quarta-feira, 10 de abril de 2013

Afinal, como funciona o mercado de gibis nos EUA?

Reproduzo aqui matéria veiculada no site Judão - Livros e HQ. Curtam!


De tempos em tempos surgem notícias aqui no JUDÃO falando sobre o mercado de histórias em quadrinhos nos EUA. Basicamente, são informações sobre quem vendeu mais, quem vendeu menos, quem lucrou, quem está perto de ser cancelado… Ou seja, fatos importantes, que podem levar a novos direcionamentos para os nossos heróis favoritos no (ainda) importante mercado estadunidense.
Fatos que, com toda a certeza, serão sentidos depois pelos leitores de editoras como DC, Marvel eImage no Brasil
Só que há uma coisa que, talvez, você não saiba. O mercado de gibis lá na Terra do Tio Sam é COMPLETAMENTE diferente do nosso. Praticamente não existe venda nas bancas. São as comic shops que ditam o sucesso (e o fracasso) de qualquer coisa por lá.
Um pouco de história
Nem sempre foi assim, claro. A venda de gibis nos Estados Unidos já foi, um dia, tal qual como é até hoje aqui no Brasil. A distribuição era feita para as bancas, que funcionavam como intermediários. Sim, o jornaleiro da sua esquina é apenas um intermediário. Ele não compra nada. As editoras cedem revistas e jornais para ele, que fica responsável pela venda. Caso hajam compradores, ele ganha uma porcentagem. O que ficar — chamado encalhe — é retirado pela distribuidora e devolvido com a editora.
Se a tiragem for muito maior que a demanda, é quase certo que esse encalhe se tornará prejuízo para o editor. Por isso, trata-se de um formato de negócio bem complicado.
Acontece que tudo isso começou a mudar nos EUA durante os anos 70. As duas décadas anteriores tinham visto um boom dos quadrinhos, mas as vendas em banca começaram a diminuir no começo dos anos 70. Na mesma época, começaram a surgir lojas especializadas na venda de revistas em quadrinhos. Eram os comic shops.
Phil Seuling, que era dono de comic shop e organizador de convenções, foi o primeiro a perceber que era mais interessante comprar diretamente das editoras. Afinal, ele tinha um controle da demanda dos clientes. Assim, ele poderia pedir as quantidades exatas de cada revistas e aumentar a margem de lucro (pois não havia a figura do “distribuidor”). Por outro lado, o cara teria que se organizar: no caso de comprar mais do que o necessário, os gibis ficariam encalhados na loja dele, o que poderia representar um prejuízo.
Assim surgia o chamado “mercado direto”. Na época, o “direto” significava que não haveriam mais as distribuidoras, um conceito que acabou se perdendo — afinal, elas ainda são necessárias.
Uma antiga comic shop
Com o tempo, as vendas no mercado direto foram crescendo. Só que foi apenas no começo dos anos 80 que a Marvel finalmente viu o real potencial desse mercado. Foi a partir daí que a Casa das Ideias passou a lançar revistas diretamente para as comic shops e que não sairiam mais nas bancas.
A jogada se provou um sucesso. Tudo porque os quadrinhos não precisavam mais disputar espaço com outras publicações. Eles tinham uma loja só para eles, que poderia ser preenchida com um número cada vez maior de gibis. E apesar da editora ter uma margem menor em cada venda, não existia o risco da editora morrer com um monte de revistas na mão — o que permitia apostar em personagens e séries feitas para vender menos, como as graphic novels adultas. Sandman e o selo adulto Vertigo são filhos diretos dessa mudança.
Não demorou para inúmeros distribuidoras surgirem nos EUA, se especializando em receber as solicitações das lojas (que informavam quais títulos queria vender) para as editoras (que enviavam por meio da distribuidora as publicações). Não demorou muito para as vendas em banca morrerem e acontecer um verdadeiro boom de comic shops.
