domingo, 24 de março de 2013

MARCAS E PRODUTOS: DUFF BEER (CERVEJA DUFF)




Quem tem entre 25 e 40 anos provavelmente acompanhou nos anos 90 uma das mais famosas bebidas dos desenhos animados nas mãos do hilário Homer Simpson e seus amigos no icônico bar do Moe. Pois é, o desenho continua no ar e a tradicional cerveja DUFF que era consumida de maneira homérica saiu das telinhas para ganhar as mesas de bares e prateleiras de supermercados. Pode parecer surreal, mas a DUFF BEER, com seu forte apelo emocional, está conquistando cada vez mais consumidores e desbravando novos mercados com um apelo extremamente forte.

A história
Imagine transformar um produto ícone do desenho Simpsons em uma realidade quase lúdica. Mas não foi pelas mãos da FOX, empresa responsável pelos direitos do popular desenho, que a icônica DUFF BEER, cerveja mais consumida da imaginária cidade de Springfield, chegou à vida real. Tudo começou em 2004 quando o empresário mexicano Rodrigo Contreras Díaz, que já trabalhava com marketing, teve a lúdica ideia, ou ousadia como alguns queiram, de transformar um sonho de uma geração inteira em realidade. Após vislumbrar o potencial da marca ele recorreu ao canal de TV para viabilizar seu projeto. Depois de receber diversas negativas como resposta, devido à grande parte do público ser formado por crianças e adolescentes, descobriu que a marca DUFF BEER (incluindo sua identidade visual) não era patenteada.


O empresário então tratou de fazer isso fora dos Estados Unidos. Depois de quase três anos de pesquisas e desenvolvimento, em 2007, ele surpreendeu milhares de pessoas da badalada ilha espanhola de Ibiza dando vida à cerveja DUFF, um produto sem igual no mercado. Afinal, existiam centenas e centenas de marcas de cerveja no mercado, mas nenhuma carregava tanto simbolismo como a DUFF BEER: cerveja preferida de Homer Simpson, um pai de família preguiçoso, desleixado e beberrão, servida ficcionalmente na taberna do Moe desde 1989 e que tinha como porta-voz o famoso DUFFMAN. Por si só esses argumentos e atributos lendários já eram uma excelente ferramenta de marketing, mesmo que de forma indireta, que causariam uma natural alusão entre a cerveja e o desenho de enorme sucesso.


A cerveja foi lançada seguindo fielmente seu status fictício, ou seja, elaborada com uma cerveja barata usada em produção em massa, deixando o apelo emocional com o desenho despertar o desejo de consumo de seu público. A nova cerveja, que utilizou o logotipo como uma réplica fiel do rótulo apresentado no desenho, causou tamanho impacto e obteve tão grande aceitação no mercado que logo pessoas do mundo todo passaram a querer experimentá-la, o que acabou atraindo a atenção de potenciais parceiros e investidores. E assim a cervejaria belga Haacht Brewery fechou parceria com o empresário, e pouco depois, ainda em 2007, outros países europeus já podiam desfrutar da lúdica cerveja preferida de Homer Simpnson. A DUFF BEER rapidamente se espalhou por países como Alemanha, Itália, França, entre outros. Após grande e animador sucesso na Europa, a América Latina foi o próximo passo de expansão da marca, e em 2009, foi criada a DUFF SUDAMÉRICA, tendo a Colômbia como centro de operações. Crescendo rapidamente em diversos países a cerveja DUFF foi lançada no México (que apesar de ser idealizada por um empresário mexicano, somente foi introduzido nesse país neste momento, incluindo a versão em lata, como Homer bebia no desenho), Chile, Paraguai e Panamá.


