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quinta-feira, 15 de março de 2012

Emprego na zona do euro recua; custo trabalhista sobe


 
BRUXELAS, 15 Mar (Reuters) - O número de pessoas empregadas na zona do euro caiu novamente nos últimos três meses de 2011, enquanto os custos com a hora de trabalho aumentaram, destacando a dificuldade da Europa em promover uma recuperação no mercado de trabalho, a exemplo dos Estados Unidos.
O emprego nas 17 nações da zona do euro caiu 0,2 por cento no quarto trimestre na comparação com o terceiro, informou nesta quinta-feira o escritório de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.
O tamanho da população empregada encolheu na mesma proporção do terceiro trimestre ante o segundo, na medida em que o devastador impacto da crise de dívida soberana começou a prejudicar a economia no bloco.
Esse resultado se contrasta com os Estados Unidos, onde os empregos não agrícolas atingiram o terceiro mês consecutivo de alta acima de 200 mil em fevereiro, sinalizando uma recuperação mais forte do impacto global da crise de dívida.
Na zona do euro, os custos com horas trabalhistas subiram em 2,8 por cento no quarto trimestre comparado com o mesmo período do ano anterior, com aumento de 3,3 por cento na indústria, segundo a Eurostat, em um sinal de que a Europa luta para aumentar a produtividade e a competitividade.
As nações da zona do euro, com exceção da Alemanha, promoveram generosos aumentos salariais na última década durante o forte crescimento econômico que seguiu a introdução do euro, e isso está custando as margens de competitividade.
Os custos trabalhistas têm subido desde 2011 em cerca de 12 por cento na União Europeia como um todo e em quase 18 por cento na zona do euro, mostraram os dados da Eurostat.
(Reportagem de Robin Emmott)
Fonte: Agência Reuters

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Austrália: Kevin Rudd vai disputar liderança pelo Partido Trabalhista





DM - Lusa

Sidney, Austrália, 24 fev (Lusa) - O ex-ministro australiano dos Negócios Estrangeiros, Kevin Rudd, anunciou hoje que vai lutar pela liderança do Partido Trabalhista na votação interna de segunda-feira contra a primeira-ministra, Julia Gillard.

"Decidi disputar a liderança do Partido Trabalhista", revelou Rudd em conferência de imprensa.

Julia Gillard afastou Kevin Rudd do cargo de primeiro-ministro, em junho de 2010, num golpe interno, e o seu Partido Trabalhista, de centro esquerda, venceu as eleições desse ano sem maioria absoluta.

Depois de Rudd ter renunciado ao cargo de chefe da diplomacia da Austrália por não ter o apoio da primeira-ministra, Julia Gillard decidiu convocar uma votação para a liderança do Partido Trabalhista e desafiou o ex-líder a aceitar o seu desafio, prometendo que se retirará e renunciará a disputas futuras pela liderança do partido, caso saia derrotada na segunda-feira apelando a Rudd para que faça o mesmo.

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que a sua decisão responde ao desejo de reconquistar a confiança dos eleitores no partido para evitar uma derrota nas próximas eleições, agendadas para 2013.

Rudd, que defendeu que o voto deve ser secreto, conta com o apoio de cerca de um terço da bancada do Partido Trabalhista, de acordo com a imprensa local.

Hoje, as sondagens sugerem que o partido sofreria uma derrota devastadora, mas Gillard garante que tem o apoio dos seus colegas.

Fonte: Página Global

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