segunda-feira, 23 de abril de 2012

EUA vão punir quem usar tecnologia para abusos, diz jornal


WASHINGTON, 23 Abr (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai baixar nesta segunda-feira uma portaria permitindo a imposição de sanções a cidadãos estrangeiros que usem novas tecnologias, como o monitoramento de celulares e internet, para promover violações de direitos humanos, disse o jornal The Washington Post.
Segundo o jornal, uma fonte de alto escalão afirmou que a portaria tem como alvo empresas e pessoas que ajudam o Irã e a Síria, mas que futuras normas poderão ampliar a lista.
Segundo o jornal, a ordem observa que, embora as mídias sociais e celulares tenham ajudado ativistas pró-democracia a se organizarem no Oriente Médio, esses meios também permitiram que serviços de segurança de nações autocráticas, como Síria e Irã, realizassem a vigilância de dissidentes e bloqueassem o acesso à internet.
O Post disse que a medida será anunciada por Obama em um discurso no Museu Memorial do Holocausto, em Washington. O jornal acrescentou que o presidente informará ter pedido que a Estimativa Nacional de Inteligência, preparada pelas várias agências de informações do governo, avalie pela primeira vez o potencial para assassinatos em massa em outros países e suas implicações para os interesses dos EUA.
Fonte: Agência Reuters

Festival Mundial de Shakespeare terá 37 peças em vários idiomas


Atores da Companhia de Teatro Iraqi representam cena de
LONDRES, 23 Abr (Reuters) - Um festival que reúne 37 companhias teatrais de todo o mundo apresentando 37 peças de Shakespeare em diferentes línguas começou nesta segunda-feira em Londres, no teatro Globe, com uma versão no idioma maori de "Troilus e Cressida".
A iniciativa, chamada "Globe to Globe", faz parte do Festival Mundial de Shakespeare, e também do Festival de Londres 2012, ligado aos Jogos Olímpicos.
Sudão do Sul, África do Sul, Belarus e Afeganistão estão entre os países representados, e pela primeira vez uma obra de Shakespeare será levada ao público totalmente na linguagem de sinais britânica.
O Definitely Theatre, de Londres, vai traduzir o texto recheado de trocadilhos da comédia "Trabalhos de Amor Perdidos" como parte do que a Royal Shakespeare Company está chamando de maior festival já dedicado ao poeta e suas obras.
"Estamos extremamente entusiasmados por abrir nossas portas para o mundo", disse o diretor do festival, Tom Bird, que está sendo realizado no Globe, a réplica do teatro original de Shakespeare.
"Este festival oferece a oportunidade de ver peças bastante conhecidas em uma nova maneira, com as influências culturais e convenções teatrais de países que você pode nunca ter visitado."
"Isto é uma oportunidade única na vida para experimentar a obra de Shakespeare de uma forma que provavelmente você nunca viu antes, e uma oportunidade para as comunidades de Londres ouvirem as histórias em sua língua materna."
Demonstrando o impacto das peças de Shakespeare hoje em dia, o Globe vai apresentar as três obras de Henrique VI sobre a primeira grande guerra civil da Inglaterra, transformadas em uma trilogia dos Bálcãs épica e arrebatadora, apresentada pelos teatros nacionais da Sérvia, Albânia e Macedônia.
Mas a série trouxe controvérsias.
Um grupo de importantes atores, diretores e cineastas britânicos assinou uma carta no mês passado contestando a inclusão do Teatro Nacional de Israel, Habima, que deverá apresentar "O Mercador de Veneza" em hebraico no final de maio.
A carta, publicada no jornal The Guardian, atacou o que chamou de histórico "vergonhoso" do Habima de envolvimento com os assentamentos israelenses nos territórios palestinos e pediu que o Globe retire seu convite.
(Reportagem de Mike Collett-White)
Fonte: Agência Reuters

Sarkozy corteja extrema direita após vitória de Hollande


Presidente da França e candidato do partido UMP, Nicolas Sarkozy, faz discurso a apoiadores no  centro de reuniões La Mutualité, em Paris. Nicolas Sarkozy promete ser mais rígido em relação a assuntos como imigração e segurança, à medida que busca ganhar o número recorde de eleitores de extrema-direita. 22/04/2012  REUTERS/Yves Herman