E finalmente chegou ao Brasil em novembro de 2011, produzida sob licença pela cervejaria catarinense SaintBier, que se adaptou as várias exigências para que cerveja pudesse ser fabricada de acordo com os padrões de qualidade determinados pela empresa. Diferentemente do que no desenho, onde era servida como uma bebida barata e popular, a empresa quis investir em um produto mais exclusivo, feito de puro malte, com um sabor marcante e agradável de tomar, para fidelizar o cliente. Vale lembrar que a fórmula da cerveja muda de país para país. Nos meses seguintes a estratégia de marketing da empresa foi expandir a marca para outros estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Sul. Entre as ações de divulgação diferenciadas da marca no país, a DUFF já produziu um rótulo especial para o dia de St. Patrick’s, onde a cor verde assumiu o lugar do tradicional vermelho. A ousada estratégia se repetiu em abril de 2012, quando a marca realizou o concurso “O Seu Texto na Garrafa”, em que frases dos consumidores foram escolhidas para estampar as embalagens da icônica cerveja.


Dados corporativos
● Origem: México/Espanha
● Lançamento: 2007
● Criador: Rodrigo Contreras
● Sede mundial: Jalisco, México
● Proprietário da marca: Duff México S.A. de C.V.
● Capital aberto: Não
● Presidente: Rodrigo Contreras
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 20 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Cervejarias
● Principais produtos: Cervejas
● Concorrentes diretos: Colorado, Devassa e Proibida
● Ícones: O apelo emocional da ligação que a marca tem ao famoso desenho
● Slogan: Sim, ela existe.
● Website: www.duffbrasil.com.br

A marca no mundo
Atualmente, a DUFF BEER é comercializada em mais de 20 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, onde a marca está presente em mais de mil pontos de vendas.

Você sabia?
 Mesmo sem a relação direta e legal com os Simpsons, o próprio slogan da marca, “Sim, ela existe”, remete ao famoso desenho.
 O nome da cerveja é uma homenagem ao então baixista da banda Guns n’ Roses, Duff McKagan, um assumido beberrão.
 Cada país decide qual será o segmento a cerveja DUFF será inserida. No Brasil, a marca ingressou em uma atitude ousada e pretenciosa para concorrer com Guiness e Colorado; já na Alemanha, por exemplo, ela é uma cerveja barata, vendida em supermercados, assim como na cidade fictícia de Springfield.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Fonte: MUNDO DAS MARCAS

