sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 DE MAIO: MEMÓRIA DA ABOLIÇÃO

A Abolição à Brasileira...
Num país que inventou a prerrogativa jurídica, segundo a qual as leis "pegam" ou "não pegam", não é de estranhar que as imposições contra o tráfico de escravos e contra a própria escravidão tenham demorado tanto para "pegar".
As pendengas judiciais, aos tortuosos caminhos legais da Câmara e do Senado, aos entraves e recuos provocados por infindáveis discussões partidárias; aos conflitos entre os liberais e conservadores que antecediam a aprovação de qualquer nova lei contra a escravidão, deve-se acrescentar o fato de que, depois de finalmente aprovadas, tais leis se tornavam, no ato e na prática, letra morta.
Esse processo sórdido explica por que a luta legal contra a escravidão se prolongou por 80 anos no Brasil.
Foi somente após a humilhação internacional resultante do "Bill Aberdeen" que o Brasil, enfim, se dispôs a proibir o tráfico. A abolição se tornou, então, uma questão interna, realmente "nacional".
Sem a pressão exterior, seu processo se prolongaria por quase quatro décadas. A maioria dos conservadores era, a priori, contra a libertação dos escravos.
Se ela tivesse de ser feita, os proprietários precisariam ser indenizados pelo Estado e o processo deveria ser “lento, gradual e seguro”.
Em maio de 1855, o conselheiro José Antônio Saraiva propôs que a escravidão fosse extinta em 14 anos e que o Estado pagasse 800 mil-réis por escravo entre 20 e 30 anos, 600 mil-réis pelos de 30 a 40, 400 mil-réis pelos de 40 a 50 e um conto (ou 1 milhão) de réis por escravo com menos de 20 anos.
Entre os liberais, as posições variavam muito. Havia os que pensavam como os conservadores; havia os republicanos radicais; havia os fazendeiros de São Paulo interessados em solucionar logo a questão, substituindo os escravos por imigrantes europeus - desde que recebessem incentivos financeiros para o projeto.
De qualquer forma, em 28 de setembro de 1871, numa jogada política sagaz, o gabinete conservador, chefiado pelo visconde do Rio Branco, conseguiu aprovar a chamada Lei do Ventre Livre, segundo a qual seria livre qualquer filho de escrava nascido no Brasil.
Além de arrancar a bandeira abolicionista das mãos dos liberais, ainda bloquearia por anos a ação dos abolicionistas mais radicais, garantindo, assim, que a libertação dos escravos fosse um processo "lento, gradual e seguro".
Na prática, a lei seria burlada desde o início, com a alteração da data de nascimento de inúmeros escravos.
O Fundo de Emancipação, criado pela mesma lei e oriundo da Receita Federal - para pagar pela alforria de certos escravos - também foi logo dilapidado, usado em grandes negociatas. Muitos proprietários arrancavam os filhos recém-nascidos de suas mães e os mandavam para instituições de caridade, onde as crianças eram vendidas por enfermeiras que faziam parte do esquema armado para burlar a Lei Rio Branco.
Em alguns manuais escolares, o conservador Visconde do Rio Branco ainda surge com a mesma imagem que adquiriu aos olhos dos abolicionistas ultramoderados: a imagem de "Abraham Lincoln brasileiro".
Golpeada pela Lei do Ventre Livre, a campanha abolicionista só recomeçaria em 1884. Um ano mais tarde, porém, o Parlamento jogou outra cartada em sua luta para retardar a abolição: em 28 de setembro foi aprovada a Lei Saraiva­ Cotejipe, ou Lei dos Sexagenários. Proposta pelo gabinete liberal do conselheiro José Antônio Saraiva e aprovada no Senado, comandado pelo presidente do Conselho de Ministros, o Barão de Cotejipe, a lei concedia liberdade aos cativos maiores de 60 anos e estabelecia normas para a libertação gradual de todos os escravos, mediante indenização.
Na verdade, a Lei dos Sexagenários voltaria a beneficiar os senhores de escravos, permitindo que se livrassem de velhos "imprestáveis".
No início de 1888, a impopularidade do chefe de polícia do Rio de Janeiro, Coelho Bastos, fez cair o ministério de Cotejipe, que abertamente afrontava a princesa Isabel. Os conservadores permaneceram no poder, com João Alfredo como presidente do ministério.
Em abril de 1888, Alfredo chegou a pensar em propor a abolição imediata da escravatura, porém obrigando os libertos a ficar por "dois anos junto a seus senhores, trabalhando mediante módica retribuição". No mês seguinte, não foi mais possível retardar o processo abolicionista - agora liderado pela própria princesa Isabel.