Por Daniel Flynn e Brian Love
PARIS, 23 Abr (Reuters) - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, prometeu nesta segunda-feira ser mais rígido em relação a assuntos como imigração e segurança, à medida que busca ganhar o número recorde de eleitores de extrema-direita e minimizar a estreita liderança do candidato socialista, François Hollande, no primeiro turno.
Hollande, de centro-esquerda, venceu Sarkozy no turno de domingo por 28,6 por cento, enquanto Sarkozy ficou com 27,1 por cento. Mas foi a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, que roubou a cena com 17,9 por cento dos votos, o maior registro que um candidato de extrema-direita já conseguiu no país.
Seu desempenho reflete os avanços em todo o continente de populistas contra o sistema e eurocéticos, de Amsterdã e Viena a Helsinque e Atenas, à medida que a crise da dívida da zona do euro aprofunda a insatisfação com os governos por causa de cortes nos gastos governamentais e desemprego.
Sarkozy - o primeiro presidente francês que, ao tentar reeleger-se, fica em segundo lugar no primeiro turno - enfrentou um difícil exercício de equilíbrio ao reiniciar a campanha nesta segunda-feira tentando atrair tanto os eleitores da extrema-direita quanto os centristas, de cujo apoio ele precisa para ganhar o segundo turno do dia 6 de maio.
"Hoje, eu volto para a campanha", disse Sarkozy em um comunicado. "Vou continuar a defender os nossos valores e compromissos: respeito das nossas fronteiras, a batalha contra a mudança de fábricas para o exterior, controle da imigração e a segurança de nossas famílias".
Ao deixar a sede de seu partido, em Paris, Sarkozy declarou aos repórteres: "Os eleitores da Frente Nacional têm de ser respeitados. Eles expressaram seu ponto de vista. Foi um voto de sofrimento, um voto de crise. Por que insultá-los? Eu soube que o sr. Hollande os criticou."
Pesquisas de opinião no domingo mostraram que Hollande, que promete mudar o rumo da Europa caso seja eleito, por meio de ações para amenizar medidas de austeridade e garantir maior justiça social, deve provavelmente vencer o segundo turno com cerca de 53 a 56 por cento dos votos.
Mas o forte desempenho de Marine Le Pen ofereceu a Sarkozy um raio de esperança inesperado.
A boa votação de Marine Le Pen provocou temores sobre um maior apoio regional a políticos populistas antieuro, o que poderia abalar ainda mais o já frágil consenso a respeito de como gerir a crise da dívida nos próximos meses.
O apoio francês ao euro até agora é relativamente sólido, já que oito em cada dez franceses são favoráveis a que o país continue usando a moeda única, segundo pesquisa publicada em fevereiro pelo jornal Le Figaro.
(Reportagem de Adicional por Catherine Bremer, John Irish, Nicholas Vinocur, Vicky Buffery, Alexandria Sage, Brian Love, Matthias Blamont e Daniel Flynn em Paris, Anirban Nag em Londres)
Fonte: Agência Reuters

sábado, 21 de abril de 2012

Campanha eleitoral francesa fica marcada por debates rasos e discursos populistas


El Yamine Soum, especial para o Opera Mundi - Paris

Candidatos não conseguiram realizar debate profundo sobre temas nacionais e internacionais

A percepção compartilhada por muitos franceses é de que os temas verdadeiramente importantes de discussão não foram abordados na atual campanha presidencial, em especial as questões sociais. Ao perceber-se parte dos candidatos se aventurando em discursos banais, repetindo fórmulas batidas ou ainda demonstrando agressividade, essa disputa deixa um grande sentimento de amargura.
Para outros eleitores, trata-se de uma campanha complicada que não foi capaz de abordar os projetos e as visões de cada sobre a sociedade.

Em 2007, na campanha anterior, foi o contrário. Ela realizou-se de forma passional, dominada pelo ideal de mudança nascido com o fim da desgastada era Jacques Chirac. Esse sentimento de ruptura não está mais presente.

Uma das razões é que, agora, com a utilização de novas mídias, em plena era da sociedade do espetáculo, não houve tempo viável para explicar as propostas. Ocorreu um caso emblemático, em que alguns jornalistas pediram a alguns candidatos para que relatassem suas estratégias na área de Relações Exteriores em apenas...dez segundos!

Além da questão da falta de sincronia entre o tempo político e o midiático, ainda pesou para esse quadro medíocre a falta de profundidade dos programas de governo apresentados pelos candidatos.

Bode-expiatório

Para a extrema-direita, assim como para a UMP (União por um Movimento Popular), partido de Nicolas Sarkozy, o eterno bode-expiatório continua sendo o “estrangeiro”, ou o muçulmano. A perseguição começou particularmente depois da forte repercussão de uma reportagem da televisão francesa sobre o rito do halal (modo de abate animal islâmico).

A candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, da Frente Nacional, começou a dizer que os franceses comiam carne com abate halal sem saberem. O presidente- candidato quis aproveitar-se da polêmica chegando ao cúmulo de dizer que “o tema que mais preocupava os franceses era a carne halal”, sendo que dias depois, após ser duramente criticado pela comunidade islâmica no país, dizer que o assunto estava encerrado…

Mas Marine foi além. Em seus comícios afirmou em alto e bom som que “entre (as doutrinas) comunitaristas mais poderosas de hoje está o fundamentalismo islâmico, que é encorajado pelas elites. O objetivo dele é aplicar a sharia na França..Sob pressão dos islâmicos, os comerciantes acabam só oferecendo carne por abate halal aos seus clientes”.