Crítica da Cultura


Na época da secularização vive-se o silêncio de Deus na cultura
BERNARD LAURET
Durante sua visita à França, em 2008, Bento XVI fez questão de dirigir-se diretamente ao “mundo da cultura”. Foi no colégio dos Bernardinos, uma abadia fundada no século 13 pelos monges Cistercienses que, assim como os Franciscanos e os Dominicanos, queriam fazer-se presentes na Universidade de Paris, “forno onde se assa o pão intelectual do mundo latino”, como dizia o papa Inocente IV. O colégio dos Bernardinos formou clérigos durante séculos, antes de ser confiscado (“secularizado”) pela Revolução Francesa, em 1790. Em 2001, foi comprado novamente pela diocese de Paris e transformado em centro cultural. O local não podia ser mais bem escolhido para significar a contribuição histórica do cristianismo à cultura, mas também seus limites, quer dizer, sua “exculturação” em um contexto  secularizado. Bento XVI fez questão de mostrar, logo de saída, que foram basicamente a busca de Deus e o estudo de sua Palavra que conduziram os monges a desenvolver uma cultura que transformou a Europa. Foi nesse intuito que eles transmitiram a cultura antiga e fundaram escolas e bibliotecas, acolhendo autores cristãos e não-cristãos. Essa cultura intelectual e espiritual era igualmente inseparável do trabalho manual – lavrar as terras e lavrar os textos. Assim, a cultura não pode ser compreendida como uma simples realidade intelectual ou estética, mas sobretudo como uma civilização (Kultur, em alemão).
Mas isso se deu antes da época do Iluminismo (AufklärungEnlightenmentLumières), que capitaneou a emancipação da razão chegada à idade adulta e liberada de toda autoridade que pretendesse manter a Humanidade sob tutela. Daí Bento XVI concluir seu discurso evocando o silêncio de Deus em nossa época. Mas o fez para chamar seus contemporâneos à busca de Deus, conforme o exemplo dos medievais, a fim de que a cultura não seja reduzida apenas às possibilidades do que o ser humano pode fazer ou imaginar. É por isso que Bento XVI não cessa jamais de sublinhar a complementaridade entre razão e fé: a fé sem a razão conduz ao fundamentalismo; a razão sem a fé expõe o ser humano aos fantasmas da onipotência sem limites.
A política ou os perigos de uma deriva cultural
Em 2005, em Subiaco (comuna italiana onde foi fundada a primeira abadia beneditina), ao receber o Prêmio São Bento pela promoção da cultura (no mesmo momento em que os Estados europeus recusavam-se a introduzir na Constituição qualquer referência a Deus e às “raízes cristãs”), Ratzinger fez um discurso delineando o quadro sombrio das ameaças que pesam sobre o mundo de hoje, quando o homem, dotado de um grande poder técnico, parece não “dispor de uma energia moral correspondente”: armas nucleares e biológicas, clonagem, terrorismo, desigualdade na repartição de bens, “choque das culturas”. Ele levanta, pois, a questão dos limites da racionalidade técnica e positivista.
No entanto, Ratzinger não condena os ganhos do Iluminismo no que concerne à liberdade de consciência, à “coexistência de diferentes culturas religiosas” e à separação entre Estado secular (laico) e religião. Ele mesmo reivindica, não sem razão, que esses ganhos têm raízes no cristianismo. Em revanche, recusa que somente os critérios da razão iluminista sejam capazes de julgar a legitimidade das tradições religiosas; evoca precisamente as questões referentes ao aborto, à homossexualidade e à ordenação das mulheres. Recusa “que Deus seja tirado definitivamente da vida pública”, e, por isso, encoraja o cristianismo a encarar o desafio de levantar-se e falar, pois o considera como uma religião da razão, fundada sobre o Lógos criador. Tomando, aliás, o antípoda da máxima de Hugo Grotius (1583-1645) – que queria estabelecer o direito das nações sem recorrer a Deus –, Ratzinger propõe viver a vida tomando Deus como hipótese, para que a razão permaneça aberta a ele. Ele vai além da aposta de Blaise Pascal (1623-1662), que, diante da incerteza, preferia crer em Deus: depois da morte, se ele existir, ganhamos tudo; se não existir, não perdemos nada. Ratzinger vai de fato além e refere-se explicitamente a Immanuel Kant (1724-1804), que havia negado a possibilidade de conhecer Deus segundo a razão pura, mas o postulava no agir moral.
Nesse quadro político, todavia, Ratzinger afirma mais os direitos da religião e seu dever de racionalidade, sem fundamentar os limites respectivos da razão e da fé no contexto da Modernidade. Mas o encontro com Jürgen Habermas (1929-) permite uma abordagem explícita dessa questão.
A difícil partilha entre razão e fé na cultura