Nos anos 90 sobraram apenas três distribuidoras: Diamond, Capital City e a Heroes World. A última foi comprada pela Marvel em 1994, já que a editora acreditava que ter uma distribuidora própria poderia ajudar nas vendas e nos lucros. Não deu muito certo. Na segunda metade da década, tantos as grandes quanto as menores editoras assinaram contrato de exclusividade com a Diamond, que passou a ser a única a operar no mercado direto.
Como funciona o mercado direto hoje
Uma capa da revista Previews
Depois desse processo, o mercado direto de HQs começou a operar em um formato bem consolidado. As editoras (incluindo DC, Marvel e Image) informam para a Diamond quais revistas vão vender em cada mês, os títulos, sinopses e alguns previews (ou seja, revelam algumas páginas das publicações). Essas informações são divulgadas em grandes listas cerca de três meses antes da distribuição, além de serem veiculadas em uma revista da Diamond chamada simplesmente de Previews, que é lida pelos donos das comic shops.
Normalmente, são essas solicitações que acabam virando notícia aqui no JUDÃO. É que elas podem revelar mudanças na equipe criativa, capas bombásticas, sinopses misteriosas ou até o cancelamento do título.
A partir da revista Previews, os donos das comic shops selecionam quais revistas querem — e a quantidade que esperam vender. Dessa forma, são os lojistas que efetivamente COMPRAM as publicações, esperando vendê-las para os leitores.
Nesse sentido, quem dita o sucesso ou fracasso de uma publicação são os comic shops. Se eles não apostam em um gibi, o gibi tem poucas solicitações — e, depois, poucos exemplares à venda. Se os números não sobem, provavelmente a publicação será cancelada. Muitas vezes pode ser até uma história interessante, que teria público. Mas esse público nem fica sabendo…
É claro que existem inúmeras nuances nisso tudo. As editoras tentam desesperadamente impulsionar as vendas no período das solicitações, principalmente por meio de notícias, entrevistas e comunicados para a imprensa. Os previews propriamente ditos também ajudam bastante nisso.
Claro, três meses de antecedência é um tempo muito longo, no qual muita coisa pode acontecer. Por isso existem as chamadas “re-solicitations”, período mais próximo da publicação no qual o lojista pode pedir mais exemplares das revistas. Isso acontece muito, por exemplo, quando há uma publicação bombástica recente, que infla as vendas das revistas relacionadas que virão a seguir.
Há ainda outras “manhas” das editoras. Em casos bem específicos, Marvel e DC (que tem mais bala na agulha) oferecem a oportunidade das comic shops devolverem um potencial encalhe. Tal jogada acontece bastante em grandes crossovers. Sem o risco de perder dinheiro, os lojistas encomendam mais exemplares e a editora tem certeza que todos os leitores vão encontrar o título à venda.
E sim, muitas vezes é difícil encontrar os gibis mais populares. Tudo porque os donos das comic shops são muito conservadores nas solicitações e porque eles, claro, criaram outras formas de potencializar as vendas. Além de estimular o boca-a-boca para emplacar os lançamentos, eles reservam as séries mais procuradas para os clientes que pedem. Dessa forma, tem muito gibi que está esgotado antes mesmo de chegar à loja.
A parceria entre editoras e comic shops não para por aí. Há toda uma agenda de eventos anuais entre eles, apresentando os futuros planos das editoras — na San Diego Comic Con, por exemplo, há painéis exclusivos para revendedores pela manhã. Também existem eventos especiais. Avengers vs. X-Men, por exemplo, contou com festas nas principais comic shops dos EUA, que abriram na noite da véspera do lançamento oficial do crossover apenas para adiantar as vendas.
Uma típica comic shop atual
New comic book day
Outra sacada importante do mercado direto é a consolidação do “new comic book day”. Na realidade, a Diamond distribui os gibis na terça-feira para serem comercializados no dia seguinte, transformando a quarta no dia para comprar HQs. Isso dita o andamento de todo o mercado e dos leitores, que criam uma rotina baseada nesse dia. Produções como Big Bang Theory mostrando isso com bastante clareza.