A mesma Marine faz questão de lembrar constantemente “as origens cristãs da França”, esquecendo que a laicidade francesa consiste justamente na defesa da ideia pela qual a República não reconhece, financia nem subvenciona qualquer tipo de culto.

Um dos cartazes publicitários do partido de ultra-direita ainda na campanha regional de 2010 de seu pai (Jean-Marie, fundador do partido) tinha como slogan “Não ao Islamismo” e uma bandeira argelina colada ao mapa da França, demonstrando clara e explicitamente a vontade de atacar os muçulmanos e de lhes estigmatizar.
Medo x desesperança

Progressivamente, outros dois temas que ser viram de bodes-expiatórios na campanha foram a crise econômica e a União Europeia.

O presidente-candidato também continuou a abusar de sua retórica do medo – sobretudo depois que passou a chamar ainda mais atenção dos holofotes durante a conclusão dos atentados de Toulouse . Ele apostou pesadamente em sua pretensa imagem de protetor dos franceses face à crise econômica e tomou muito cuidado para interpretar esse papel.

Em relação à Europa, Sarkozy se declara favorável a uma revisão do acordo sobre a livre circulação de pessoas e o retorno às fronteiras nacionais. Por sua vez, Marine Le Pen defende a saída da zona euro.

Por fim, tanto à direita como à extrema-direita, a estratégia é continuar a estigmatizar os muçulmanos,mesmo que uma grande parte dos franceses saiba que isto não passa de uma estratégia de distração, muito comum de ser utilizada em períodos de crise econômica.
Mobilização popular à esquerda da esquerda

Na esquerda, o fenômeno mais importante e emblemático resulta da campanha de Jean-Luc Mélenchon, o candidato da Frente de Esquerda, coalizão entre comunistas e outros partidos da extrema-esquerda. No início de sua campanha, há poucos meses, o candidato apresentava índices de preferência baixos (em torno de 3 %), e que agora permeiam os 15%.

Mélenchon desafiou Marine Le Pen em um debate televisionado, mas ela se recusou a contra-argumentar. Resta aos dois candidatos, no entanto, a disputa pelo terceiro lugar. Ex-membro do PS, Mélenchon conseguiu seduzir não somente uma parcela do eleitorado jovem, mas também de muitos que pensavam em se abster. E o radicalismo proposto em termos de ruptura do atual modelo de sociedade ganhou a simpatia de muitos franceses.

Ao se declarar inimigo dos banqueiros e do sistema financeiro, esse candidato suscitou uma mobilização popular impressionante em diversos comícios ao ar livre, ressuscitando a memória de antigos líderes comunistas. Em Marselha, aproximadamente 100 mil pessoas se reuniram no último fim de semana. O que representa o equivalente aos comícios de Nicolas Sarkozy e François Hollande realizados em Paris.

Utilizando-se de slogans emprestados do presidente equatoriano Rafael Correa, como "Revolução Cidadã" ou "insurreição cívica", Mélenchon obrigou o candidato socialista François Hollande a se direcionar mais à esquerda. Ele se torna importante, afinal, não apenas por seu desempenho nas pesquisas, que pode evoluir ainda mais, mas também pela influência que ele poderá ter sobre Hollande no caso de vitória do Partido Socialista na eleição presidencial.

Já o terceiro colocado na disputa de 2007, o centrista François Bayrou (Movimento Democrata), tem encontrado dificuldades em emplacar algum discurso de destaque nesta campanha.

Por fim, a candidata ecologista, a franco-norueguesa Eva Joly (Europa Ecologia – Os Verdes), teve muitas dificuldades para colocar em pauta sua agenda ambiental. Além de sua clara falta de carisma, outro fato que contribuiu o fraco desempenho demonstrado até agora foi que os verdes concluíram acordos políticos para negociar as candidaturas à Câmara de Deputados. Isso desmobilizou uma parte da militância e tirou credibilidade da candidatura.

Abstenção e voto anti-Sarkozy

Pelo lado do Partido Socialista, é esperada uma vitória sem necessidade de fazer campanha. O candidato François Hollande, frequentemente atacado por sua postura tímida, não ousa ultrapassar as linhas do consenso e joga em uma posição de equilibrista.

Por um lado, ele defende uma série de propostas que aparecem, para uma parcela do eleitorado, mais voltadas a uma política centrista ou social-democrata. Como, por exemplo, se posicionar contrariamente à entrada da Turquia na União Europeia.

A mobilização do eleitorado para a candidatura de centro-esquerda parece ocorrer mais em razão de uma rejeição a Sarkozy do que por uma franca e sincera adesão às proposições do Partido Socialista.