Um diálogo direto e insólito foi organizado em 2004, em Munique, entre o então cardeal Joseph Ratzinger e o pensador Jürgen Habermas. Seria de esperar que Habermas, principal herdeiro da “teoria crítica” da primeira Escola de Frankfurt, partilhasse o pessimismo dos fundadores – Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969) – no que toca à cultura e ao que Bento XVI chamará de consequências do desmembramento da razão: o pensamento reificado e instrumentalizador; o pensamento científico que deixa de lado a moral e a estética; a cultura de massas, contrária à emancipação dos indivíduos etc. Ora, Habermas não partilha esse pessimismo. Atento como seus predecessores às ciências humanas, ele vê na diversidade das disciplinas a condição mesma de uma razão competente porque limitada. Entre o sujeito que pensa e a realidade objetiva, há a linguagem – que não é assimilada ao Lógos antigo – e a comunicação. Os meios de comunicação de massa situam-se assim no coração desse processo em que a cultura pode ou ser manipulada pelo dinheiro e pelos poderes ou fazer valer o mundo vivido e a razão emancipadora. ATeoria do agir comunicativo elabora assim as condições de uma ética de comunicação sem dominação externa abusiva. Em que medida seria então possível dar lugar às tradições religiosas, apoiadas sobre uma revelação superior à razão? É o que esclarece o diálogo com Ratzinger. Aparentemente, os dois protagonistas partilham as mesmas convicções sobre um respeito mútuo das competências. Mas eles diferem sobre os fundamentos dessa “autolimitação”. Com efeito, ambos buscavam responder à questão posta pelos organizadores do debate: “o Estado democrático e secularizado nutre-se de pressupostos normativos que ele mesmo é incapaz de garantir?”.
A resposta de Habermas é “não”, e em nome da razão. Mas ele não rejeita por isso a contribuição das religiões ao debate no espaço público. Para ele, a autolimitação da razão não vem de sua incompetência sobre as questões de fundo abordadas também pela religião, mas, ao contrário, da compreensão moderna de sua competência: uma razão não pode ter pretensão de validade a menos que aceite as diversas disciplinas (em particular as ciências humanas) que exercem sua competência em um campo definido e limitado. É justamente porque ela se sabe limitada e falível que a razão pode abrir-se a uma alteridade. “Sem haver intenção teológica no ponto de partida, uma razão que interiorize seus limites vai além de si mesma sobre caminhos rumo a algo de outro que ela mesma”. Essa autolimitação da razão moderna supõe, por outro lado, que as proposições de tipo religioso sejam expressas em uma linguagem argumentada diante da razão e no espaço público.
O raciocínio de Ratzinger segue outro caminho. Partindo da violência infligida à sociedade pelas “patologias” da religião (os fundamentalismos) e pelos excessos da razão técnica (o terrorismo), ele estima que “a razão também deve ser lembrada de seus limites e aprender uma capacidade de escuta com relação às grandes tradições religiosas da Humanidade”. A razão é limitada, aqui, do exterior e não do interior. Ratzinger aceita, pois, uma forma de racionalidade universal, sem referência a uma fé em particular, mas que estaria em correlação com uma dimensão religiosa que se encontra em todas as culturas (a interculturalidade).
Ambos, portanto, abrem caminhos novos de reflexão e ação.
Uma nova abordagem
Foi em seu discurso aos bispos da Ásia, em Hong Kong, 1993, que Ratzinger desenvolveu essa ideia de interculturalidade oposta por ele à noção de “inculturação da fé” em voga depois do Concílio Vaticano II. Segundo sua análise, não existe fé pura, independentemente de uma cultura, e vice-versa. A missão cristã não tem por objetivo transplantar o cristianismo ocidental (fé e cultura mescladas) em outras culturas cuja dimensão religiosa seria ignorada. Essa abordagem das culturas por suas relações mútuas necessárias e o respeito das diversas tradições religiosas relativiza, de um só golpe, o cristianismo sob sua forma ocidental, e eleva ao mesmo tempo a figura de Cristo, Lógos semeado por toda parte. Deixa ao mesmo tempo o desejo de que haja outra coisa do que um choque de culturas e religiões.
Habermas distinguia três abordagens diferentes da validação da verdade (abandonando assim o “credo metafísico” de uma linguagem dominada pela unidade em detrimento da multiplicidade): a relação ao mundo objetivo (a verdade tradicional), as relações entre sujeitos na interatividade (a justeza normativa) e a sinceridade (autenticidade) no discurso de cada um. Essa diferenciação reencontra aquela enfatizada por Ratzinger e que o cristianismo introduz em seu discurso sobre o domínio da criação (relação ao mundo confiado ao ser humano com todas as suas fontes – seculares – da ciência e das técnicas), da revelação (interatividade entre sujeitos e culturas) e da redenção ou salvação (que supõe que o ser humano, falível, encontre a autenticidade pela conversão e o perdão). No entanto, a prática dos Estados e das religiões desafia o pessimismo de um e o otimismo do outro.
Tradução de Juvenal Savian Filho
Bernard Lauret
é filósofo e teólogo, doutor pela Universidade de Munique,
ex-diretor literário das Éditions du Cerf (Paris)