E, cara, é realmente necessário ir até a comic shop na quarta-feira. Por conta do conservadorismo das lojas e das reservas prévias, fica difícil encontrar as revistas mais procuradas no PRÓPRIO new comic book day. Ano passado, quando visitei a famosa comic shops Meltdown (que fica em Los Angeles), passei por isso: era quarta-feira, mas os principais lançamentos da semana já tinha esgotado. Foi frustrante.
Para os mais perdidos (que descobriram que precisavam daquele gibi depois do amigo comentar ou depois de ver algo na internet), há uma segunda chance. Quando um gibi esgota nas comic shops e ainda há demanda por meio de pedidos e reservas, os revendedores pedem novas tiragens para as editoras, que aproveitam a oportunidade para agregar outras capas variantes. Assim, os atrasados garantem um exemplar, enquanto os mais fanáticos compram novamente só por causa da nova capa.
Sucesso ou fracasso
Com tanto controle, as editoras sabem previamente se um título vai virar ou se está indo para o buraco. Dessa forma, ajustes podem ser feitos no meio do caminho, incluindo mudanças na HQ, uma maior divulgação nas comic shops ou com novas notícias na internet. Nesses tempos de Twitter e Facebook, vale até um comentário dos quadrinistas envolvidos. Dan Slott, atual roteirista do Homem-Aranha, já tuitou diversas vezes que “haviam poucas solicitações” de uma edição específica.
Logo quando o mês acaba, a Diamond divulga o ranking dos mais vendidos e das editoras. Não são abertos números, mas sim índices. Dessa forma, dá pra saber, por exemplo, que Guardians of the Galaxy #1 foi o mais vendido de março e que a Marvel dominou o mês.
Além disso, a Diamond separa os resultados de duas formas. Na primeira sabemos quem vendeu o maior número de exemplares, enquanto o outro o ranking é por dólares. Isso acontece porque algumas revistas mensais custam US$ 2,99, enquanto outras são US$ 3,99, levando a resultados diferentes. Há também edições mais caras (Amazing Spider-Man #700 custou US$ 7,99), encadernados e graphic novels (que têm preços diferenciados).
A Diamond também distribui action figures e colecionáveis criados pelas editoras e outras empresas relacionadas. É por aí que os bonecos da DC Direct vão para as comic shops, por exemplo. Também há um ranking específico para isso.
Apesar da distribuidora não revelar números absolutos, é possível estimá-los a partir do índice que é divulgado. O ComiChron faz um ótimo trabalho desse sentido. Por isso, dá pra saber que a mesma Guardians of the Galaxy #1 vendeu mais de 211 mil exemplares apenas em março.
E, quando se fala “vendeu”, lembre-se: para as comic shops. Se encalhar algo na loja, não é mais uma preocupação da editora ou da distribuidora. Por isso as vezes surgem informações de quem uma revista teve mais de 100 mil exemplares vendidos, mas que são encontrados com facilidade nas lojas…
E as bancas?
Basicamente, a venda de quadrinhos nas bancas morreu nos Estados Unidos.
Uma banca cheia de gibis. Só que isso é de 1975...
Há, claro, alguns exemplares ou publicações que aparecem nelas. Podem ser edições especiais, ou ainda gibis direcionadas a um público mais infantil (que não vai tanto nas comic shops). Porém, o grosso disso tudo fica restrito ao mercado direto. O que é, por um lado, é bem ruim.
As bancas possuem um público muito mais amplo. A pessoa poderia ir lá comprar o USA Today, aTime, o que for, e ver uma publicação do Batman, gostar da capa e levar pra casa. No formato de hoje, fica difícil trazer esse cara que, por impulso, compraria um gibi e poderia se tornar um novo leitor.
As comic shops acabam sendo dominadas por um público muito específico. Claro, o balconista pode sugerir uma revista nova, um personagem novo. Só que isso acontecerá para o mesmo cara de sempre. Fica difícil ter a compra por impulso por parte de um novo leitor em potencial.