Depois que a regente assinou a lei, Cotejipe estava entre os que foram cumprimentá-la. Ao beijar-lhe a mão, o barão teria dito: "Vossa Majestade redimiu uma raça, mas acaba de perder o trono". A frase se revelaria profética.
Brasil: sociedade e cultura após a “abolição”
A lei sucinta e direta que a princesa Isabel assinou em 13 de maio de 1888, não concedia indenização alguma aos senhores de escravos. De qualquer forma, ao longo dos 17 anos que se estenderam da Lei do Ventre Livre à abolição efetiva, os escravocratas tinham encontrado muitas fórmulas para se ressarcirem de supostas perdas, entre elas o tráfico interprovincial de escravos, as fraudes ao fundo de emancipação e à Lei do Ventre Livre.
Mas se os escravocratas não atingiram um de seus objetivos, o fracasso dos abolicionistas foi maior e mais amargo. Afinal, pessoas como Nabuco, Patrocínio, Rebouças, Gama, Antônio Bento e Rui Barbosa - apesar de suas divergências ideológicas - acreditavam que a abolição era a medida mais urgente de um programa que só se cumpriria com a reforma agrária, a "democracia rural" (a expressão é de Rebouças) e a entrada dos trabalhadores num sistema de oportunidade plena e concorrência.
Para eles, como expôs Alfredo Bosi, "o desafio social e ético que a sociedade brasileira teria de enfrentar era o de redimir um passado de abjeção, fazer justiça aos negros, dar-lhes liberdade a curto prazo e integrá-los numa democracia moderna".
Mas nada disso se concretizou. Os negros libertos - quase 800 mil - foram jogados na mais temível miséria. O Brasil imperial - e, logo a seguir, o jovem Brasil republicano - negou-lhes a posse de qualquer pedaço de terra para viver ou cultivar, de escolas, de assistência social, de hospitais. Deu-lhes, só e sobejamente, discriminação e repressão.
Grande parte dos libertos, depois de perambular por estradas e baldios, dirigiu-se às grandes cidades: Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Lá, ergueram os chamados bairros africanos, origem das favelas modernas. Trocaram a senzala pelos casebres. Apesar da impossibilidade de plantar, acharam ali um meio social menos hostil, mesmo que ainda miserável.
O governo brasileiro não pagou indenização alguma aos senhores de escravos (“Indenização monstruosa, já que uma grande parte deles eram africanos ilegalmente escravizados, pois haviam aportado ao Brasil depois da Lei Feijó, de 7 de novembro de 1831”, como disse, em discurso na Câmara, Joaquim Nabuco).
O preço para que tal indenização absurda não fosse paga foi, porém, enorme. Teria sido justamente para evitar qualquer petição que pudesse vir a ser feita pelos escravocratas que Rui Barbosa, ministro das Finanças do primeiro governo republicano, assinou o despacho de 14 de dezembro de 1890, determinando que todos os livros e documentos referentes à escravidão existentes no Ministério das Finanças fossem recolhidos e queimados na sala das caldeiras da Alfândega do Rio de Janeiro.
Seis dias mais tarde, em 20 de dezembro, a decisão foi aprovada com a seguinte moção: “O Congresso Nacional felicita o Governo Provisório por ter ordenado a eliminação nos arquivos nacionais dos vestígios da escravatura no Brasil”. Em 20 de janeiro de 1891, Rui Barbosa deixou de ser ministro das Finanças, mas a destruição dos documentos prosseguiu.
De acordo com o historiador Américo Lacombe, "uma placa de bronze, existente nas oficinas do Lloyde Brasileiro, contém, de fato, esta inscrição assaz lacônica: “13 de maio de 1891. Aqui foram incendiados os últimos documentos da escravidão no Brasil”. Foi, portanto, com essa espécie de auto-de-fé abolicionista que o Brasil comemorou os três anos da mais tardia emancipação de escravos no hemisfério ocidental.
Embora pragmática - e muito mais verossímil do que a versão oficialesca de que os documentos foram queimados para “apagar qualquer lembrança do triste período escravocrata”-, a medida foi torpe. E ajudou a fazer com que, passados mais de cem anos da libertação dos escravos, o Brasil ainda não tenha acertado as contas com seu negro passado.
História do Brasil - Luiz Koshiba - Editora Atual
História do Brasil - Bóris Fausto - EDUSP