Artigo retirado da Revista Cult, ed. 177.

Projeto contra colisão de asteroides na Terra custaria bilhões de dólares


A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra

por Redação Galileu
 Editora Globo
A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra e acabe com a civilização humana neste ano. A má notícia é que, para prevenir que algo assim aconteça nos próximos anos, serão necessários bilhões de dólares em investimentos. Pelo menos é essa a conclusão apresentada no comitê de Ciência Espaço e Tecnologia dos EUA.
O meteoro que se chocou em território russo em fevereiro deste ano, é considerado um evento consideravelmente pequeno, mas mesmo assim feriu mil pessoas e causou milhões de dólares de prejuízo. E isso teria acontecido porque os astrônomos se concentram em analisar os riscos de uma colisão com uma grande rocha espacial, que poderiam impedir a continuação da civilização humana, e não de pequenos meteoros que, mesmo não comprometendo toda a humanidade, podem ser letais. Apenas 10% dos meteoros com mais de 130 metros foram identificados por cientistas e especialistas acreditam que mais de 10 mil grandes como esses estejam próximos, sem que tenhamos conhecimento de sua localização.
Voltando aos asteroides, se detectássemos uma grande rocha espacial viajando ao nosso encontro, precisaríamos de pelo menos 5 anos para desenvolver uma tecnologia capaz de desviar sua rota ou de destruí-lo. O plano dos EUA, por enquanto, é desenvolver tecnologias de detecção, como um sensor infravermelho capaz de orbitar Vênus (que custaria 500 milhões de dólares), assim como um sistema a laser que poderia afastar as rochas da Terra.
Outro projeto da Nasa envolve mandar um astronauta até um asteroide, para estudar melhor estes corpos celestes. O pouso estaria programado para 2025 e o projeto custaria 2 bilhões de dólares. A exploração da Lua, como dissemos em outra matéria, também ajudaria a estudar o comportamento de asteroides.
Via CNN / Revista Galileu

MARCAS E PRODUTOS: CEPACOL




Durante décadas, CEPACOL ajudou a combater os germes causadores das cáries e da placa bacteriana em milhões de bocas brasileiras. Muito mais que um produto eficiente, CEPACOL conquistou o público através de um personagem inconfundível e carismático: o Bond Boca, que com seu charme ensinou a muitos brasileiros a importância de uma higiene bucal saudável.

A história
A data exata do surgimento do produto não é conhecida. Provavelmente CEPACOL tenha surgido entre o final da década de 1950 e começo de 1960, criado pela empresa americana Richardson Merrell. O antisséptico, com sua inconfundível cor amarela, e cujo ingrediente ativo era o cloreto de cetilpiridínio, rapidamente conquistou a confiança de muitos americanos, e apesar da enorme concorrência, assistiu ano após ano suas vendas dispararem. A marca adotou uma comunicação didática sobre o uso do produto, que tinha como objetivo agradar médicos e dentistas, que poderiam recomendá-lo a seus pacientes. E deu certo. CEPACOL se tornou um dos antissépticos bucais mais utilizados dentro de hospitais nos Estados Unidos. Depois de conquistar uma forte presença no mercado americano, CEPACOL começou a ser exportado para outros países ao redor do mundo, como por exemplo, o Canadá, onde o produto foi lançado em 1988.