Outro risco deste escrutínio é a abstenção. Segundo o CSA, “a França se caracteriza por um nível muito fraco de confiança interpessoal como também em torno das instituições, como, por exemplo, a justiça, o Parlamento ou ainda os sindicatos”.

Ora, ao fim do mandato de Sarkozy contamos com um milhão de desempregados a mais entre 2007 e 2012, ligada à perda da nota “Triplo A” pelas agências de risco, reforçando ainda mais o sentimento de pessimismo.

É por essas razões que esse pleito se arrisca a presenciar uma grande desmobilização dos eleitores. E, para alguns eleitores, uma grande tentação de não votar nos dois candidatos favoritos. Há a possibilidade de que cinco candidatos superem a margem dos 10% de votos.

El Yamine Soum é um sociólogo francês, especialista em temas como imigração e diversidade. Co-autor de livros como La France que nous voulons, Islamophobie au Monde Moderne e Discriminer pour miex régner.

Fonte: Página Global

Roy Orbison - "Wild Hearts Run Out Of Time"


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Facebook: necessidade ou opção?


Você conhece quantas pessoas que reclamam muito do Facebook? E quantas delas realmente abandonaram a rede social de uma vez por todas? Pois é, o primeiro grupo pode até ser bem grande, mas são poucos aqueles que conseguem deixar de lado tudo o que o serviço de Mark Zuckerberg oferece. Afinal de contas, é inegável que há muitos benefícios por lá.
E quem acessa o serviço diariamente o faz por “opção” ou “falta de opção”? Será que existe realmente a necessidade de estar conectado aos amigos frequentemente – e saber de tudo o que está sendo postado e discutido por todos? Para algumas pessoas, esse tipo de pergunta nem deveria ser feito, pois é clara a importância da rede social.
Mas há quem afirme que o Facebook é dispensável e vai ser esquecido com o tempo, assim como aconteceu com outros serviços (como o Google Buzz e Orkut, que pelo visto está seguindo o mesmo caminho). Vamos conferir alguns dos principais argumentos mais utilizados por quem defende e por quem ataca a rede social mais utilizada do mundo.

Avanço significativo

Criado em 2004, o serviço já alcançou a marca de 800 milhões de usuários, o que significa uma média de 100 milhões de pessoas aderindo à rede social por ano – são cerca de 190 novas contas por minuto. E é claro que isso não aconteceu por acaso. Milhares de atualizações são feitas frequentemente no serviço, o que é ideal para que ele se adéque ao que a maioria deseja.
(Fonte da imagem: Reprodução/Paul Butler)
Assim como aconteceu com a Google, os executivos do Facebook não poupam esforços para adquirir outros serviços que possam agregar algum valor ao sistema. As mais relevantes delas são os serviços Beluga (que adicionou recursos muito importantes para o Messenger da rede social) e Instagram, que foi adquirido por 1 bilhão de dólares.
Nunca é demais dizer que o Facebook é uma rede social ideal para quem gosta de compartilhar. Muito mais social do que qualquer outra, ela permite a rápida disseminação de vídeos, fotos e textos – e é isso que faz dela algo tão presente na vida das pessoas.

Aplicativos sociais

Nós acabamos de dizer: o Facebook é a rede mais social de todas. E isso se reflete até mesmo nos aplicativos presentes no serviço. A maioria dos jogos existentes depende da interação entre vários perfis para que seja possível alcançar o sucesso. Recentemente, com várias atualizações, outras atividades começaram a ser mais sociais, o que inclui ouvir músicas e cozinhar.
Você não leu errado. Houve uma série de alterações no serviço, que passou a permitir que as pessoas compartilhem suas atividades mais corriqueiras. Ao visualizá-las, amigos podem interagir rapidamente, como pode ser visto no vídeo que está acima deste parágrafo.

Simplicidade é essencial

O que pode ser mais simples do que “Curtir”? Qualquer um que encontrar algo interessante na internet pode simplesmente pressionar o botão “Curtir” e começar a espalhar os conteúdos. Isso influencia os desenvolvedores a instalar plugins da rede social em seus sites – o que também ajuda a divulgar o próprio Facebook.
Ressaltamos: as principais funcionalidades são as mais simples. “Curtir” não demanda mais do que um clique e compartilhar só exige que você cole um link em seu status – enviar suas próprias fotos segue o mesmo caminho. Como o Facebook é um passatempo, ninguém quer complexidade. E esse é um dos motivos para tanto sucesso.