São Luís: a cidade dos buracos

Ruas de São Luís são dominadas por buracos e ameaçam segurança de motoristas

Ismael Araújo
Especial para o UOL Notícias
Em São Luís

Buracos nas ruas de São Luís (MA)

Foto 20 de 20 - Carros desviam de crateras na travessa Paulo VI, em São Luís (MA). Há mais de seis meses, moradores de São Luís estão revoltados pelo excesso de buracos nas ruas avenidas da cidade. Com a chegada do período chuvoso, nos meses de abril e maio, a situação agravou-se ainda mais UOL
 
Há mais de seis meses, moradores e visitantes de São Luís estão incomodados com o excesso de buracos que aparecem quase diariamente nas ruas e avenidas da cidade. Como tem ocorrido todos os anos, com a chegada do período chuvoso, em abril e maio, a situação piora, e a prefeitura não consegue manter as vias lisas e adequadas para o trânsito.
Neste ano, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a Luiz Rocha, no bairro do Monte Castelo, um ônibus caiu em um enorme buraco. Um trator teve de ser usado para tirar o veículo, que ficou mais de três horas preso, provocando um engarrafamento de mais de cinco quilômetros.
Em pleno Centro Histórico, local visitado por dezenas de turistas todos os dias, está cheio de lixo, buracos, paralelepípedos faltando e até com luminárias de lampiões quebradas. Os visitantes das ruas centenárias estão revoltados com o descaso.
A turismóloga Lídia Flor Lima disse que, nos últimos cinco meses, sente receio ao trazer visitantes para essa área da cidade devido ao cenário deplorável em que ele se encontra.
Há bairros de São Luís, como o Cohatrac, Cidade Operária, João de Deus, Coroado, Calhau e até mesmo o Centro, onde as ruas chegam a ficar divididas. Na rua da Baronesa, a cratera tomou conta de toda a extensão da via. Os moradores precisam tomar muito cuidado ao sair de casa para não cair e fraturar uma braço ou uma perna, por exemplo.

Os buracos espalhados pelas ruas da cidade se tornam verdadeiras armadilhas para os motoristas, principalmente à noite, quando os cuidados devem ser redobrados.

Outro lado

A Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) de São Luís informou que pretende aguardar o término do período chuvoso para começar as obras de reparo dos buracos nas vias da capital. Segundo o órgão municipal, paralelepípedos e placas de concretos estão sendo provisoriamente colocados nos locais onde os buracos inviabilizam o tráfego.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

U.D.O. em São Luís

Domingo à noite na Let It Beer foi a vez dos fãs de heavy metal se reunirem para ver e ouvir de perto o ex-líder da banda Accept, que fez a galera agitar do início ao fim, cantando grandes hits da carreira solo e de sua antiga banda.

UDO












sexta-feira, 6 de maio de 2011

GUARANÁ JESUS - O SONHO COR DE ROSA


Sendi Morais/ÉPOCA
O ORIGINAL

O guaraná Jesus e sua lata premiada. 91 anos de existência de um ícone pop da cultura maranhense.

Quando o farmacêutico maranhense Jesus Norberto Gomes, em 1920, criou a cola Jesus, não pensava ele que estaria ajudando a construir uma marca fortíssima, hoje uma verdadeira instituição da cultura do nosso estado, sobretudo da capital, São Luís.

O refrigerante Jesus está no inconsciente coletivo do maranhense. Reside também na memória afetiva e gustativa de muitos de nós há várias gerações. 

Seu sabor doce é inconfundível (uns identificam traços de canela e cravo, outros dizem que lembra tutti fruti). Sua cor rosada chama atenção mesmo de quem não o conhece ou nunca o provou.