Isso acaba estimulando as grandes sagas, mortes e tudo mais que vemos atualmente. Vingadores vs. X-Men, por exemplo, atrai uma atenção nova, já que são duas franquias de sucesso juntas. É algo que pode fazer um não-leitor sair de casa, ir até uma loja (que nem sempre é perto) para comprar uma revista. A morte de alguém importante também funciona da mesma forma.
Esse foi um dos motivos do reboot da DC em 2011. A editora queria pegar esse cara que não vai até as comic shops nas quartas-feiras e mostrar pra ele que, a partir daquele momento, existia um fato novo, uma janela que o permitiria finalmente ler Superman, Batman, Mulher-Maravilha e por aí vai. Era o momento ideal para começar uma nova rotina.
Isso tudo tem surtido efeito. Depois de alguns anos de marasmo, o mercado de quadrinhos está crescendo. Só para ficar no exemplo de março, o ComicChron informa que as vendas foram 20% melhores que há um ano, 29% maiores que há dez anos e 1% maiores que há 15, quando as editoras estavam em um grande crescimento. Nos três primeiros meses de 2013, foram vendidos 17% mais gibis que no mesmo período do ano passado.
Os números consideram apenas as revistas mensais. Nos encadernados, o crescimento é ainda maior.
Comic shops assim são poucas, mesmo nos EUA
Ainda assim, as editoras estão buscando novas alternativas. A DC, por exemplo, lançou a linhaEarth One, com encadernados que possuem as livrarias como principal foco. Não deixa de ser uma oportunidade de conquistar um público que nunca pensou em ler HQs.
Venda digital
Outro caminho que está surgindo é a internet. Nos últimos anos cresceu bastante a venda de gibis digitais para tablets, smartphones e e-readers. O ComiXology se consolidou como a principal força desse mercado. Além de ter o próprio aplicativo (que traz as principais editoras), a empresa fornece tecnologia para Marvel, DC e Image, que possuem aplicativos e sites próprios para venda.
Se por um lado os leitores sentem falta do físico, as editoras só têm elogios. Sem o custo da impressão e da distribuição, as margens de lucro são maiores. Também não existe a limitação da tiragem, é possível vender uma revista para todo o mundo no dia do lançamento e facilita na venda de edições antigas, já que basta que elas sejam digitalizadas.
Hoje, as edições digitais saem no mesmo dia que as revistas físicas são lançadas. Apesar disso tudo, não dá para acreditar, ainda, no fim da venda física, mas sim numa consolidação do digital.
Até porque é bom lembrar: as editoras PRECISAM das comic shops e seus funcionários. São principalmente eles que convencem os leitores a apostarem em novas publicações e/ou heróis.
E no Brasil?
Por aqui ainda vivemos no bom e velho tempo da banca. O que não é ruim.
Existem algumas comic shops, mas elas são insuficientes para sustentar todo um mercado editorial — que também é pequeno, aliás. As bancas, por outro lado, estão em cada esquina, além de facilitar a atração de novos leitores.
Em todas estas décadas, o Brasil se adaptou da forma que deu. Se não há espaço para dezenas de gibis mensais em bancas e comic shops, as editoras criaram as chamadas “revistas mix”, que mesclam em apenas um título várias publicações estadunidenses. Isso torna possível emplacar HQs que, apesar de boas, não teriam sucesso sozinhas.
Recentemente a Panini até que tentou apostar na criação do mercado direto. Foram lançados quatro gibis exclusivos de Os Novos 52 (o reboot da DC) para as comic shops. Apesar do sucesso das publicações de banca, as do mercado direto não tiveram sucesso e foram canceladas.
Bom, ao menos as seguidas tentativas de impulsionar o mercado direto nos EUA também surtiram efeito no Brasil. Para você ter uma ideia, a DC tem hoje NOVE revistas mensais por aqui, fora os especiais. É algo inédito na história da editora.
E é assim que se vende gibi nos EUA — e no Brasil. ;)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sentimento em palavras