Falta de privacidade

Qual é a maior reclamação de todas? A privacidade, sempre ela. Melhor dizendo: a falta de privacidade que o Facebook proporciona para seus clientes. Tudo o que você digita, publica, envia e compartilha – com uma pessoa ou com o mundo – fica armazenado nos servidores do Facebook, que utilizam os dados para criar anúncios mais específicos para o seu perfil de utilização, assim como faz a Google.
Só que com o Facebook isso fica um pouco mais invasivo, segundo uma série de organizações, como a American Civil Liberties Union. Esta última, inclusive, diz que os cookies da rede social continuam armazenando informações dos usuários, mesmo depois que suas contas são encerradas.
Outro ponto que foi levantado há alguns dias está no sistema de backup do serviço. Se alguém perder a senha ou tiver a conta invadida, pode rapidamente ter acesso a todos os dados roubados, graças ao simples método de salvamento das cópias de segurança, que disponibilizam todas as fotos, postagens, listas de amigos e históricos de chats.

Todos querem o Facebook

Uma rede social que está em todos os lugares acaba estando mais presente do que gostaríamos. Muitos aplicativos na internet exigem cadastro na rede social para que possam ser utilizados, o que força algumas pessoas a criar perfis mesmo que não tenham o desejo de fazer isso.
E isso nos faz voltar ao tópico anterior: privacidade. A partir do momento que as pessoas criam seus perfis, começam a ser rastreadas pela rede social, que gera registros completos de navegação.

Existem outras opções?

Uma pergunta que sempre surge quando pensamos que o Facebook não deveria ser tão importante é: “Existem outras opções para os internautas?”. O Orkut, que foi o favorito dos brasileiros por muitos anos, encontra-se em processo de declínio, com cada vez mais pessoas deixando de acessá-lo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)
O Twitter continua crescendo, mas os propósitos das duas redes sociais são bem diferentes. A única alternativa que temos é o Google Plus, que passa pelos mesmos problemas de falta de privacidade que o Facebook. Isso nos leva a pensar que a única solução seria não utilizar serviço nenhum. Por isso, é preciso pensar se o Facebook é uma necessidade ou uma opção.
Quanto mais presente na internet, mais ele vai se tornar uma necessidade para quem quer continuar integrado. Se as previsões estiverem certas e ele continuar avançando sobre outros sistemas de mensagens instantâneas, logo ele também será necessário para quem quer conversar com os amigos na web. E para você, o Facebook é uma realidade ou uma opção?

Fonte: Techmundo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Primeira proposta de criação da web foi considerada vaga demais



"Vago, mas excitante..." diz anotação do chefe de Berners-Lee (Fonte da imagem: CERN)


Em 1989, Tim Berners-Lee, o pai da web, enviou a proposta de um sistema de gerenciamento de informações para o seu chefe no laboratório CERN, Mike Sendall. A resposta para a ideia foi anotada à mão, em um canto da folha: “Vago, mas excitante...”. Esse foi um dos pontapés iniciais para que pudéssemos, hoje, criar e ler páginas na internet.

O texto completo da proposta pode ser encontrado online. Quanto ao documento, ainda existe uma cópia física dele e, para o deleite de muitos internautas, a digitalização da folha está hospedada no site do primeiro servidor web do mundo.
Fonte: Techmundo

Foo Fighters - "Walk"

Mais um daqueles clipes criativos e bem humorados, como gosta de fazer o Foo Fighters. Em "Walk" a banda faz uma homenagem (ou seria uma paródia?) ao filme "Um dia de fúria". O resultado ficou bem legal.


God of War: Ascension - Trailer


Os fãs da franquia God of War ® já podem se alegrar!O famoso guerreiro espartano Kratos está se preparando para voltar ao sistema PlayStation ® 3Este novo trailer marca a inauguração oficial para o mundo do próximo jogo, God of War: Ascension™.

A mais ambiciosas aventura do Deus da Guerra na série até o momento, God of War: Ascension nos leva de volta para onde tudo começou. Descubra as origens de Kratos enquanto ele dá seus primeiros passos em uma busca da agora lendária busca por liberdade e vingança.

Veja o trailer:


quarta-feira, 18 de abril de 2012

IN MEMORIAM (HOMENAGEM A MEU PAI)



Meu amado pai deixou-me. Partiu desta vida de modo súbito, inesperado, avassalador. Seu desaparecimento nos tomou de surpresa, deixando um rastro de dor e o vazio imenso agora compartilhado por filhos, pela irmã, por parentes e amigos.

Deus o chamou, levou-o para junto de si assim, sem avisar, sem combinar nada com ninguém. A chama da vida que nele pulsava apagou-se como num sopro. Como uma luz que se esvai, num segundo.

Meu velho e inesquecível pai me ensinou (e a minhas irmãs), talvez mesmo sem saber, a amar a vida, a senti-la e a vivê-la com intensidade mesmo nas pequenas coisas, nos gestos mais simples.

Ensinou-nos a respeitar os outros, a sermos humildes, a praticar o bem, a portar-nos dignamente, sem ser humilhado nem humilhar ninguém.

Honrou-me com o legado de princípios e bons valores que me ajudaram a ser o homem que hoje sou.