A sempre linda Luiza Brunet, de passagem por São Luís, provou e aprovou
                    
Ótima pedida esse "sonho cor de rosa".

O belo desenho de sua nova lata mereceu prêmio em festival internacional de excelência em design, o IDEA. O modelo vencedor foi inspirado nos azulejos coloniais portugueses encontrados em nossos casarões históricos e alavancou em 17 por cento suas vendas, após veiculação da campanha de marketing, quando do seu lançamento, no ano de 2008. 

    

Qual você prefere?












Até Madonna vai querer tomar














Em 2001, quando a marca do Guaraná Jesus
foi comprada pela Coca-Cola Company junto
à família do falecido criador, estava a empresa
americana agindo estrategicamente, num golpe
comercial que lhe rendeu, ao mesmo tempo:
1º) a retirada de sua mais forte concorrente
no Maranhão (haja vista que as vendas do Jesus 
superaram sempre as da famosa cola negra);
2º) a absorção de um produto plenamente
consolidado no mercado local, produzido e
comercializado aqui, com êxito de vendas
garantido.

Foto: Daniel Costa
























A marca e o refrigerante Jesus são sucessos definitivos,
ganhando o Brasil via propaganda boca a boca, 
seja por meio dos turistas que nos visitam e acabam 
conhecendo o produto, seja por causa daqueles 
que apreciam seu gosto peculiar e acabam levando consigo 
várias latas ou garrafas para outros estados do nosso país, 
seja por causa da propagação desse ícone local dentre 
admiradores e curiosos em comunidades e sites da internet.

A única pergunta que me faço, quanto ao uso da marca e
à comercialização do produto por uma empresa de peso
como é a Coca-Cola Company, é por qual razão, até hoje, 
o refrigerante Jesus ainda não é vendido e distribuído para
os demais estados da federação. Será por ser o guaraná 
Jesus ainda desconhecido de boa parte do público 
consumidor nacional? Ou será que a empresa americana 
teme que a aceitação do refrigerante maranhense dentre os
brasileiros possa abalar a liderança que a velha Coca 
possui no mercado?

Bem... por enquanto é isso. Fiquem em paz, que eu vou indo
tomar o meu Jesus.


ROGÉRIO ROCHA: Living on a prayer - Bon Jovi e Chris (video clip ...

ROGÉRIO ROCHA: Living on a prayer - Bon Jovi e Chris (video clip ...: "Para os fãs da série, um clip bem bacana com imagens de alguns episódios e a cena em que a família de Chris canta um dos grandes sucessos d..."

Living on a prayer - Bon Jovi e Chris (video clip de "Everybody hates Chris")


Para os fãs da série, um clip bem bacana com imagens de alguns episódios e a cena em que a família de Chris canta um dos grandes sucessos do Bon Jovi, "Living on a prayer". Curtam!


For fans of the series, a very nice clip with images of some episodes and the scene where the family of Chris sings one of the greatest hits of Bon Jovi, "Living on a Prayer".
 Enjoy!

Traços poéticos - Semente


Semente




A semente ao chão, cansada de luta, não brota mais em meio ao vácuo.
Semente antiga, semente eterna e cansada, não quer mais brotar no nada.
Chora a terra, a mãe serpente, a ígnea infância, rompendo camadas, vem.
Um dia vem de novo a vida, a solidão correndo com força inclemente.
Todos sonham com a partida que sorri, seus lábios dóceis versejam mel, 
Na virada de um ano atroz, em que meninos livres dançaram ao vento. 
Surgem na aurora os lírios abstratos, resvalam sobre a fina pele molhada, 
Adornando corpos imberbes, futuros entes celestes, ardentes lembranças.
A semente amorosa roda em seu ciclo indefinido, latente o germe bendito
Em sua força motriz, servindo a seu próprio destino um limite aparente, 
Mas em nada estreito... mergulham suas cenas na perfeita consumação.


No fruto a nova semente aparece. Regenera-se na virtude da volta.
Um ciclo que se fecha no absoluto, cravando a ferida na cura,
a morte na vida.
A semente cansada, no eterno se esparrama.
Deitada sob o solo faz sua cama.
Não espera o espanto. Não canta a sua espera.
Germina minha morte na estrada esquecida.
Semeia o adeus nos escombros de uma quimera.