"Quero falar sobre minhas coisas, quero ligar para ele. É terrível, mas não tem jeito." (Bruno Mazzeo, humorista, sobre a falta que sente de seu pai, Chico Anysio)

YouTube passa a exibir vídeos para quem tem internet muito lenta



O YouTube deu um jeito de facilitar a visualização de seus vídeos por quem não dispõe de internet rápida: incluiu a resolução 144p, de baixíssima qualidade, porém bastante leve. Até então a menor resolução disponível era 240p. A novidade foi percebida por internautas e reportada nesta segunda-feira, 8, pelo 9to5. 
 Ainda não se sabe quando o novo formato estará liberado para todo o acervo porque o processo de codificação pode demorar.  A estratégia do YouTube é buscar mais popularidade em mercados emergentes, onde as conexões geralmente não são boas o suficiente para quem deseja gastar algumas horas navegando no site.

Fonte: Olhar Digital

APLICATIVOS PARA REALIZAR CHAMADAS GRATUITAS


Existem inúmeros aplicativos que permitem que você faça ligações gratuitas, através de uma conexão à Internet, seja ela Wi-Fi ou 3G. Os aplicativos de VoIP mais populares e abrangentes em termos de sistemas operacionais. Ou seja, se você utiliza iOS poderá falar com seu amigo que utiliza Android, por exemplo. Basta estar conectado à Internet.

O mais popular entre os três listados ainda é o Skype. Por outro lado, o Viber vem tomando cada vez mais espaço, devido a sua praticidade e eficiência. Já o Facebook recentemente lançou o serviço de efetuar chamadas para qualquer contato online. Confira as principais características de cada um deles.
1. Viber
O que faz? É um dos aplicativos mais simples, basta instalar para que ele verifique seus contatos e já conecte com quem também for usuário. Seu ID de usuário é o seu número de telefone.
Através dele é possível: Realizar chamadas gratuítas; Enviar mensagens de texto e imagens.
Valor: Grátis.
Sistemas Operacionais: Android, Bada, Blackberry, iOS, Symbian, Windows Phone.
2. Skype
O que faz? Através do clássico e pioneiro em VoIP, é possível realizar chamadas com vídeo e enviar mensagens de chat através de uma conexão wifi ou 3g, de Skype para Skype.
Valor: Grátis.
Sistemas Operacionais: Android, iOS e Windows Phone.

3. Facebook Messenger
O que faz? Recentemente o Facebook liberou o recurso de efetuar chamadas de voz através do seu sistema de mensagens.
Valor: Grátis.
Sistemas Operacionais: Android e iOS.

Fonte: Tech Tudo / Cesar JB Blog

domingo, 7 de abril de 2013

Raio laser pode ser arma contra o vício em cocaína


Agência americana realizou experimentos bem sucedidos em ratos de laboratório – até o final de 2013 método será testado em cobaias humanas

por Redação Galileu
Editora Globo
Apesar de ainda faltarem muitos testes para alguém cravar que realmente funciona, descoberta deixou pesquisadores otimistas //Crédito: ShutterStock
Combater o vício de uma droga química é um dos maiores desafios da sociedade moderna. São muitos os meandros do labirinto sinistro do vício: fatores biológicos, sociais, psicológicos, emocionais. Mas pode ser outro fator, o cerebral, a chave para solucionar esse problema. Pelo menos em ratos, basta direcionar lasers para o lugar certo da cabeça deles e a vontade de usar cocaína some.
Viciados em cocaína costumam ter uma baixa atividade no córtex cingulado anterior, chamado de córtex pré límbico nos ratos. A ideia central da pesquisa realizada pelo National Institute on Drug Abuse, do governo dos EUA, é estimular essa região para ver se a necessidade de consumir a droga é combatida.
Cientistas treinaram um grupo de ratos para pressionar alavancas que disponibilizavam cocaína. Através de fibras óticas implantadas nos cérebros dos roedores, um laser de baixa intensidade era disparado em seus cérebros – e isso resultou em ratinhos que simplesmente não saíam em busca da droga. Sempre que os pesquisadores desativavam essa mesma região do cérebro em ratinhos não viciados, eles passavam a demonstrar interesse pela substância.
A chave do sucesso desse tratamento, se é que esse método pode ser chamado de tratamento, não é a luz, mas a estimulação energética. Dessa forma, quando chegar a hora do experimento ser conduzido em homens, a ideia é que imãs, e não fibras óticas, sejam colocadas na cabeça das pessoas.
Apesar de bem sucedido, os testes com laser só provaram uma coisa: quando eles são disparados, a vontade de usar cocaína vai embora. Mas ainda não se sabe por quanto tempo e nem se o vício é de fato eliminado. Até o final do ano o experimento será testado em humanos, fato que está sendo comemorado pelos cientistas - de acordo com o pesquisador que comandou os estudos, Antonello Bonci, normalmente se leva 15 anos entre descobrir algo e testar a descoberta em humanos.
Via Live Science 
Fonte: Revista Galileu

Pensamento do dia: Osho




“Quero que as pessoas conheçam a si mesmas,
  que não sigam as expectativas dos outros.
  E a maneira é indo para dentro.” (Osho)


FILOSOFIA HINDU: O QUE REPRESENTA?


