” entre consumidores dessa mídia e mostram que o mercado verde e amarelo está em posição estratégica na visão de negócio do Google. Danielle Tiedt conta que a pretensão do YouTube é ser mais que uma plataforma de vídeos, mas um “destino diário” para os membros da Geração C. Dependendo da parcela brasileira e sua participação nesse nicho, eles estão no caminho certo para dominar o mundo.

Veja trechos da apresentação do Google sobre a chamada 'Geração C':

Editora Globo

Editora Globo

Editora Globo

Editora Globo

 Fonte: Revista Galileu

domingo, 26 de agosto de 2012

Nikon lança primeira câmera com sistema Android




Fotos da Nikon Coolpix 800c haviam vazado na última terça-feira (21), e nesta quarta-feira (22) o lançamento foi confirmado pela Nikon. A câmera Coolpix 800c é a primeira do mercado equipada com sistema Android, do Google, originalmente criado para celulares.

A câmera chega aos Estados Unidos em setembro pelo preço de US$ 350 (cerca de R$ 700). A Coolpix tem sensor CMOS de 16 megapixels, zoom óptico de 10x, lentes Nikkor, GPS e Wi-Fi. A câmera captura vídeos com qualidade Full HD (1.080p).

A parte traseira da câmera é ocupada quase totalmente por uma tela OLED sensível ao toque de 3,5 polegadas. É por meio dela que o usuário acessa os recursos do Android (versão 2.3.3), como a loja de aplicativos Google Play. 

O uso do Android facilita também o compartilhamento de fotos em redes sociais, já que isso pode ser feito por meio dos próprios aplicativos. Outra vantagem é a possibilidade de usar aplicativos de edição de imagem feitos para Android na própria câmera. 

O blog Engadget, que teve acesso à câmera, chamou atenção para um recurso que permite tirar fotos sem esperar pela inicialização do Android. Quando a câmera é ligada, ela entra imediatamente em modo de disparo. Paralelamente, o Android é iniciado e leva cerca de 30 segundos para subir por completo.

Fonte: http://tecnologia.ig.com.br/2012-08-22/nikon-lanca-primeira-camera-com-sistema-android.html#

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Facebook: necessidade ou opção?


Você conhece quantas pessoas que reclamam muito do Facebook? E quantas delas realmente abandonaram a rede social de uma vez por todas? Pois é, o primeiro grupo pode até ser bem grande, mas são poucos aqueles que conseguem deixar de lado tudo o que o serviço de Mark Zuckerberg oferece. Afinal de contas, é inegável que há muitos benefícios por lá.
E quem acessa o serviço diariamente o faz por “opção” ou “falta de opção”? Será que existe realmente a necessidade de estar conectado aos amigos frequentemente – e saber de tudo o que está sendo postado e discutido por todos? Para algumas pessoas, esse tipo de pergunta nem deveria ser feito, pois é clara a importância da rede social.
Mas há quem afirme que o Facebook é dispensável e vai ser esquecido com o tempo, assim como aconteceu com outros serviços (como o Google Buzz e Orkut, que pelo visto está seguindo o mesmo caminho). Vamos conferir alguns dos principais argumentos mais utilizados por quem defende e por quem ataca a rede social mais utilizada do mundo.

Avanço significativo

Criado em 2004, o serviço já alcançou a marca de 800 milhões de usuários, o que significa uma média de 100 milhões de pessoas aderindo à rede social por ano – são cerca de 190 novas contas por minuto. E é claro que isso não aconteceu por acaso. Milhares de atualizações são feitas frequentemente no serviço, o que é ideal para que ele se adéque ao que a maioria deseja.
(Fonte da imagem: Reprodução/Paul Butler)
Assim como aconteceu com a Google, os executivos do Facebook não poupam esforços para adquirir outros serviços que possam agregar algum valor ao sistema. As mais relevantes delas são os serviços Beluga (que adicionou recursos muito importantes para o Messenger da rede social) e Instagram, que foi adquirido por 1 bilhão de dólares.
Nunca é demais dizer que o Facebook é uma rede social ideal para quem gosta de compartilhar. Muito mais social do que qualquer outra, ela permite a rápida disseminação de vídeos, fotos e textos – e é isso que faz dela algo tão presente na vida das pessoas.