Em 1992, CEPACOL passou a fazer parte da linha de produtos dos laboratórios SmithKline Beecham no mercado americano. Pouco depois, CEPACOL iniciou o lançamento de diferentes produtos de higiene e saúde, incluindo pastilhas e spray para combater tosses, irritações e dores na garganta. Esta linha de produto se tornou um enorme sucesso no mercado americano e canadense. Em outubro de 2002 a J.B. Williams Company, então proprietária de CEPACOL, foi adquirida pela Combe Incorporated, que mais recentemente, no início de 2011, vendeu algumas de suas marcas no mercado americano, entre elas CEPACOL, para a Reckitt Benckiser. Recentemente a marca lançou CEPACOL SENSATIONS, sua nova linha de pastilhas para irritações na garganta.


No Brasil, CEPACOL foi lançado pouco depois de sua criação, em 1961, como um antisséptico bucal indicado para irritações na garganta. Em meados da década de 1970, a marca deu início à promoção do produto para médicos e dentistas, posicionando-o como antisséptico bucal eficaz. Foi somente em 1983 que a marca iniciou a promoção e comunicação direta ao consumidor final. E foi justamente nesse ano que nasceu o personagem “Bond Boca” como garoto propaganda da marca, protagonizando os primeiros filmes publicitários do produto. Nos anos seguintes o carismático personagem ajudou a elevar as vendas da marca e se tornou um ícone da publicidade brasileira.


Em 1995 o produto passou a ser comercializado em novas embalagens plásticas. A marca, então considerada sinônimo de higiene e saúde bucal, ganhou uma extensão de linha com o lançamento doFio Dental Cepacol. Em 2006 a marca inovou ao lançar novos sabores e embalagens de tamanhos diferenciados com uma identidade visual mais moderna e arrojada. Nos anos seguintes, mais novidades: CEPACOL CANELA POWER e COOL ICE (solução antisséptica bucal transparente, com sabor mais leve e refrescante, que deixa na boca uma sensação de limpeza, frescor e um hálito agradável), em 2007; e CEPACOL EXTREME (ajuda a combater os germes causadores das cáries, placa bacteriana e mau hálito, deixando a boca mais saudável) e CEPACOL TEEN, antisséptico bucal criado especialmente para meninas pré-adolescentes com embalagem estilizada e fórmula sem álcool, sem corante e com flúor, lançado em 2008.


Em 2011, a marca trouxe modernidade e inovação com o lançamento de sua nova linha de antissépticos bucais, CEPACOL PLUS, com fórmulas exclusivas sem álcool, nem corante, com flúor e com benefícios adicionais para atender as necessidades específicas do consumidor brasileiro. A nova linha oferecia quatro versões que, além de ajudar a combater os germes causadores de cáries, mau hálito e placa bacteriana, auxiliam na manutenção de uma boa higiene bucal: Whitening (ajuda a branquear os dentes), Sensitive (com eficácia comprovada para auxiliar no combate à sensibilidade dentária), Advanced (com exclusiva ação biflúor, que ajuda a remineralizar o esmalte dos dentes) e oRevitalizante (com fórmula exclusiva que auxilia na revitalização da saúde bucal).


O galã bom de boca
Herói e galã das campanhas publicitárias do Cepacol, o personagem Bond Boca foi criado em 1983 pelo publicitário Cláudio Sendin, da agência Caio Domingues & Associados. Como o personagem deixa claro, Cláudio o rascunhou em storyboards e layouts, tendo em mente Roger Moore, o ator britânico que na época personificava no cinema o agente secreto James Bond, mais conhecido como 007. Neste ponto o Bond Boca era um personagem pronto, já tinha o tradicional topete, a gravata borboleta, o elegante smoking, o cravo vermelho na lapela e um olhar extremamente sedutor.


Os traços de Bond Boca foram refinados pelo cartunista Spacca. O humorista Serginho Leite emprestava sua voz ao herói nas animações produzidas pela Briquet Filmes. Ele era o maior inimigo dos vilões da boca, como por exemplo, Zé Cariado, Bafo-Bafo e Gargantão. Nos comerciais, ele usava o produto para eliminar todos os germes e bactérias e deixar a boca limpa e refrescante.


