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quinta-feira, 29 de março de 2018

"Símbolo" (por Rogério Rocha)

Rogério Rocha
Símbolo


A vida dentro da vida
guardada n’alma,
sorvida da aurora
das nossas alegrias.

O símbolo dentro do símbolo.
A guarda do sagrado,
O império dos segredos,
Instado a dizer-nos
No não dito, no não visto,
No sim, no não, no íntimo.

Somos sonho, somos signo,
Somos tempo, somos símbolo.

O vermelho do sangue
Na pele brotando,
A ferida nefasta
Nascida de um parto,
De um grito, de um fato.
Um sinal que emite sentidos.
Um som inaudível, a princípio,
E no princípio, ruídos ao fundo.

A voz da memória, o passado em jogo,
O sinal do princípio no crepitar do fogo.
No mais antigo do antigo a figura perene,
A dizer, no sempre, o que queremos.

A esfinge nos atinge: Kerub.

O mistério de ser gente,
De ser corpo, de ser homem.
O olhar que nos fala,
O corpo que nos fala,
O silêncio que nos fala,
A paixão que nos consome.

A gramática do ser
Abundante, a mostrar,
Apontar, consignar,
Uma physis constante.

Somos sonho, somos signo,
Somos tempo e somos símbolo.
Ainda assim, nos importa
Saber ler nos símbolos
A linguagem dos túmulos,
A voz dos narradores,
A letra dos pergaminhos,
O som dos arredores.

Fragmentos de um tempo
Adormecido.

P.S.: Poema do livro "Travessias" (no prelo)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cientistas descobrem que escultura milenar é extraterrestre


Conheça a incrível história da estatueta feita de meteoro que já foi objeto de desejo de nazistas

por Redação Galileu
Editora Globo
A estátua e o símbolo: imagem talhada no meteoro //Crédito: Reprodução Gizmodo
Uma escultura cravada em um meteoro já seria suficiente para virar notícia. Se essa mesma escultura tiver sido alvo de uma expedição nazista meses antes da II Guerra Mundial estourar, já começa a entrar em um nível de surrealismo que mais parece com uma piada nonsense. Pois é. Olha a realidade surpreendendo a todos novamente. 

Com 24 centímetros de altura, a origem da estatueta é rodeada de mistério e a única certeza que os cientistas cravam sem medo de errar não é menos intrigante: ela é extraterrestre, sim senhor. Ela foi esculpida em um fragmento do meteoro Chinga, que caiu entre a Rússia e a Mongólia em algum momento entre 10 e 20 mil anos atrás. Pessoas em busca de ouro acharam os primeiros detritos do meteorito em 1913, mas pesquisadores acreditam que a peça que originou a escultura foi recolhida por alguém muito tempo antes. Os cientistas acreditam que o artesão, em algum momento, deve ter reparado que se tratava de algo especial, já que se trata de um material absurdamente duro. 

De acordo com Elmar Buchner, da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, a peça provavelmente representa o deus budista Vaiśravaṇa e a hipótese mais provável é que tenha sido criada por membros da cultura Bon, uma antiga religião tibetana que, segundo alguns, seria uma das precedentes do budismo. A coisa fica mística quando pensamos que algo tão esotérico e antigo foi feito de um material que passou sabe-se lá quantos milhões de anos vagando pelo Universo. A coisa fica bizarra quando os nazistas entram no meio da história. 

Se você reparar bem, vai ver um desenho na barriga do deus. Ele lembra muito uma suástica invertida. Esse emblema representa a bondade na cultura budista e os nazistas, um pessoal que não entrou na História por ser particularmente bondoso, escolheu a versão invertida - que representa a ideia de violência e poder - para simbolizar a ideologia deles. Não há como afirmar com certeza, mas os pesquisadores acreditam que essa coincidência motivou a expedição que nazista que levou a estatueta para a Alemanha, onde está até hoje.

Fonte: Revista Galileu

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