Sila Tarot: O Hinduismo


O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas, senão a mais antiga do mundo – alguns dos seus manuscritos sagrados são de 1400 a 1500 A.C. Também é uma das religiões mais diversas e complexas, possuindo milhões de deuses (monoteísta). Os hindus possuem uma grande variedade de crenças básicas e contêm muitas seitas diferentes. Apesar de ser a terceira maior religião do mundo, o Hinduísmo existe primeiramente na Índia, Nepal e em menor escala em alguns países ao redor.

Os textos principais do Hinduísmo são: Veda (considerado o mais importante),
O conteúdo dos Vedas é composta em quatro volumes. Os primeiros registos em papel surgiram por volta do século 2 a. C, mas antes disso eram transmitidos oralmente.

Existem também os textos: Upanishadas, Mahabharata e o Ramayana. Todas essas escrituras contêm hinos, encantamentos, filosofias, rituais, poemas, e histórias nas quais os hindus baseiam suas crenças. Outros textos usados pelo Hinduísmo são os Brahmanas, Sutras e os Aranyakas. Os Upanishads são partes das escrituras sagradas hindus que tratam de filosofia e meditação, além de debates de cunho religioso.Os cultos às divindades são separados e distintos, como se fossem cultos monoteístas.


Sila Tarot: O Hinduismo



Apesar de o Hinduísmo ser conhecido como uma religião politeísta, com cerca de 330 milhões de deuses, também tem um "deus" que é supremo: Brahma. Acredita-se que Brahma seja uma entidade que habita em toda área da realidade e existência, por todo o universo. Acredita-se que Brahma seja um Deus impessoal que não pode ser conhecido e que ele existe em três formas separadas: Brahma—Criador; Vishnu—Preservador e Shiva –Destruidor.

Essas "facetas" do Brahma são também conhecidas através de muitas encarnações de cada uma. É extremamente difícil descrever a teologia hindu exactamente, já que praticamente todo sistema de teologia é influenciado de uma forma ou outra pelo Hinduísmo. Existem também como Deuses principais, além de Brahma, Vishnu (deus do sol) e Shiva (deus das tempestades). Os deuses com mais culto são Brahma, Vishnu, Shiva, Kali, Durga, Shakti, Ganesh (o deus-elefante), Rama, Parvati, Garuda, Sita, Uma, Nandi, Durga, Matsia e outros.


O hinduísmo é chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, expressão que quer dizer “a eterna dharma” – algo como “a eternal lei”.

Apesar de não possuir uma formulação teológica unificadora, o hinduísmo possui diversos elementos que dão unidade à seus dogmas e suas crenças. Um deles é justamente o respeito aos Vedas.


Os hindus não tem uma formula para suas orações. Em outras palavras, não existe uma“forma hindu de orar”. Mas todos fecham os olhos durante as orações, para que os sentidos fiquem voltados apenas para o seu mundo interior.


O símbolo do hinduísmo (equivalente à Estrela de Davi para os judeus e a cruz para os cristãos é o Om – forma escrita do principal mantra hindu. (O Om é a imagem no início do texto). Um dos princípios da religião hindu é a crença no carma (o princípio moral de causa e efeito), no atman (a natureza da alma), no dharma (deveres da pessoa perante a sociedade) e no samsara (reencarnação).






O Hinduísmo também tem uma visão diferente da humanidade. Porque Brahma é tudo, o Hinduísmo acredita que todos são divinos. Atman, ou cada ser, é um com Brahma. Toda realidade fora do Brahma é considerada uma simples ilusão. O objectivo espiritual de um hindu é tornar-se um com o Brahma, deixando então de existir em sua forma ilusória de "ser individual". Essa liberdade é conhecida como “moksha”.