Rogério Rocha

Parece madrugada


 Parece madrugada

Parece madrugada. Olhos mórbidos no além.
Além das placas, além dos postes,
homens inóspitos se contorcem.
Parece frio, mas é coração.
Vazio teatro sem público,
sem espetáculo.
Ilusões efetivas, como lanças,
como farpas, ferem, furam, rasgam.

Luminárias com seus pálidos fachos.
Mesas desertas, cadeiras sem ninguém.
"Pode sentar! Não paga nada."
"Fique à vontade!"
Parece madrugada.

Parece desvio, mas é caminho
sem volta, sem portas, campainhas...
Só o medo não desata. Só o desejo flui sem pejos.
Mas não há gozos, não há beijos. Só risadas de ontem.
Nos estertores de um arremedo.

Um arremesso, um arremate. 
Um xeque-mate nos sentimentos.
Não sei se é cedo, não sei se é tarde,

Parece lisonja, mas é desprezo,
o olhar que não ronda, a voz que não fala,
o assédio que não pega, a mão que nunca afaga.
Pranto resguardado em canto de olhos fugidios.
Um frio terrível que nunca passa...
Um silêncio inapelável nos fundos da casa.

Parece amor, mas é precipício.
Parece abismo, mas é solidão.

Parece vida essa madrugada.


Rogério Rocha.







quarta-feira, 4 de maio de 2011

Homem do Pântano e a revolução das HQ's pelo gênio Alan Moore

Quem se lembra do cara aí embaixo???

Acertou quem disse Homêm do Pântano. E quem é fã de HQ's vai lembrar dos idos da década de 90, quando a DC Comics, editora americana que publicava suas histórias, resolveu investir na contratação de um então desconhecido desenhista inglês de nome Alan Moore.

Mal sabiam que ali estava começando uma nova era: a dos quadrinhos adultos. O cara reformulou a série por completo, salvou-a do cancelamento e fez uma verdadeira revolução nos roteiros, na forma de contar as histórias, com passagens mais poéticas e intimistas, personagens densos (como o próprio Homem do Pântano) e marcantes.

Além de uma narrativa que soube equilibrar momentos de ação com passagens mais reflexivas, toda a arte era muito bem acabada, com sacadas de diagramação que, segundo os experts do gênero, ainda soam modernas hoje.

A HQ reiventada por Moore (que escreveu 45 edições da série) é item de coleção para os fãs de quadrinhos e expressa bem a que ponto essa arte contemporânea pode chegar.


http://www.imagensgratis.com.br/imagens/original/monstro-do-pantano.jpg


Imagens do Monstro Do Pantano



[swampthing.gif]


   


The Super "O"

http://neoavatara.com/blog/wp-content/uploads/2009/10/obama-superman-transform-alex-ross.jpg
Fiquem calmos, o mundo está salvo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Playlist de Rockabilly







Pra quem curte o som dos pioneiros do rock da década de 50, vai aqui um link para quem quiser ouvir uma sequência de clássicos dessa era na rádio Uol.  Boa audição!!! Let's rock!!!!!



segunda-feira, 2 de maio de 2011

U.D.O. em São Luís

Usuários "encontram" esconderijo de Bin Laden pelo Google Maps


   Bin Laden encontrado e morto por soldados norte-americanos . Veja vídeos sobre terrorista

Ao escolher por visualizar as imagens de satélite, é possível entender porque o local foi escolhido como provável refúgio do criminoso. O estabelecimento é grande, isolado e cercado por muros de segurança, similar, portanto, à descrição que os principais jornais têm veiculado.
A propriedade, fosse ela o abrigo de Bin Laden ou não, já possui dezenas de comentários irônicos sobre suas características. Em uma delas lê-se: “As fontes de calor são inegáveis. Este lugar está em chamas”. Outra diz que as paredes estão cheias de buracos e, por isso, faz muito frio à noite. Por último, uma mais útil: “Há lugares melhores pelas redondezas”.
Outro usuário – se passando por Bin Laden – descreve uma série de estabelecimentos que o terrorista costumava frequentar. “Adoro essa entrada explosiva de cebolas, mas elas vão diretamente às minhas coxas”, constata a mensagem sobre orestaurante “Abottabad Red Onion”. Perto, há umadelegacia de polícia, cujos funcionários são considerados “aliados”. Sobre o local onde o fundador da Al-Qaeda estava escondido, ela fala: “Grande refúgio. Penso em utilizá-lo de novo”.
(Ian Paul)
Por PC World USA