Seu jeito de galã irresistível desfilou nas telinhas brasileiras nas décadas de 80 e 90. Depois de passar por algumas modificações, mais recentemente, em 2011, para marcar o lançamento da linha de antissépticos bucais Cepacol Plus, Bond Boca adquiriu um ar menos formal e mais atlético, deixando o smoking e a gravata borboleta dentro do armário, mas manteve o topete e o inconfundível queixo saliente. Além disso, pela primeira vez, o personagem foi “personificado”, aparecendo em “carne e osso” para o público. Para a personificação do ícone foram realizados exaustivos testes de elenco com mais de 50 atores de todo o país, além do trabalho de maquiagem, com técnicas usadas no cinema. Para tornar o Bond Boca mais real, ele também ganhou perfis nas principais redes sociais, como Facebook e Twitter.


A identidade visual
No Brasil a identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. A última ocorreu em 2005 quando o logotipo e o rótulo foram modernizados.


Já em outros países, a marca utiliza uma identidade visual completamente diferente, incluindo a grafia do nome: Cēpacol.


Os slogans 
Cepacol, o Bond Boca. 
O jeito inteligente de cuidar da sua boca. 
Boca Saudável, Hálito Puro. 
Contra os inimigos da boca.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1961 (Brasil)
● Criador: Richardson Merrell
● Sede mundial: Parsippany, New Jersey (Reckitt Benckiser)
● Proprietário da marca: Reckitt Benckiser LLC e Sanofi-Aventis (Brasil)
● Capital aberto: Não
● Presidente: Heraldo Marchezini (Sanofi Brasil)
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 20 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Higiene oral
● Principais produtos: Antisséptico bucal e pastilhas para garganta
● Concorrentes diretos: Listerine, Colgate Plax, Oral B, Scope e Vick
● Ícones: O personagem Bond Boca
● Slogan: Cepacol, o Bond Boca.
● Website: www.cepacol.com

A marca no mundo
A marca CEPACOL, que oferece além de uma linha completa de antissépticos bucais, em diversos tamanhos, sabores e funcionalidades, uma linha de pastilhas para aliviar tosses e sprays para dores de garganta, é comercializada em mais de 20 países ao redor do mundo.

Você sabia?
 No mercado americano a marca é de propriedade da Reckitt Benckiser, na Austrália é da Bayer e no Brasil pertence à Sanofi.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Google Glass poderá abrir a porta de garagens e ver status de geladeiras


O Google Glass impressionou muita gente com seu anúncio, mas, até agora, pouco se sabe sobre as maiores utilidades do dispositivo. A Google, entretanto, parece estar trabalhando bastante para lançar o aparelho no mercado já funcionando com vários outros dispositivos e ferramentas. Uma prova disso é a patente registrada pela empresa que detalha o possível controle de dispositivos domésticos através de reconhecimento visual.

Basicamente, o Google Glass poderia reconhecer as imagens de uma porta de garagem ou geladeira, por exemplo, e perguntar ao usuário o que ele deve fazer com isso. Para tal, seria necessário empregar aí tecnologias como Bluetooth e WiFi para permitir a comunicação entre os aparelhos. Com isso, você poderia abrir a porta da sua garagem apenas olhando para ela ou conferir informações da sua geladeira fazendo o mesmo.

Como se trata apenas de um registro de patente, não há garantidas de que a Google realmente vá usar esse sistema de reconhecimento de imagens por infravermelho (RFID) no Google Glass ou em qualquer outro produto da empresa. Ainda assim, os óculos inteligentes da companhia seriam os melhores companheiros para essa nova patente.

Fonte: tecmundo e Cesar JB Blog

sábado, 16 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os melhores musicais de "Os irmãos Cara-de-pau"

Após deixar a cadeia Jake (John Belushi) reencontra seu irmão Elwood (Dan Aykroyd) e juntos vão para o orfanato onde foram criados. Lá eles descobrem que o local será fechado se uma dívida de US$ 5 mil com a prefeitura não for paga. Como a freira (Kathleen Freeman) que dirige o orfanato não aceita de forma alguma dinheiro ganho desonestamente, Jake e Elwood decidem por retomar a The Blues Brothers Band, na intenção de realizar um grande show e arrecadar a quantia necessária para pagar a dívida.