Viveu sua existência com simplicidade. Era um homem que se comprazia com pequenas coisas. Foi feliz vivendo ao seu modo. Apenas com o suficiente. Nunca quis a riqueza, o luxo, bens materiais. Contentava-se com o que tinha. E assim trilhou todo o seu caminho até o último dia, quando cuidou de fazer tudo o que mais gostava.

Nesse dia (mais triste e cruel dia da minha vida), meu velho conversou com alguns amigos, passeou pelo bairro, cuidou dos pássaros que tanto apreciava, ouviu seus cânticos, realizou tarefas caseiras, reviu suas queridas netinhas, sua irmã de todas as horas, sua esposa, suas duas filhas e lembrou-se, perguntando várias e várias vezes por mim, que estive com ele três dias antes, sem saber que aquele seria então o meu último encontro, minha última conversa sobre as coisas da vida, sobre futebol, sobre a gente... Eu que, infelizmente, por uma trapaça do destino, não pude partilhar com ele um derradeiro contato naquele fatídico dia de sua despedida.

Ó, meu pai, que profunda dor! Que infeliz trama da história essa que me furtou esse teu último aperto de mão, teu último olhar, nossa última tarde. Por que, meu pai?

Com tua morte, morro eu também um pouco. Ao nos deixar, assim tão de repente, nada mais será como antes. Teremos de nos reinventar. Reaprender a caminhar a partir do ponto em que ficamos.

Ainda assim, saudoso amigo, sou grato por tudo. Sou grato por existir. Sou grato pela história que vivemos juntos. Sou grato por cada passo que trilhei ao teu lado, por tudo o que pude contigo aprender. Com teu bom humor, com teu sorriso, com teus conselhos e orientações.

Cumpriste tua missão nesse mundo, meu pai. Sei que sim. Os que te conheceram e te amaram de verdade também o sabem.

Um dia espero poder te encontrar de novo, para dar-te o abraço que faltou e retomar a conversa que deixamos inconclusa. Fique com Deus!


Conheça as ideias básicas da terapia criada por Freud


Veja mitos e verdades sobre psicanálise
As palavras são associadas, interpretadas, esmiuçadas. Na psicanálise, a cura se dá por meio delas.
Atenção às palavras: tudo bem usar "recalque", "projeção" e outros termos saídos desse campo e já incorporados. Mas confundir os "psis", o que é comum, não.
Psicanalista é uma coisa, psiquiatra, outra.
Psiquiatra é médico: estuda transtornos mentais e os trata prescrevendo remédios.
O psicólogo também estuda saúde mental, mas não receita. Ele estuda o "software que roda no cérebro", como diz Francisco Daudt, colunista da Folha. Há muitas linhas de psicologia, muitos jeitos de estudar comportamento.
Terapeuta é quem cuida. Psicoterapeuta, então, é quem cuida do funcionamento mental das pessoas usando alguma técnica como psicodrama ou as das terapias cognitivo-comportamentais.
Já o psicanalista estuda o tal "software" segundo o modelo de Freud, isto é, partindo da premissa que o inconsciente governa muitas das ações humanas.
O psicanalista pode ser um teórico ou um psicoterapeuta que cuida de pessoas usando a ferramenta psicanálise.
Parte fundamental dessa ferramenta é o método da associação livre, criado por Freud para sondar o inconsciente. Nele, o paciente é levado a falar sobre seus pensamentos de forma a revelar a origem de seus conflitos.
No centro dos conflitos estaria o complexo de Édipo, conjunto de impulsos amorosos e hostis dirigidos pela criança aos pais.
O conceito fazia mais sentido quando a única forma de família tinha figuras de pai e mãe bem definidas. E hoje?
Édipo não precisa ser entendido como antes, ao pé da letra, diz Isabel Gomes, professora de psicologia da USP. "Se duas mães fazem as funções materna e paterna, a triangulação se mantém."
NINGUÉM É PURO
Psicanalistas freudianos puros são raros, diz o psicanalista Luiz Tenório Oliveira Lima. "Analistas experientes transitam com a tradição de Freud e a dos sucessores."
A primeira grande mudança na psicanálise veio com a austríaca Melanie Klein (1882-1960). Ela mostrou que crianças já podem ser analisadas desde cedo.
"Alguém que atende crianças não pode ignorar as contribuições de Klein", diz Luís Claudio Figueiredo, que estuda a autora.
Klein substituiu a associação livre pela interpretação de desenhos, brincadeiras e jogos, nos quais a criança já expressa suas fantasias.
Segundo o psicanalista Daniel Delouya, é uma linha eficaz para tratar psicoses infantis. Nessa terapia, a criança cria uma realidade própria com suas fantasias. "Klein trabalha bem esse mundo interno da criança."
Nem tudo é mundo interno para os seguidores de Donald Winnicott (1896-1971). O pediatra inglês pôs o ambiente na equação psicanalítica, defendendo que o desenvolvimento da criança depende de segurança, dada principalmente pela mãe.
Essa linha "acolhe mais" o paciente, diz Elsa Dias, da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana.
Segundo ela, essa corrente serve sobretudo para transtornos alimentares e síndrome do pânico, que teriam raiz em um encontro não muito acolhedor da criança com o mundo.
Nessa visão, a anorexia se relaciona a problemas no aleitamento; o pânico, a um bebê interrompido a toda hora pela mãe intrusiva.
Sucessor de Klein, Wilfred Bion (1897-1979) contribuiu para a análise repensando a relação analista-paciente.
"O analista não é só a figura sobre a qual o paciente projeta ou transfere: ele se observa nessa relação", diz Adriana Nagalli, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Além de se observar, ele devolve ao paciente as próprias experiências.
Segundo Nagalli, esse vínculo ajuda o paciente a tolerar frustrações. "Ao compreender que seu analista também falha, você suporta melhor suas limitações."
O francês Jacques Lacan (1901-1981) temperou a psicanálise com a linguística. O inconsciente, para ele, só é acessível pelo verbo, já que é a linguagem que organiza e traduz as experiências.
TEMPO TERAPÊUTICO
Lacan reformulou a duração da sessão, propondo o ªtempo lógicoº. Em vez dos clássicos 50 minutos, o analista define o término conforme a situação.
"Na linha freudiana, o analista é uma folha em branco sobre a qual o paciente projeta sua vivência. Quando Lacan introduz o tempo lógico, o analista passa a existir", diz Anna Veronica Mautner.
Segundo Jorge Forbes, do Instituto de Psicanálise Lacaniana, o tempo é fator terapêutico. "Prefiro a arbitrariedade de quem dirige a terapia do que a do relógio", diz.
Lacan mostrou que Édipo não dava conta de explicar novos sintomas do mundo moderno, com menos regras definidas e mais necessidade de tomar decisões, explica Forbes. "O analista põe as cartas na mesa e faz o paciente a se responsabilizar pelas suas decisões."

