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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A televisão 90 anos depois: entre tirinhas e tiradas

90 anos após a histórica transmissão realizada pelo cientista britânico John Logie Baird (em 26 de Janeiro de 2026) transmitindo, entre locais diferentes, imagem, som e movimento, dando início ao sistema televisivo, muito dessa inovadora tecnologia mudou.

Só o que não mudou, talvez, seja o modo como muitos encaram o famoso aparelho de entretenimento, pondo em dúvida sua real função social.

Na postagem de hoje decidi apresentar, a partir do que disseram algumas personalidades e tirinhas cômicas, o que pensam aqueles que veem a TV com os olhos de criticidade.

A televisão






















A televisão matou a janela. (Nelson Rodrigues)


Recado Hoje a televisão resolve tudo mostrando uma bunda de fora.


A terapia é o entretenimento dos ricos e a televisão o analista despreparado dos pobres. (André Dahmer)


Por Rogerio Rocha

domingo, 30 de novembro de 2014

Levantamento mostra que a televisão ainda é a campeã de audiência em todo o país


Por Ruy Martins Altenfelder Silva*




A Pesquisa Brasileira de Mídia, encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República ao Ibope, traz algumas novidades, mas, basicamente, ajuda a con firmar e a dimensionar tendências já detectadas aqui e no exterior. Suas conclusões certamente poderão balizar a comunicação mais e ciente do governo com a população, especialmente nas chamadas mídias eletrônicas (rádio, TV e internet), já que tanto emissoras quanto programas e sites o ficiais são pouco lembrados e ainda menos assistidos. 

De acordo com o levantamento, a televisão é a campeã inconteste de audiência em todo o País, pois 65% dos brasileiros se postam diariamente, por mais de três horas, diante da telinha. Esse percentual sobe para 82%, quando considerados aqueles que a assistem cinco ou seis dias por semana. Surpresa, pelo menos para quem não está muito familiarizado com estudos sobre a mídia, é a forte preferência declarada dos telespectadores por noticiários e outros programas de cunho jornalístico, que chega a 80%, deixando em segundo lugar as novelas, com 48%.

O rádio vem em segundo lugar, mas com um dado que desmente sua penetração nos Estados com ocupação mais rarefeita. No Centro-Oeste, por exemplo, 52% da população nunca ouve rádio, o mesmo acontece com 51% dos moradores da região Norte. A maior audiência está no Rio Grande do Sul, com 72% dos gaúchos sintonizando suas emissoras preferidas pelo menos uma vez por semana. O último lugar fica com o Maranhão (9%). Não foi abordado na pesquisa o quesito programas mais ouvidos, o que daria mais clareza ao per fil dos ouvintes.

NOVAS E ANTIGAS MÍDIAS

O terceiro lugar do ranking já pertence à internet, embora 53% da população nacional ainda não acesse esse meio de comunicação, enquanto 26% ficam conectados à web durante a semana, com uma média diária de mais de três horas e meia. Nenhuma surpresa: a internet é a campeã entre os jovens menores de 25 anos (77%) e a menos cotada entre os maiores de 65 anos (3%). Com 68% das citações, as redes sociais aparecem como as mais acessadas, com prevalência do Facebook - uma tendência que estatísticas mais recentes sinalizam como já sendo abandonada pelos mais jovens. Aliás, o Facebook, com 38%, é o site mais procurado por quem está interessado em informação, seguido por portais essencialmente jornalísticos e ligados à mídia impressa, como Globo.com, G1 e UOL. Entre os entrevistados, em respostas de múltipla escolha, o acesso à internet por celular registra sensível avanço, com 40% das citações, contra os 80% dos computadores. Q uando se chega à mídia impressa, é sensível a queda da leitura de jornais e revistas entre os hábitos dos brasileiros: 70% e 85%, respectivamente, nunca abrem um jornal ou uma revista - fato que vem a confirmar as previsões de que esses meios de comunicação estão fadados ao desaparecimento. Já os mais otimistas alimentam a esperança de que com esses tradicionais veículos de comunicação aconteça o mesmo que ocorreu com o cinema, condenado à morte quando a televisão se popularizou. Ou seja, que jornais e revistas consigam sobreviver e até se fortalecer numa simbiose com os outros meios que ameaçam sua sobrevivência. Além disso, é bom não confundir o meio com a mensagem, pois o bom jornalismo pode ser exercido em outras mídias que não a impressa. E mais, como demonstra a preferência pelos programas noticiosos de TV, a fome pela informação não está desaparecendo entre as pessoas; ao contrário, ela só cresce.

SINAIS DOS TEMPO
Na análise das várias segmentações estatísticas apresentadas pela Pesquisa Brasileira de Mídia, aparece um forte sinal. O acesso aos meios de comunicação tem relação direta com dois indicadores sociais nos quais o Brasil não brilha, apesar de avanços recentes: a escolaridade e o nível de renda. Ou seja, quem tem mais anos de estudo e orçamento mais folgado, poderá ser um cidadão mais bem informado e com maior visão de mundo. Será, por exemplo, um eleitor mais consciente na escolha de seus representantes; um melhor pai ou um melhor professor para crianças e jovens; um indivíduo mais preparado para usufruir os direitos - e para cumprir os deveres - da cidadania; e assim por diante. Por tudo isso, para quem se interessa pelo tema, é sempre importante lembrar-se de aliar as pesquisas de mídia à qualidade do conteúdo que elas transmitem.


VANTAGEM

 Num importante quesito, entretanto, a mídia impressa leva nítida vantagem. Q uando está em jogo a credibilidade, ou a confiança na notícia recebida, 53% dos leitores acreditam no leem nos jornais, enquanto apenas 28% dos usuários põem fé nas informações postadas nas redes sociais. Outro ponto a observar na pesquisa é o peso da oferta de serviços de interesse da população. Por exemplo, no amplo sistema de emissoras, programas e sites mantido e alimentado pelo governo Federal, apenas dois sites receberam citações de acesso acima dos 10% e ambos com foco em assuntos de grande interesse: o do Ministério da Educação, com 12,6%; e o da Receita Federal, com 12,3%.

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Os meios de comunicação públicos ainda não são citados espontaneamente pela população. Os brasileiros não mencionam a TV Brasil nem a Rádio Nacional, por exemplo, quando perguntados sobre qual emissora de TV ou estação de rádio mais acessam. Os dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia divulgada hoje pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR). De acordo com a publicação Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira, encomendada pela Secom e feita pelo Ibope Inteligência, programas da TV Brasil e emissoras de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) apenas são lembrados pelos cidadãos brasileiros quando seus nomes são estimulados pelos entrevistadores.
*RUY MARTINS ALTENFELDER SILVA é presidente do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de Letras Jurídicas.

Fonte: Portal Conhecimento Prático UOL - Revista Geografia

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