Título Original: The Blues Brothers
Ano de produção: 1980









Fontes: You Tube e Adoro Cinema

Pesquisadores usam células da gengiva para criar dentes em laboratório


Uma equipe de cientistas da King’s College de Londres afirma que conseguiu criar dentes em laboratório com uma técnica que pode parecer inusitada: eles combinaram tecido epitelial da gengiva de seres humanos adultos com células mesenquimais de ratos. Nos humanos, as células mesenquimais funcionam como as células tronco – e podem dar origem a diversos tecidos, como músculos, ossos e cartilagens.
De acordo com os pesquisadores, as células mesenquimais foram cultivadas para instruir as células epiteliais a “construírem” um dente. Depois disso, a combinação de células foi implantada na boca dos ratos, onde cresciam dentes híbridos de humano e rato (!).
Outros estudos já demonstraram que pequenos pedaços do tipo certo de células transportadas para a mandíbula podem desenvolver dentes funcionais. Os cientistas agora buscam uma fonte acessível de células mesenquimais humanas para que a técnica possa ser usada em clínicas, segundo Paul Sharpe, o professor que liderou a pesquisa.
“O próximo grande desafio é identificar uma forma de cultivar células mesenquimais humanas para serem indutoras de dentes, já que por enquanto só conseguimos fazer isso com células mesenquimais embrionárias”, afirmou Sharpe em entrevista ao site da BBC.
A pesquisa foi publicada no Journal of Dental Research.
Via Neatorama
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/supernovas/2013/03/12/estudo-combina-celulas-de-seres-humanos-e-de-ratos-para-fazer-crescer-dentes/

Depois de meditação, conservadores ficam mais liberais


Pesquisa revela que visão política pode ser influenciada pela espiritualidade

por Redação Galileu

Editora Globo
Crédito: Shutterstock
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Toronto, nossas preferências políticas estão conectadas com nossa espiritualidade. Segundo descobertas do departamento de psicologia, pessoas de direita tendem a seguir uma religião, enquanto as de esquerda, apesar de muitas vezes serem espiritualizadas, seguem religiões com menos frequência. Ela também aponta que, após uma sessão de meditação, quem tende ao lado da direita pode ter opiniões mais liberais.
Para chegar a essas conclusões, pesquisadores dividiram o estudo em três partes. Na primeira, perguntaram a cerca de 500 americanos sobre suas crenças políticas e religiosas. Na segunda etapa, o mesmo tipo de pesquisa foi feito com 700 pessoas, mas, dessa vez, incluindo cidadãos canadenses. Com estes dados, eles confirmaram que pessoas mais religiosas eram, na maior parte das vezes, mais conservadoras.
Na terceira parte do estudo, mais de 300 americanos foram recrutados e divididos em dois grupos. O primeiro precisou fazer um exercício de meditação, o segundo não. Ambos os grupos precisaram responder questões sobre suas orientações políticas e questões espirituais.
Após passar pela meditação, pessoas que se caracterizavam como mais conservadoras passaram a exibir simpatia por ideias liberais (como penas criminais mais leves) e, muitas vezes, preferência por candidatos de esquerda. Para os cientistas, isso acontece porque experiências espirituais, como a meditação, faz com que as pessoas sintam uma conexão maior com os outros, como se fizéssemos parte do mesmo sistema - e isso combina com as ideias liberais. Eles dizem acreditar que tanto a esquerda quanto a direita são necessárias, mas afirmam que o estudo pode levar a maneiras de aliviar tensões políticas e chegar a consensos mais facilmente.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI333200-17770,00-DEPOIS+DE+MEDITACAO+CONSERVADORES+FICAM+MAIS+LIBERAIS.html

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