Fonte: Folha.com/Saúde e equilíbrio

Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'


Divulgação

Cirurgiões, psiquiatras, pediatras e médicos de todas as especialidades do Reino Unido lançaram neste domingo uma campanha contra a obesidade e centraram suas críticas às empresas de 'junk foods' (comidas-lixo, em livre tradução).
A Real Academia das Faculdades de Medicina do Reino Unido, que representa cerca de 200 mil dos profissionais do país, pediu a proibição de marcas como McDonald's e Coca-Cola patrocinando eventos esportivos como os Jogos Olímpicos e que famosos façam propagandas de comida que não são saudáveis para as crianças.
O organismo que representa os médicos do país considera necessário para lutar contra a obesidade impor "contundentes e duras" medidas para acabar com a publicidade irresponsável das grandes companhias de alimentação.
Estudos recentes apontam que 48% dos homens e 43% das mulheres do Reino Unido serão obesos em 2030.
Uma tendência, que para os médicos, representará o aumento considerável de infartos, doenças do coração e câncer e, por consequência, maior despesa à saúde pública.
Os médicos criticaram as políticas errôneas do Governo britânico, "que deixa a responsabilidade na mão da indústria para que voluntariamente reduza as calorias, o tamanho das porções e assessore os consumidores sobre a maneira de comer saudavelmente".
Neste sentido, pedem que as companhias dedicadas à alimentação sejam obrigadas a adotar medidas radicais desenhadas para salvar vidas em vez de proteger seus lucros.
Entre estas, reivindicam o estabelecimento de uma zona ao redor de escolas onde a promoção de junk food não seja permitida, assim como a proibição de que famosos e personagens de animação façam propagandas desses alimentos que não são saudáveis para as crianças.
Para os médicos britânicos, os fabricantes de alimentos deveram ser obrigados a publicar claramente os dados sobre calorias, açúcar, sal e gordura.
Propõem ainda ao Governo que imponha o denominado "imposto sobre o gordura" que foi aplicado em alguns países escandinavos para penalizar os que consomem produtos considerados não saudáveis.
A academia da medicina britânica iniciará ainda uma pesquisa de seis meses para mostrar que é possível vencer a batalha da obesidade. Ao fim desse período, o resultado será divulgado com as sugestões de medidas a serem adotadas.