domingo, 1 de maio de 2011

Todo mundo odeia o Chris

A série reproduz passagens da infância do comediante americano Chris Rock e a vida da sua família entre os anos de 1982 a 1987, no ambiente de Bedford-Stuyvesant (conhecida como "Bed-Stuy"), no Brooklyn, em Nova York. Nesse local se desenrolam, em tons sarcásticos e humorísticos, as aventuras, frustrações e desventuras do adolescente.

Numa breve análise do contexto social e ideológico da programa podemos destacar algumas questões subjacentes à intenção primeira de toda comédia, que é entreter as pessoas com boas doses de situações hilárias.

Chris é o único negro que estuda na "Corleone Junior High School", escola pública frequentada predominantemente por alunos brancos, a duas horas do seu bairro. No ambiente escolar ele é vítima de toda ordem de preconceitos (sobretudo por parte de uma professora branca e racista que no fundo tem uma queda por homens negros e, pasmem, por uma colega oriental que edita o jornal escolar). 



O garoto é alvo constante de  chacotas, desmoralizações,  bem como de agressões físicas e morais por parte de vários personagens ao longo dos episódios, mas sobretudo é alvo da perseguição de um aluno branco de sua escola, o personagem Joe Caruso (vejam como o bullying já existe a um bom tempo, não é mesmo).

Apesar disso, o personagem central não é aquilo que se poderia chamar de aluno problema (embora se envolva em situações inusitadas). Muito pelo contrário!

O cara na verdade é todo certinho. Bem intencionado, pensa no bem dos outros, respeita a figura dos pais, cuida dos dois irmãos mais novos e aparenta uma postura bastante madura para um garoto de treze anos, oprimido pela pobreza do gueto, pela falta de perspectiva da família, pelos sentimento de inferioridade enraizado nos próprios membros de sua família e pelo preconceito racial.

Infelizmente, como demonstra o seriado, mesmo todas as virtudes de Chris não são capazes de despertar nos demais personagens o respeito e a admiração que lhes seriam merecidas.

Um exemplo disso é a sua própria mãe, uma dona de casa centralizadora e mandona que tem sonhos de consumo incompatíveis com sua condição social, vive gritando com os filhos e mimando os irmãos mais novos de Chris. Na maioria dos episódios da série, Rochele, personagem vivida pela atriz Tichina Arnold, sobrecarrega o filho de tarefas e responsabilidades, punindo-o por qualquer pequeno escorregão, enquanto, de outro lado, demonstra complacência para com Drew e Tanya, dois jovens manipuladores e dissimulados.

Outro personagem que encarna o estereótipo do explorado, que se sacrifica para dar um pouco de dignidade à família, mas, ainda assim, não 
vê perspectivas de ascensão social é Julius, o pai de Chris, interpretado pelo grandalhão careca Terry Crews. 


Julius batalha em dois empregos, ganha pouco, tem fama de pão duro, passa o dia inteiro fora de casa, tem pouco tempo para os filhos mas, ainda assim, talvez seja o personagem cujos ensinamentos melhor sirvam ao primogênito, transmitindo-lhe importantes lições de vida.

Ao fim da 3ª temporada, Chris forma-se na Corleone junto com Greg e a partir da temporada seguinte passa a cursar o ensino médio no Tattaglia High School, no Queens, com outros alunos negros.



No último episódio da série, que foi ao ar nos EUA em maio de 2009, após abandonar os estudos por haver repetido de ano e ter se atrasado em relação aos demais colegas, o personagem Chris aguardava o resultado de um supletivo que decidiria seu futuro educacional e, porquê não, na vida.