Sila Tarot: O Hinduismo



Até o estado “moksha” ser alcançado, o hindu acredita que essa pessoa vai continuar reencarnando para que possa trabalhar em se tornar a auto-realização da verdade (a verdade de que apenas Brahma existe, nada mais). A forma em que cada pessoa reencarna é determinada pelo Carma, o qual é um princípio de causa e efeito governado pelo equilíbrio da natureza. O que uma pessoa fez no passado afecta e corresponde com o que acontece no futuro, incluindo o passado e o futuro de diferentes vidas.


Curiosidades:
Casamento Hindu:

Dependendo da região, os rituais do casamento na Índia, podem variar de acordo com cada lugar de um país. Mas, de uma maneira geral, inicia-se com um ritual chamado vagdanam, que significa entrega da palavra. Depois passa-se à invocação da felicidade, ou seja vivaha. Este é o mais importante dos rituais hindus. 

A religião hindu dá grande importância ao casamento, pois considera-se que a vida em família é o estado natural dos seres humanos, e onde temos mais chance de sermos felizes e realizar as nossas mais altas aspirações. Isso acontece porque, assim como os seres vivos dependem do ar para respirar, da mesma forma a sociedade depende das famílias para existir.

O ritual aqui descrito corresponde à forma como os casamentos são feitos dentro do hinduísmo. No entanto, há muitos rituais de casamento na Índia, que variam de acordo com a região, a cultura e os costumes de cada uma das etnias. 

O casamento hindu consiste numa série de rituais altamente simbólicos e profundos. Um desses grupos visa consagrar a união entre os noivos. Fazem parte deste grupo unir as mãos, colocar a grinalda de flores no amado, tocar o coração, entre outros. Outros rituais têm como objectivo invocar felicidade, paz, prosperidade e fertilidade para o matrimónio. Finalmente, como o casamento é um dos mais importantes rituais de passagem da nossa vida, fazem-se alguns rituais simbólicos para afastar influências negativas que possam assombrar a felicidade e a paz do casal. À noiva é reservado um tratamento muito especial, já que ela ocupa o lugar central na estrutura familiar.



Sila Tarot: O Hinduismo

 

O vivaha não é um contrato, mas a sacralização de uma união baseada no amor, no carinho, na confiança e no respeito. O casamento não é visto como a simples união de dois elementos. Existe uma força que está presente no casamento, que é o terceiro elemento da união. Essa força chama-se dharma, que significa em sânscrito "aquilo que mantém unido". O dharma é a força que sustenta a ordem natural das coisas, aquilo ao que nos mantemos essencialmente fiéis.

Sila Tarot: O HinduismoSila Tarot: O Hinduismo


 
Outro princípio básico do hinduísmo (embora não-obrigatório) é a peregrinação aos locais sagrados da religião, como a cidade de Varanasi e o rio Ganges. O rio Ganges (ou Ganga, para os hindus) nasce no Himalaia e possui 2.510 Km de extensão. É considerado sagrado para o hinduísmo e representa a deusa Ganga. Existem diversas cidades sagradas no hinduísmo, mas a principal é Varanasi (também conhecida como Benares), no Estado de Uttar Pradesh. Os hindus acreditam que Varanasi foi fundada por Shiva há mais de 5.000 anos.





Uma das características do hinduísmo é o culto à vacas. Acredita-se que ele seja tão antigo quanto os Vedas (algo em torno de 1.500 a. C.). As vacas são consideradas superiores aos brâmanes, a casta mais elevada do sistema indiano. Elas podem circular sem ser incomodadas pelas cidades, apesar de nem todos os indianos concordarem.
 
 



 
O nascimento, o casamento e a morte são eventos carregados de rituais. Os mortos são normalmente cremados em cerimônias públicas e suas cinzas lançadas no rio Ganges. O fogo tem um significado ritual muito forte. Os hindus acreditam que, durante a cremação, o deus do fogo purificará o cadáver e libertará sua alma.




 Rituais:

Nascimento

Quando nasce um bebê hindu, ele é ritualmente lavado e a palavra sagrada "OM" é escrita com mel em sua língua. Outro importante ritual é o de dar o nome ao bebê, ou namkaran.

Casamento

A cerimônia de casamento hindu pode durar até 12 dias, com festas, danças e rituais religiosos. O principal ritual acontece à noite. O casal anda em volta de um fogo sagrado e dá sete passos, cada um simbolizando um aspecto de sua vida a dois.