Fonte: Folha.com

Abatido, Demóstenes vai ao Senado e evita falar sobre suspeitas


Pela primeira vez desde o início das denúncias que o ligam ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) participou nesta quarta-feira de parte da sessão do plenário do Senado.
Abatido, o senador cumprimentou colegas, circulou pelos corredores e reiterou que só vai se manifestar sobre as denúncias no Conselho de Ética do Senado - que abriu processo para investigar se ele quebrou o decoro parlamentar e deve perder o mandato.
"Vou falar primeiro no conselho, depois eu falo com vocês", disse a jornalistas.
Demóstenes afirmou que foi "bem tratado" pelos senadores com quem conversou e decidiu retomar sua rotina no Senado. "A recepção foi boa, estou retomando os trabalhos."
Mais magro, o senador passou cerca de vinte minutos no plenário do Senado. Sempre acompanhado de assessores, retornou ao seu gabinete depois de circular pelos corredores da Casa. Nos últimos dias, Demóstenes tem comparecido ao Senado, mas fica trancado em seu gabinete.
O senador também tem telefonado para colegas em busca de apoio. Nas conversas, confirma que vai apresentar sua defesa ao Conselho de Ética na semana que vem. E afirma que vai provar a sua inocência com a disposição de adotar uma nova postura a partir de agora --de enfrentar as denúncias e os senadores.
Demóstenes procurou, inclusive, dois senadores que têm feito cobranças públicas ao colega: Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
"Ele disse que entendia a nossa postura, o caminho e os procedimentos que tomamos. Desejei boa sorte a ele. Disse que vamos garantir e assegurar a ele o devido processo legal e amplo direito de defesa", afirmou Randolfe.
INQUÉRITO
Amanhã, o Conselho de Ética se reúne para discutir o plano de trabalhos no processo que investiga o parlamentar. O relator, senador Humberto Costa (PT-PE), disse que o colegiado vai aprovar requerimento com novo pedido para o STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhar à Casa a íntegra do inquérito da Operação Monte Carlo --que desmontou esquema de contravenção que teria Cachoeira em seu comando.
Integrantes do conselho argumentam que, no processo contra o senador, as informações que estão no inquérito sob segredo de Justiça são essenciais para as investigações sobre a possível quebra de decoro do parlamentar.
O STF já negou pedido para encaminhar o inquérito por argumentar que as informações são sigilosas. Depois de reunião com o ministro Ricardo Lewandowsky, realizada ontem, os senadores decidiram encaminhar um novo pedido com maior fundamentação --na expectativa que, desta vez, ele autorize o envio.
"Vamos aprovar amanhã, na reunião do conselho, um novo pedido mais centralizado naquilo que a gente quer. Não queremos ter acesso a nenhum documento sigiloso que não tenha relação com o senador Demóstenes", disse o senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo.
Sergio Lima/Folhapress
Demóstenes Torres esteve no plenário do Senado, mas evitou falar sobre o caso Carlinhos Cachoeira
Demóstenes Torres esteve no plenário do Senado, mas evitou falar sobre o caso Carlinhos Cachoeira

Fonte: Folha.com

Time’s 100 ‘Most Influential People in the World’ list


Time magazine released its annual list of the 100 "Most Influential People in the World" on Wednesday. Among them: Barack Obama; Mitt Romney; Hillary Clinton; Warren Buffett; Catherine, Duchess of Cambridge; Pippa Middleton; Tim Tebow; Jeremy Lin and Matt Lauer.
The magazine said it picked people "who inspire us, entertain us, challenge us and change our world." And not always for the better. Included on the list were Syrian president Bashar Assad, North Korean dictator Kim Jong Un and spiritual leader of the Taliban Mullah Mohammed Omar. Somali Islamic militant Sheik Moktar Ali Zubeyr was included in the "rogues gallery" too.
Anonymous, the controversial Internet "hacktivist" collective, won the magazine's online poll for its inclusion on the 2012 list.
There are 38 women on the 2012 list, more than any other year, Time said. Adele, Rihanna and "Saturday Night Live" star Kristen Wiig made it, while singer Lana Del Rey--the Internet sensation who had been nominated--did not.
As with any list, there were other snubs: Romney and fellow Republican presidential candidate Ron Paul were selected, but Newt Gingrich was not. Stephen Colbert, Time decided, was more influential than Jon Stewart.
There were a few questionable--though not unworthy--inclusions with ties to Time. Former editorWalter Isaacson, who penned Time's cover story on Steve Jobs' death--made the list for his biography of the late Apple founder. Mashable founder Pete Cashmorewhose site was rumored to be close to a sale to Time-corporate sibling CNN earlier this year--made the list for the first time.
As has become traditional, Time solicited essays about honorees from fellow luminaries. Obamawrote about Buffett and Lin about Tebow:
Watching Tim Tebow play football, you can observe many things about his character. You see his fierce competitiveness, his strong work ethic and how he is a leader that his teammates trust and respect.
But it is the qualities that Tim, 24, embodies in his life off the field that truly set him apart. He is unashamed of his convictions and faith, and he lives a life that consistently reflects his values, day in and day out. Through his foundation, he constantly reaches out to people and communities in need of hope. He realizes what he has been blessed with and seeks to help those who are worse off. As athletes, we pour our hearts into winning games. Tim is a reminder that life is about much more than that.

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