Elenco:
Tyler James Williams
Chris Rock

Tequan Richmond
Drew Rock

Vincent Martella
Greg

Terry Crews
Julius Rock

Chris Rock
Narrador

Tichina Arnold
Rochelle Rock

Imani Hakim
Tanya Rock



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Christopher Julius Rock III, nascido em Andrews, South Carolina em 07 de fevereiro de 1965, é um comediante e ator americano.
Cresceu em Bedford-Stuyvesant High Scchool, onde foi presidente do grupo de xadrez e da Liga dos Alunos Negros.
Chris Rock, filho de Christopher Julius Rock II e Rosalie Tingman Rock (chamada no seriado de Rochelle), possui 7 irmãos, dentre eles Tony, Kenny e Charles (falecido), mas somente dois aparecem no seriado, Andrew (Drew) e Tonya.

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O seriado “Everybody Hates Chris”

Exibido entre setembro de 2005 e maio de 2009 pela emissora de televisão The CW, atualmente é exibido no Brasil pela emissora Record.

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Chris Rock é o personagem mais infeliz e azarado da série. Porém, é em torno dele e a partir de sua personalidade que irradiam os momentos mais interessantes da série.

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Julius Rock: o pai de Chris é o filho mais velho de quinze irmãos, por isso teve de aprender a se virar, tornando-se um homem trabalhador que aprendeu a dar valor a cada centavo.

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Rochelle Rock: a mãe autoritária de Chris, manda no marido, grita com a família inteira mas, vez ou outra, também mostra seu lado protetora.

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Drew Rock: é o irmão do meio. Personagem mais sortudo da série, atrai as garotas com as quais Chris não tem sequer uma chance.

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Tonya Rock: irmã mais nova de Chris e única filha do casal Rochele e Julius, ela é capaz de conseguir qualquer coisa através de chantagens, mentiras e dissimulações.

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Greg Wuliger: garoto branco, ítalo-americano, conselheiro e melhor amigo de Chris. É quase seu alter ego, se assim pudermos dizer.

1º de Maio - Dia do Trabalho (ou do Trabalhador)





A data do Dia do Trabalho (do Trabalhador ou Dia Internacional do Trabalhador) foi estabelecida no ano de 1889, como resultado da reunião da Segunda Internacional Socialista, num congresso realizado em Paris e que contou com a participação dos principais sindicatos da Europa.
O dia 1º de maio é na verdade uma homenagem aos operários dos Estados Unidos que, três anos antes, organizaram grandes mobilizações por melhores condições de trabalho. Dentre as reivindicações estava a da garantia da jornada de oito horas diárias, visto que, à época, ainda havia gente que trabalhava até 14 horas por dia.
Chicago, que foi a cidade símbolo daqueles protestos populares, ficou marcada por uma tragédia. Após ser atacada por bombas lançadas pelos manifestantes, a polícia revidou, ocasionando a morte de 4 operários. Tais eventos ocorreram no dia 1º de maio de 1886, passando a data a simbolizar a luta dos trabalhadores no mundo.

Até a altura daqueles acontecimentos, os operários não costumavam reivindicar melhorias e garantias em suas condições de trabalho. A partir dali, tornou-se marca dos movimentos operários e sindicais, em todo o mundo, o uso das greves e manifestações como instrumentos na busca da conquista de direitos.
O 1º de Maio é feriado no Brasil, em Portugal, em Angola, Moçambique, dentre outros países, mas a data nunca foi reconhecida, por exemplo, em países como Estados Unidos e Canadá, dado o seu vínculo histórico com os movimentos de esquerda. O Labor Day, como é chamado o Dia do Trabalho nos Estados Unidos, comemora-se na primeira segunda-feira do mês de Setembro. A comemoração é marcada por festas, eventos, desfiles e paradas.
No Brasil, o dia 1º de Maio foi declarado feriado nacional pelo Presidente Artur Bernardes, no ano de 1925. Historicamente, e por tradição, este é o mês em que os governos brasileiros costumam anunciar o reajuste anual no valor do salário mínimo. 

  Dia do Trabalhador cai ou pode cair no dia 1º de maio
  Outro feriado no dia 1º de maio
  Sem feriado no dia 1º de maio, mas Dia do Trabalhador em outra data

  Sem feriado no dia 1º de maio e sem Dia do Trabalhador
Fontes: Mundo Estranho/Wikipedia/Euronews.com

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