Morte

Os hindus tradicionalmente são cremados em uma pira aberta, acesa pelo filho mais velho do falecido. Os ossos são jogados na água, para purificá-los e libertar o espírito da pessoa.

Fonte: www.silatarot.com

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Em artigo, Valcke cobra COL e diz que Fifa não aceitará mais atrasos em obras

Getty Images
Em artigo no site da Fifa, Jerôme Valcke afirmou que a Fifa não irá tolerar mais atrasos na Copa 2014
Presente à inauguração da nova Arena Fonte Nova, ocorrida nesta sexta-feira em Salvador, em evento que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, não perdeu a chance de dar uma cutucada nos integrantes do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo 2014 . Em artigo publicado no site da entidade, Valcke advertiu que as próximas semanas serão decisivas para os preparativos da Copa das Confederações , que acontece em junho. E avisou: a Fifa não irá tolerar mais atrasos.
"Estaremos no ponto para a Copa das Confederações. mas nem todos os aspectos operacionais estarão a cem por cento. É impossível ter essa expectativa devido ao tempo de preparação reduzido - na maioria dos casos, de menos de dois meses, em vez dos seis meses programados, por causa das concessões que fizemos às cidades", escreveu Valcke, para em seguida, mostrar que não há mais espaço para atrasos.
"Quero reiterar que algo assim não poderá se repetir para a Copa do Mundo, com o que concordaram o Governo Federal, a FIFA e o COL. O prazo para a entrega dos estádios permanece o mesmo e se encerra em dezembro de 2013. Sobre isso, não faremos nenhuma concessão", disse o cartola da Fifa. "Organizar a Copa é um trabalho infinitamente mais complexo e mais exigente do que organizar a Copa das Confederações, que envolve apenas 25% do número total de jogos. Estamos aguardando mais de meio milhão de visitantes estrangeiros em 2014 e um total de mais de três milhões de espectadores reunidos nos 12 estádios. A escala e a magnitude da Copa do Mundo requerem um período de configuração operacional de pelo menos seis meses", completou o dirigente.
No período de preparação do Brasil para receber a Copa 2014, a relação de Valcke com os dirigentes brasileiros sempre foi conturbada. Há cerca de um ano, inconformado com os diversos atrasos nas obras de estádios e de infraestrutura, o secretário-geral da Fifa chegou a dizer que o Brasil precisava levar um "chute no traseiro". A declaração provocou imediata reação do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que chegou a dizer que não reuniria mais com Valcke por causa da declaração. O cartola francês botou panos quentes e se retratou.
Valcke, porém, comemorou a procura pelos ingressos para a Copa das Confederações. "A grande expectativa já transparece com a promissora venda de ingressos. Com dois terços dos bilhetes já vendidos, a edição de 2013 já bateu o recorde de qualquer outra Copa das Confederações da FIFA neste estágio dos preparativos. Tenho certeza de que os brasileiros oferecerão às seleções participantes e aos milhões de telespectadores um espetáculo inesquecível", disse o dirigente.
Fonte: esporte.ig.com.br

Lei obriga que crianças de 4 anos sejam matriculadas na pré-escola


O governo federal publicou no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira uma nova lei que obriga a disponibilização de vagas para todas as crianças de quatro anos na pré-escola. Já os pais ou responsáveis devem fazer a matrícula deles. O texto altera uma lei de 1996 que estabelecia a idade mínima obrigatória para o ingresso na escola como seis anos.

Segundo o MEC, a publicação adequa a lei a uma emenda constitucional de 2009 que já determinava "educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos 17 anos". A emenda também já dava às redes estaduais e municipais de educação um prazo até 2016 para se adequar e oferecer vagas para atender essa faixa etária.

A publicação no Diário Oficial aponta que "a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade".

O texto publicado hoje também divide a educação básica obrigatória em pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Ele garante ainda atendimento aos jovens em todas essas etapas "por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde".

Na pré-escola, os jovens deverão ser avaliados mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento, mas sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Também deve haver "controle de frequência exigindo a frequência mínima de 60% do total de horas".

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