Aplicativos sociais

Nós acabamos de dizer: o Facebook é a rede mais social de todas. E isso se reflete até mesmo nos aplicativos presentes no serviço. A maioria dos jogos existentes depende da interação entre vários perfis para que seja possível alcançar o sucesso. Recentemente, com várias atualizações, outras atividades começaram a ser mais sociais, o que inclui ouvir músicas e cozinhar.
Você não leu errado. Houve uma série de alterações no serviço, que passou a permitir que as pessoas compartilhem suas atividades mais corriqueiras. Ao visualizá-las, amigos podem interagir rapidamente, como pode ser visto no vídeo que está acima deste parágrafo.

Simplicidade é essencial

O que pode ser mais simples do que “Curtir”? Qualquer um que encontrar algo interessante na internet pode simplesmente pressionar o botão “Curtir” e começar a espalhar os conteúdos. Isso influencia os desenvolvedores a instalar plugins da rede social em seus sites – o que também ajuda a divulgar o próprio Facebook.
Ressaltamos: as principais funcionalidades são as mais simples. “Curtir” não demanda mais do que um clique e compartilhar só exige que você cole um link em seu status – enviar suas próprias fotos segue o mesmo caminho. Como o Facebook é um passatempo, ninguém quer complexidade. E esse é um dos motivos para tanto sucesso.

Falta de privacidade

Qual é a maior reclamação de todas? A privacidade, sempre ela. Melhor dizendo: a falta de privacidade que o Facebook proporciona para seus clientes. Tudo o que você digita, publica, envia e compartilha – com uma pessoa ou com o mundo – fica armazenado nos servidores do Facebook, que utilizam os dados para criar anúncios mais específicos para o seu perfil de utilização, assim como faz a Google.
Só que com o Facebook isso fica um pouco mais invasivo, segundo uma série de organizações, como a American Civil Liberties Union. Esta última, inclusive, diz que os cookies da rede social continuam armazenando informações dos usuários, mesmo depois que suas contas são encerradas.
Outro ponto que foi levantado há alguns dias está no sistema de backup do serviço. Se alguém perder a senha ou tiver a conta invadida, pode rapidamente ter acesso a todos os dados roubados, graças ao simples método de salvamento das cópias de segurança, que disponibilizam todas as fotos, postagens, listas de amigos e históricos de chats.

Todos querem o Facebook

Uma rede social que está em todos os lugares acaba estando mais presente do que gostaríamos. Muitos aplicativos na internet exigem cadastro na rede social para que possam ser utilizados, o que força algumas pessoas a criar perfis mesmo que não tenham o desejo de fazer isso.
E isso nos faz voltar ao tópico anterior: privacidade. A partir do momento que as pessoas criam seus perfis, começam a ser rastreadas pela rede social, que gera registros completos de navegação.

Existem outras opções?

Uma pergunta que sempre surge quando pensamos que o Facebook não deveria ser tão importante é: “Existem outras opções para os internautas?”. O Orkut, que foi o favorito dos brasileiros por muitos anos, encontra-se em processo de declínio, com cada vez mais pessoas deixando de acessá-lo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)
O Twitter continua crescendo, mas os propósitos das duas redes sociais são bem diferentes. A única alternativa que temos é o Google Plus, que passa pelos mesmos problemas de falta de privacidade que o Facebook. Isso nos leva a pensar que a única solução seria não utilizar serviço nenhum. Por isso, é preciso pensar se o Facebook é uma necessidade ou uma opção.
Quanto mais presente na internet, mais ele vai se tornar uma necessidade para quem quer continuar integrado. Se as previsões estiverem certas e ele continuar avançando sobre outros sistemas de mensagens instantâneas, logo ele também será necessário para quem quer conversar com os amigos na web. E para você, o Facebook é uma realidade ou uma opção?

Fonte: Techmundo

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas